vou me esforçar

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Tamaki vai andando até a loja que viu Mirio e Nejire pela última vez.

Eles já saíram de lá e foram tomar sorvete, mas como era em frente a loja Tamaki os achou com facilidade.

Tamaki- vejo que vcs já compraram a comida... Eu estou vendo 3 sacolas cheias de doces?

Mirio- pelo menos foi mais barato do que isso aí que vc tá levando, só pelo pacote da para ver que foi caro.

Tamaki suspira, ele ficou tão empolgado quando viu a loja de pedras naturais que foi para lá no impulso, e deixou sua carteira com pessoas sem auto controle.

Pelo menos eles compraram doces gostosos, então poderiam guardar e comer o resto outro dia.

Tamaki- Eri que tipo de doce você escolheu?

Ela pega uma caixinha e mostra para ele.

Eri- eu escolhi esses cupcakes, eles têm chantilly com as cores do arco-íris e também tem essas bolachas com recheio de sorvete, elas não são coloridas, mas parecem gostosas.

Tamaki- parecem deliciosos, você sabe escolher muito bem Eri.

Nejire- vc não vai elogiar a gente também?

Tamaki- não.

Os três ficaram conversando enquanto esperavam a Eri terminar o sorvete dela, e aquele foi o almoço deles.

Depois disso eles foram com as coisas que compraram até a casa do Aizawa já que ele levaria eles de carro, o hospital era um pouco longe para se ir a pé.
Ainda mais com várias compras e uma criança.

Em contrapartida, enquanto todos eles se divertiam fazendo compras s/n não teve uma manhã tão agradável assim.

Após acordar e desligar a vídeo chamada com Tamaki estava motivada a fazer algo para mudar seu estado atual.

Embora o medo da dor a consumisse, saber que existia alguém que a amava incondicionalmente fazia com que desejasse continuar lutando.

Se ela não se esforçasse para melhorar acabaria indo embora e não veria mais a pessoa que amava.

Ela não sabia qual seria o resultado de curar uma ferida tão grande, se é que podemos chamar aquilo de "ferida".

S/n sabia que Tamaki não se importava com sua aparência física e a amava do jeitinho que era, então ela não se preocupava com que ficassem cicatrizes em suas pernas.

Sua preocupação era única e exclusiva em se curar a ponto de conseguir andar.

Então ela começa seu dia se sentando em sua cama, e puxa de baixo de seu travesseiro a gravata que Tamaki esquecerá.

Ela usa a gravata em seu próprio pescoço para se lembrar dele e que ele voltaria.

Raramente usava outras individualidades, então não sabia muitos detalhes sobre elas e muito menos seus limites.

Enquanto ter várias individualidades era útil para todos os momentos, tinha um contra tempo.

Ela não tinha o corpo adaptado como o do portador original da individualidade copiada, sem saber exatamente como elas funcionavam ela poderia acabar morrendo.

Explorar suas habilidades até o limite era arriscado, mas como a quirk que usaria era de cura não deveria ter grandes complicações.

Por enquanto ela sabia que precisava colocar a parte machucada totalmente na água.

Antes de começar o processo de cura ela faz vários questionamentos e anota eles.

S/n- tá! primeiro vou começar dando ênfase no que eu já sei.
Preciso estar com a ferida totalmente embaixo da água e ativar a individualidade de cura, quanto mais leve o machucado mais rápido é a cura dele.
Quando eu usei ela na fonte termal não doeu nada para curar, então acho que a dor não está relacionada ao processo de cura.
Mas quando eu uso em feridas abertas como cortes ou aranhões arde então a culpa é exclusiva da água e não dá quirk.

Imagine Tamaki Amajiki × S/N Onde histórias criam vida. Descubra agora