Coffee for 3 (Bakugou, Todoroki × Reader)

Stuck

- Então... para conseguir a toalha é bem simples na realidade. Você só precisa me contar a verdade.

- Verdades não são absolutas e podem ser facilmente distorcidas... toalha, por favor.

- Que pena minha querida... Se seque ao natural.

- Você tá me irritando... Verdade sobre qual assunto?

- Kai Chisaki... 

- Um otário em minha sincera opinião.

- Você sabe o que quero saber.

- Vamos lá... — Sério isso? Ele virou investigador por acaso? Como ele descobriu o nome dele? Ele é só um aluno que deveria o conhecer por "Overhaul" — Eu o conheci quando ainda era um baby, nunca tive abertura para me aproximar, e como você pode imaginar, ele é praticamente outra cria de famílias que não são consideradas o pilar da justiça e do bem da sociedade, com certeza. Algo a mais? Toalha?

- Você realmente não sabia de nada sobre a treta com a menina Eri?

- Não. Decepcionante, não? Sirvo nem pra vilã nem para heroína.

- Sério?

- Sim... Toalha?

Depois de séculos ele finalmente entregou a toalha, ele olhava para o chão intrigado, como se estivesse pensando no que mais perguntar.   

- Acabou o questionário? 

- Não...

- Não???

- Eu vou sincero, rolou diversos boatos sobre você estar envolvida com Overhaul e bom... que estava transando com Bakugou ao mesmo tempo que tentava algo comigo...

- Que lindo, mais um dia lindo para se estar viva. Bom, pelo menos isso nunca chegou aos meus ouvidos, acho que iria estourar a cara da pessoa que estivesse repercutindo essas coisas. Pera... transando com Bakugou? É muito não ter o que fazer — Eu voltei para dentro do box, mas o observava por uma fresta e vi que ele ainda olhava para o chão, como se algo o incomodasse profundamente... será que... seria ciúmes? — Todoroki?

- É que... e com... Katsuki Bakugou... você realmente tem algo com ele? Quer dizer... ele vive no seu quarto...

- Tem um invasor no meu quarto e você me avisa nessa calma, como se fosse normal?

- Que?

- Exato. Que? — Eu entendi o que ele quis dizer mas bem... não queria falar sobre, mas ao tempo sentia certa necessidade de ser sincera com ele. — Primeiramente, eu nunca transei com ele, quem falou isso no mínimo foi alguém muito ruim... ou uma vaca peituda... mas ela certinha demais pra fazer isso...

- Como? Você está cochichando.

- Nada nada. Continuando, ele não vive no meu quarto e assim como certo alguém, eu não falo com ele faz tempo, provavelmente me ignorando por causa de boatos, como certo alguém. Feliz? Contente?

- É...

Eu espiei pelas frestas e ele continuava olhando para o chão e eu começava a me sentir incomodada com aquilo, não gosto de não entender o que está acontecendo ao certo.

- Posso perguntar o por quê?

- Do que exatamente?

- De você citar o nome dele... 

- É algo estranho para mim, não é como se eu fosse a pessoa que mais me importasse sobre mas... é como se eu estivesse preso.

- Preso em que?