Aquela manhã

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Acordei naquela manhã ainda sobre o peito de Erwin. Senti o peso dos seus braços circulando meu corpo e eu me sentia tão segura, tão aconchegada... me mexi devagar para observar seu rosto, e ele ainda dormia calmamente com a cabeça no travesseiro. Ele parecia um anjo, com as expressões são suaves e relaxadas. Ouvia sua respiração baixa e calma, e observava seus cabelos um pouco bagunçados. Ele era tão lindo dormindo quanto era acordado.

Fiquei observando-o, pensando na noite anterior, no quanto ele foi cavalheiro e compreensível comigo. Não tenho experiência com homens, mas sei que a maioria não é assim, não como ele. Não tinha porque não me entregar a ele, e eu queria muito me entregar pra ele. Não havia ninguém melhor do que ele, tinha certeza disso. Ele já estava ali, estava do meu lado, dormimos juntos, e eu queria que isso se repetisse por muitas e muitas noites.

...

Erwin P.O.V.

Dormia calmamente até ser acordado com beijos na bochecha e carinho nos meus cabelos. Abri os olhos lentamente e vi Angelle sorrindo para mim.

- Bom dia, comandante...

Estava decidido. Não me importava o que eu tivesse que fazer, estava decidido a ter aquela visão quando acordasse por todas as manhãs da minha vida.

- Bom dia, Doutora Zahara. – Respondi, com um sorriso. Ainda estava meio sonolento, mas logo despertei, quando ela trouxe seus lábios aos meus.

Retribui o beijo doce que seus lábios delicados me davam, e ela acariciava meu rosto com suas mãos pequenas. Tinha certeza de que se eu pudesse ter um pedaço do paraíso, esse momento seria esse pedaço. Apertei ainda mais meus braços ao redor do corpo dela, e isso pareceu incentivá-la de alguma maneira, porque depois disso, ela deitou em cima de mim com as pernas uma de cada lado do meu quadril, e me beijou ainda mais sedenta.

Sou homem, entendo os sinais. Sabia o que ela queria, e ela quis expressar isso com ações ao invés de palavras. A segurei pela cintura, e a beijei com ainda mais vontade, enquanto sentia seus seios sendo pressionados contra meu tórax. Agarrei uma das suas coxas que rodeava meu quadril com certa força, e ela gemeu baixinho na minha boca, pressionando levemente seu quadril contra o meu. Subi minha mão por baixo da camisola até chegar em sua bunda, apertando-a, e ela gemeu novamente. Beijei seu pescoço com vontade, apertando seu corpo contra o meu.

- Erwin...

Só de ouvir ela gemendo meu nome no meu ouvido era o suficiente pra me fazer ficar mais duro que pedra. Rapidamente inverti nossas posições, deitando-a na cama, e olhei para seu rosto, que estava vermelho de tesão e timidez.

- Quer fazer amor comigo agora, Angelle?

...

Zahara P.O.V.

Não tinha mais dúvidas.

- Quero, Erwin. Quero ser sua.

Seus olhos brilharam ao ouvir minha resposta, e ele abriu um sorriso ladino. Trouxe seus lábios de novo até os meus, e me pressionou contra a cama. Me sentia tão pequena abaixo dele, tão indefesa... mas também me sentia protegida. Agarrei seus cabelos e o abracei por cima dos ombros, e podia sentir seu membro duro no meio das minhas pernas, sendo impedido pela calça que ele ainda vestia. Gemia timidamente só com esse atrito, e meu corpo queimava de desejo. Ele beijou meu pescoço, chupando-o levemente, e depois saiu de cima de mim, puxando minha camisola pelos braços, e eu o ajudei a tirá-la, ficando apenas com a roupa íntima.

Ele me observou por um momento e sorriu, depois trouxe novamente seu corpo contra o meu, mas dessa vez, ele abocanhou meu seio direito, e eu gemi alto. Ele chupava devagar enquanto apertava meu seio esquerdo, eu meu corpo inteiro arrepiava quando ele passava a ponta da língua no meu mamilo. Puxei os seus fios loiros levemente enquanto ele dava atenção aos meus seios, e senti ele afastando um pouco seu corpo, dando espaço pros seus dedos tocarem meu intimo por cima da minha calcinha.

O preço de entregar o coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora