♦25♦

37 4 0
                                    

Data: 8/novembro/2038
Horário: 17:49

Cheguei a casa com o braço enfaixado, tirei o paletó de Connor e o coloquei em cima da cadeira. Eu levei Connor para a Cyberlife e depois fui para a delegacia. Jeffrey disse que eu poderia ir para casa, como eu estava assim, o meu próximo passo era ir falar com Elija, já que a nossa investigação não está avançando e está a começar a tornar-se perigosa, a investigação inicial era descobrir divergentes e tentar descobrir algo sobre a divergência mas agora, a investigação se tornou oficialmente «a caça dos invasores», todos pensam que esses androides podem ser perigosos para a sociedade mas confesso que eu, como cidadã não me senti ameaçada depois do discurso do divergente misterioso. Me deitei no sofá para poder descansar, Sumo me olhou e deitou-se no chão ao meu lado. Eu adormeci muito rápido mas alguém interrompeu o meu descanso batendo na porta. Me levantei e fui abrir a porta.

- Desculpa interromper o teu descanso. - Connor falou, o mesmo estava com uma nova roupa e tinha nas suas mãos um ramo de flores.

- É... Isto é para ti... - Connor falou me entregando as flores roxas.

Como ele sabe que a minha cor favorita é roxo? Eu me desviei e o deixei entrar, coloquei as flores em um jarro e coloquei água enquanto Connor se movia para o sofá.

- O seu... O teu braço está melhor? - Connor perguntou e eu coloquei o jarro no centro da mesa.

- Sim... - Falei olhando Connor passar a sua mão pelas costas de Sumo.

Segui até o meu quarto para buscar um hoodie, fui para a sala e o vesti me sentando ao lado de Connor, esperando que o mesmo falasse algo. Eu comecei a sentir o meu coração acelerar depois que eu relembrei a memória em que Connor colocou a mão dele na minha coxa e sobre o que aconteceu ontem, Connor virou a cabeça dele na minha direção me olhando. 

- O teu coração está acelerado, está tudo bem? - Connor perguntou e eu o olhei rindo.

- Sim... - falei e Connor riu.

- Estás nervosa? - Connor perguntou e eu sorri dizendo que não.

- A última vez que eu... Te vi assim foi quando eu coloquei a minha mão... Aqui... - Connor falou colocando a sua mão na minha coxa me deixando arrepiada.

Eu olhei para a sua mão que estava na minha coxa, Connor apertou o local e eu arfei me assustando com o seu movimento, desviei o meu olhar para os seus olhos e logo em seguida para o seu led para verificar se estava amarelo ou azul e estava amarelo.

- Connor? - O chamei vendo o mesmo aproximar o seu rosto do meu, eu me afastei um pouco para dar espaço entre os nossos rostos.

- Desculpa... - Connor falou se afastando de mim, eu olhei para o seu led e vi que ficou vermelho passando para o amarelo depois de alguns segundos.

- Eu acho... Melhor eu ir embora... - Connor falou se levantando indo rapidamente para a porta de entrada.

- Connor! - Chamei-o e o mesmo parou se virando para mim.

Eu me levantei indo até o mesmo enquanto eu olhava para o chão, me aproximei colocando as minhas mãos nos ombros de Connor e beijei a sua bochecha. Connor me olhou com um sorriso envergonhado, eu me despedi e o mesmo também. Eu fechei a porta e liguei a televisão para ver as notícias sobre os divergentes, as pessoas devem estar assustadas com toda esta situação mas eles só querem direitos iguais, eu não sei porque tinha raiva de androides, eles só querem ser livres sem serem pisonteados na rua por serem o que são. Me levantei e fui buscar as minhas coisas para ir para o clube. Vesti umas calças e calçei os meus all star, puxei o gorro do meu hoodie até os meus olhos e saí de casa. Entrei no carro e segui para o clube, entrei e segui rapidamente até ao traci loiro que eu vi na última vez, passei o cartão e o mesmo sorriu.

- Eu quero que me acompanhes por favor... - Falei indo até o quarto mais próximo.

- Não é preciso pedires princesa, eu já ia te levar para um quarto mesmo... - O androide falou e eu entrei para dentro de um quarto entrando logo em seguida o androide.

Detroit: Become Human | Um amor impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora