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  Um mês...

            Dois meses... 
     
                     Seis meses...
            
                            Um ano...
                           
                                   Dois anos...

Ele nunca voltou, mesmo sabendo que existisse essa possibilidade gostaria de o ver novamente na casa da árvore comendo doces e falando o quanto a vida vale a pena. Mas está não era uma alternativa plausível, pois ele estava em um lugar melhor. No qual o mesmo escolheu.
   As incontáveis lágrimas todas as noites nós primeiros meses foram devastadoras para mudança radical de minha personalidade, porquanto deixei de ser emotiva, talvez animada. Os dias de declínio foram a base para proceguir com o projeto de investigação.
     Novos casos foram aparecendo, cada um com sua personalidade e redundância. Jamais envolvendo-se com ninguém, jamais confiando em ninguém.Somente em mim mesma. Sem rastros, sem dúvidas apenas eu.
     Lawliet sempre será um ponto de interrogação em meu destino. Penso lembrando-me da última vez que o tive em meus braços, meu cabelo rosava parte do banco do ônibus no qual apoiavamos nossos corpos enquanto em um ato inconciente sabia que seria uma despedida.
      A noite estava repleta de estrelas, o luar estava comprometido cerca de 89% conforme minha vista na casa da árvore.Eram raros os momentos em que voltará naquele lugar, porém naquela noite senti a necessidade de mais uma vez descançar sobre o amontoado de coisas que ali estavam. Muitas coisas passaram nós últimos tempos, menos meu ânimo e as constantes conturbações com meus parentes. Embora eu tivesse  mudado no verão passado, as ligações de cobrança sobre cuidar de diversas responsabilidades ainda eram minhas.
      Algumas coisas continuavam as mesmas naquele ambiente pequeno, livros, partileiras e pensamentos peculiares. Recordo inclusive de certa vez ter conversado com meu antigo parceiro sobre o cubo mágico que o trouxe para minha realidade...Seus sinais, a linguagem de deuses da morte. Curiosidade ou desejo insano convenceram meu subconsciente em pesquisar sobre nos últimos dois anos. Afim de buscar uma explicação para algumas particularidades do caso que solucionei em minha antiga escola.
     Anastácia e sua cúmplice em julgamento judicial após as provas, contudo os fatos não se encaixaram em alguns aspectos.

  A música ouvida nos arquivos eram a prova disso, Anastácia não teria sedo responsável por uma camuflagem desta, muito menos teria conhecimento para tanto.

L.Lawliet  provavelmente saberia a resposta, ele diria :
Você deveria usar os neurônios, talvez olhar de um ponto de vista diferente. Ou pensar o inimaginável, com eu sempre faço e logo comeria algum doce._penso revirando os olhos ao imaginar a naturalidade que era o ver todos os dias, tenho consciência de que devo ser astuta e independente emocionalmente.Tenho feito isso nestes dois anos.

"Eu seria capaz de qualquer coisa para te ter de volta. "

Afirmo refletindo sobre algumas coisas a arrumar naquele lugar, precisava tirar o pó daquilo tudo....

Um estralo no teto da casa da árvore despertou meu interesse, algo cairá sobre a janela, um objeto mais especificamente um caderno. Meus olhos petrificados, sua capa era preta com alguns detalhes cinzas.
    A consequência de minhas mãos o tocarem já se era prevista, mas eu não poderia deixa-la passar. O toque não me revelou um Shinigame como esperado, mas o teletransporte para um lugar estranho.
   Minha cabeça estava coberta de dores, a reflexão bem longe de deduzir aonde raios eu estava. Apenas uma mochila sobre meu corpo ao lado de um banco vazio. Nela continha um mapa,algumas armas, o Death Note e por incrível que pareça um celular.

Você só pode estar de sacanagem comigo...
De todos as coisas que poderiam acontecer eu fui teletransportada para o meio do nada como em uma espécie de jogo de sobrevivência.

O celular toca o som de uma mensagem...

  
    "Eu seria capaz de qualquer coisa para te ter de volta. "

Nós veremos em breve para devolver-me o favor...

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   Estou no mundo do Death Note... Aquelas palavras foram como um choque, então se tudo estiver certo, posso rastrear o L.Lawliet novamente?
  
Mas eu estou pronta para olha-lo nos olhos e ser indiferente a tudo que senti nós últimos tempos?

  
  
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Aviso:

Estou ocupada ultimamente com os estudos e ainda tem o fato de que tenho que juntar os pontos do caso.Porém  peço que entendam que no desenrolar dos próximos capítulos explicarei como foi o processo destes dois anos da "Angel"  com flashbacks e assim será mais fácil de entender como ela solucionou o caso dos professores.
    A mudança de mundo para o Death Note foi necessária... Acho que consigurei um novo ângulo para o romance dos dois....
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Se fosse vocês que o l.lawliet  tivesse deixado no outro mundo, qual seria a reação de você ao encontrar novamente?

Indiferente, vingativa ou entenderia que foi a melhor decisão?

Em outro mundo estou (Lawliet)Onde histórias criam vida. Descubra agora