Capítulo 7

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   Angel

    As vezes eu queria entender o que de fato está passando em minha mente, meu corpo parece ter vontade própria, ele quer cair e não voltar, ficar no chão sem qualquer reação... É que dói, não sei o motivo mais dói.
    Cheguei por volta de uma da manhã em casa, estava sozinha pois meus pais ainda não teriam voltado de seu trabalho, as vezes eles faziam hora extra, sorte é minha, porquanto estou cansada demais para explicar a razão de não ter voltado mais cedo.
    No caminho sentei me sobre algumas rochas, pensei, pensei, mas não havia respostas sensatas a respeito do comportamento estranho do meu corpo, é como se ele recusasse a continuar.
    O sono é uma tarefa difícil quando se é uma pessoa que sofre com insônia, minhas olheiras já eram consideráveis visíveis, porcaria não me faltava mais nada.
   Diante de minha inquietude resolvi conferir os dados coletados da sala do diretor, levantei meu corpo a procura de meu computador, mas nada ali foi achado...somente então lembrei que deixei alguns de meus pertences na casa da árvore, ainda descalça por não gostar da sensação incomoda dos sapatos fui buscar, não sabia se encontraria o L naquele lugar, porém resolvi arriscar.
     Chegando lá, pude notar a presença de L sobre o pufe roxo analisando uma espécie de pastilha.

Angel:- Imaginei que não estaria aqui..

L:- Pensei termos combinado de fingirmos não nós conhecermos na escola, logo não iríamos juntos para casa.

Angel:-  Entendo, vim buscar meu computador preciso analisar ao dados do pen drive.

L:- Sobre isso, sua professora Anastácia falou me do assunto, ela está assustada com a catrastofe, porém relatou não ser a primeira vez de tal evento.

Angel:- Prossiga com o relatório?

L:- Ela alegou que a trinta anos aconteceu evento parecido, mas acobertado foi de modo que não deixaram rastros...

Angel:- Se não deixaram rastros e o caso foi acobertado, como ela sabe?

L:- Imaginei que perguntaria por isso, porém é fácil explicar, os dois professores assassinados foram seus irmãos mais velhos.

Angel:- Por essa razão ela tornou se um prodígio e  se submeteu a dar aulas no meu colégio?

L:- Possivelmente, mas acho ter mais coisas a serem investigadas, de qualquer jeito está levou me até sua casa e entregou parte das informações da época.

Angel:- Você não acha essa gentileza dela estranha, isto é, ela não conhece você.

L:- Digamos que o conceito de justiça dela equivale ao meu, confiando em mim, confessei a ela que sou um detetive, comum é claro, pois não me atreveria contar a verdade.

Angel:- Como pode o maior detetive do mundo ter sido burro ao ponto de estragar o disfarçe._ falo indignada.

L:- Não consegue ver, essa estratégia denunciara a mesma caso está seja uma suspeita ou mentirosa, é só uma questão de saber jogar._fala concentrado.

Angel:- Em outras palavras você colocará tudo a perder somente para seguir um mísero jogo idiota de gato e rato como fez com Kira?

L:- Caso não tenha ficado claro, devo explicar um pouco sobre mim, para resumir tenho duas regras...
* A primeira é que eu não cometo erros, a segunda é que se eu errar, volte a primeira._ diz com tranquilidade e naturalidade.

Angel:- Você é livre para fazer suas próprias escolhas, só não se mate com isso._ falo pegando o notebook na mesa e sentando sobre outra almofada fiquei séria observando os dados das escolas e seus respectivos funcionários, a maioria eram consideráveis experientes "ou seja velhos".

L:- Você reparou que todos os funcionários estão trabalhando lá a pelo menos trinta e cinco anos?

Angel:- Salvo a senhorita Anastácia, aparentemente todos poderiam ter motivos para assassinar os professores da escola, mas ela em especial já que é a excessão.

L:- Seu ponto de vista é interessante, mas é preciso de provas para acusa lá, não se esqueça que o resultado da perícia sai amanhã a noite, andei pesquisando.

Angel:- Conferir por conta própria os corpos seria vantajoso, pois teríamos certeza de a perícia ser correta.

L:- Está alegando que deseja invadir dados criminais de pessoas mortas a pelo menos oito dias?

Angel:- Os corpos ainda estão sendo investigados, logo estão no necrotério da cidade.

L:- Essa ideia é insana...

Angel:- Eu sou capaz, tenho um vasto conhecimento de anatomia e já assisti algumas analises pelo computador.

L:- A escolha é sua, caso queira amanhã iremos.

Angel:- Ótimo_ digo empolgada por sua concordância, sabia que depois daquele passo andariamos com o caso em um nível considerável.



Em outro mundo estou (Lawliet)Onde histórias criam vida. Descubra agora