Capítulo 16

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Angel

  Os olhos de Lawliet estavam concentrados em seus doces, enquanto podia ouvir o som constante do ônibus sobre a estrada, já era noite e viajamos por horas, porém não me cansava de admirar o gosto por doces do emo diabético ao meu lado.
   Quando mais nova as pessoas costumavam perguntar qual seria meu tipo de garoto, minha reação sempre era a mesma, corava e sorria sem graça, em seguida produzia alguma espécie de tentativa de som, mas nada explicava o que queria dizer, mas a verdade é que talvez eu não soubesse responder.
   Entretanto ouvi dizer que quando se ama alguém nada mais importa, tudo equivale a lembranças e momentos cultivados pela vida toda, talvez eu não tivesse a vida toda ao lado dele, mas aquilo significava tudo para mim, mesmo sendo incapaz de confessar o quanto o amo, como eu almejava olhar no fundo dos olhos daquele rapaz e dizer que o amava, que minha escolha era passar o resto dos meus dias ao seu lado, explicar que sem ele era um ser humano incompleto sem vida.
   Já soube o que era viver em um mundo paralelo ao dele, no entanto agora estavamos juntos e eu o queria, porém como explicar isso a alguém?
 
L:- Você está pensativa faz algum tempo, tem algo a dizer?

Angel:- Meu silêncio é o fardo de meus pecados...

L:-O que você considera como pecado?

Angel:- Hipoteticamente falando?

L:- Se assim prefere imaginar..

Angel:- Eu estou apaixonada por um rapaz da escola...

L:- Mas o orgulho que sente é maior do que o amor?

Angel:- Eu o amo, o problema é que tenho medo de sua rejeição.

L:- Você nunca vai saber, caso não tente, sugiro que respire fundo e seja sincera com ele.

Angel:- Caso eu não tenha outra chance, eu gostaria de fazer uma coisa antes de a coragem ir embora.

   Naquele momento o puxei para mim o beijando, segurei seus cabelos acariciando os mesmos, sua correspondência foi algo agradável de se dizer, não sabia dizer o quanto aquele contato era significativo para mim, além disso parecíamos feitos um para o outro, não querendo que aquele momento jamais acabasse.
    Ficamos a trocar carícias por mais algum tempo até perceber que nosso ônibus havia chegado, então com um pouco de vergonha o olhei nos olhos e o convidei para descermos.
   Vovô estava a nossa espera, como sempre muito elegante de roupas de arquiologo, trages que esses exibia com orgulho pelo fato de amar a profissão " principalmente a parte das viagens".
  
  Vovô:- Que saudade de você, vejo que cresceu._falava enquanto abraçava me e conforme ajudava com as malas, pois passaríamos quatro dias em sua residência.
  Apresentei Lawliet alegando ser um amigo, acompanhado dele chegamos alguns minutos depois a casa de de meu querido Vô, aquele lugar trazia lembranças boas, mesmo tendo um passado trágico.
   O quarto de hóspedes já estava arrumado então tomei um banho e resolvi descansar até meu vô chamarmos para o jantar,agora descansados deveríamos começar a operação detetive da casa ao lado.
  

  As paredes desbotadas, a grama por fazer, aquela casa estava bem diferente do que um dia foi, hoje às paredes não possuíam vida, tudo era nefasto e silencioso até mesmo os pássaros que antigamente viviam por andar no jardim ali deixaram

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  As paredes desbotadas, a grama por fazer, aquela casa estava bem diferente do que um dia foi, hoje às paredes não possuíam vida, tudo era nefasto e silencioso até mesmo os pássaros que antigamente viviam por andar no jardim ali deixaram.
   
L:-Sabe, estava pensando e acabei por pesquisar possíveis conexões com as vítimas e cheguei a conclusão que também exista mais de um assassino, como uma conduta de sucessão._disse enquanto procurava alguma maneira de entrar na casa.
 
Angel:- Se você relacionar as primeiras mortes interligados a trinta anos talvez esteja correto._ falei pegando um grampo que prendia meu cabelo fazendo a porta principal abrir facilmente,logo seguida dos olhares investigativos de L.

L:- Eu preciso perguntar aonde aprendeu esse truque?

Angel:- Fica para uma próxima...



  

 

Em outro mundo estou (Lawliet)Onde histórias criam vida. Descubra agora