Capítulo 4

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Angel

Os momentos com Lawliet parecem mágicos para mim, na realidade ainda não descobri a razão deste ter vindo para meu mundo nem o propósito, mas quero ajuda ló, a convivência com ele é considerável boa e interessante.
Quando o vi pela primeira vez no anime fiquei impressionada com seu modo de agir e até mesmo com a inteligência, diferente dos outros jovens esse era sensato, educado e entendia sobre qualquer assunto, isto é, menos o amor, parecia que de fato sua personalidade era incapaz de demonstrar afeto, fisionomia com emoções estritamente controlada.
Em todos esses dias sua preocupação era interligada somente em desvendar os mistérios do cubo, fato que chamou me atenção, pois na história do anime nunca soube de um final cujo L sairia vivo, ademais disso as controvérsias de um kirigame entregar esse objeto para o mesmo era suspeito, penso que tal feito mudou totalmente a história do Death note, o que restava perguntar era as consequências disso.
Houve momentos em que cogitei a hipótese de contar lhe a história sobre sua realidade, mostrar as músicas e artes relacionadas ao seu mundo, mas deixei tudo isso de lado, seja lá o que houve não quero ser responsável por mais problemas...
Era uma sexta feira, a rotina de minha pessoa foi a mesma de todos os dias, ajudei em casa, peguei alguns livros que deveria devolver a biblioteca da escola pois o cadastro teria vencido, a aula começaria no período da tarde, como faço parcialmente as aulas noturnas teria de apressar me pela mudança de cronograma.
A chegada da escola tudo monótono, adolescentes brigando, outros falando intrigas alheias, mas acima de tudo a mesma coisa chata e repugnante de sempre, as vezes questiono como meus colegas podem ter mentes primitivas ao ponto de serem ignorantes em sua formação mental, não julgo me superior a eles, porém sou uma pessoa racional e estes parecem um bando de animais donos da razão (patético) penso revirando os olhos, ao notar que o sinal tocará.
Minha escola não era uma escola comum, na realidade eu era bolsista por essa razão sempre dediquei ao máximo para as notas serem as melhores, afinal necessitava daquilo para garantir um futuro.
Segundo registros a posição de bolsista era bem rara naquela instituição, porquanto as provas eliminatórias possuia um nível de complexidade alto, lembro de quando recebi a notícia de ter passado, pulava de alegria e com um sorriso no rosto dei a notícia para meus pais, de fato a alegria acabou...

"Como vamos pagar por os livros e uniformes"...

Foi complexo na realidade, um processo longo e complicado mas consegui o apoio da escola quanto aos materiais e ao uniforme.
Hoje sou uma pessoa normal em uma escola gigante, penso enquanto encaro a escola e subo as escadas ainda ignorando meus colegas, pois nem amigos tenho mesmo...
Até aquele momento tudo parecia normal, contudo notei uma aglomerado de pessoas na porta da sala de aula, no qual teríamos aula de química no lugar, sendo portanto o laboratório principal, julguei estranho e apesar da incrível tentação de ignorar e seguir meu caminho resolvi ver o que de fato estava acontecendo.
A sala estava destruída e os professores, bom, como dizer isso sem parecer estranha, resumindo mortos...
Três químicos e um professor de física, reparei também que a polícia já havia chegado no local, trágico, aproximei mais um pouco e pude ouvir que um dos agentes fazia uma ligação alegando não haver registros de digitais e as câmeras estavam completamente danificadas, até o momento de ele perceber minha presença e desligar a ligação, fechar a cara, fechando o cenário do crime logo em seguida.

"Nossa, eu só estava dando uma olhada, seu mal educado..."

Sem digitais e sem câmeras, três assassinatos a sangue frio, eu seria muito estranha se falasse que queria resolver o mistério por trás dessas mortes, afinal teria eu um ótimo professor em casa, pensei sorrindo imediatamente ao lembrar de Lawliet...
Devido tamanho acontecimento as aulas foram canceladas e pude voltar mais cedo para casa.
A tarde já estava a escurecer, cheguei em casa joguei os livros perante a minha cama, ainda com o uniforme fui correndo até o esconderijo de Lawliet ou melhor dizendo nosso, haja visto meu histórico naquela casa da árvore.
Sem enrolação alguma fui direta ao ponto, ignorando completamente o fato de ele estar mechendo com o cubo e seu nível de concentração não ser eu naquele momento.
Angel:- Três assassinatos na minha escola, sem marcas de digitais, testemunhas ou câmeras...eu quero investigar e preciso de sua ajuda.

L:- Estou ocupado, desculpe mas não posso, por outro lado você é inteligente.... Sei que é capaz.

Angel:- Eu te levo na lanchonete da escola e compro os doces que quiser.

L:- Você acha que vou ser irresponsável o suficiente ao ponto de deixar alguém me subordinar com doces?

Angel:- Por favor_ falo fazendo cara de triste, enquanto ele parecia analisar a situação, possivelmente cogitando a hipótese de realmente entrar no caso ou não, mas no final de contas alguns minutos posteriores ele falou que ajudaria a mim.
Diante da felicidade e empolgação acabei por pular sobre o mesmo o abraçando, sem reação esse ficou em meio os meus testemunhos de primeira missão, isso seria de fato incrível.
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Um tempo mais tarde naquele mesmo dia...
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Estavamos na lanchonete próximo da escola empolgada para começar a procurar pistas como em programas da televisão, embora L já tivesse avisado o quanto era errado ser emotiva e a paciência ser uma virtude primordial.

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Meu sorvete era de chocolate uma das coisas favoritas a fazer....comer e deliciar me, enquanto L comia algo semelhante, porém de morango.

Em outro mundo estou (Lawliet)Onde histórias criam vida. Descubra agora