Capítulo 11

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Lawliet

Angel havia comunicado mais cedo que iria apresentar me a família dela em declínio de seus pais gostarem do Halloween e esses sempre comemorarem com doces, seus primos estariam no local, não podendo ela passar a noite aqui.
   Quando Angel chegou estava sentado analisando os últimos dados do caso, ainda concentrado em achar um culpado ergui a cabeça em sua direção, está estava diferente do habitual, podemos considerar que atraente, embora ainda prefira ela do seu modo habitual, parecia nervosa e apreensiva, por essa razão deixei essa me maquiar quem sabe assim melhoraria seu bom humor.
   Em meio os seus tons de gargalhadas, perguntava a mim mesmo o quanto essa extrapolava em minha aparência.

Angel:- Eu prometo que vou concertar_disse passando a mão em meu cabelo, fazendo me sentir um arrepio, conforme seus olhos encontraram os meus.

Lawliet:- Você parece estar se divertindo, então não há encômodo.

Angel:- Sabes que eres perfeito com essa calma e naturalidade?

Lawliet:- O conceito de perfeito é estremamente diversificado em diferentes culturas, mas caso a comparação deva se ao fato de..._ com os dedos na boca em tom dedutivo pensava nas principais comparações para sua pergunta.
      Angel aproximou se de mim com seus cabelos entrelaçando sobre a borba de minha camisa, o cheiro de seu perfume tomando conta da respiração trazendo uma sensação boa e estranha pois era um calor diferente.
   Seu rosto encontrou o meu, nossas bochechas ficaram juntas,essa conduziu nossos corpos a se abraçarem, seu corpo era tão pequeno  em vista do meu, apesar de ser magro.
   Essa sussurrou em meu ouvido palavras que deixaram uma interrogação em minha capacidade dedutiva...

Angel:- Esse meu modo insolente, faz me querer experimentar coisas que não devo, dentre elas a exploração dessa sua paciência.

L:- A julgar por sua proximidade e nosso contato, talvez você queira beijar me.

Angel:- Eu não me atreveria...a questão é que estar ao seu lado, esse contato, trás sensações peculiares para meu entendimento.

L:- Devo admitir que sua proximidade causa algo semelhante em mim._ essa aperta o abraço ainda mais forte e sorri um pouco baixo, apesar de não estar vendo seu rosto posso sentir que ela está vermelha.

Angel:- Nós devemos descer, já está escurecendo e você é oficialmente um zumbi com essa sua cara por meus feitos._ disse esta um pouco receosa por se tratar de apresentar alguém aos seus pais, durante este tempo ao lado dela, constatei uma coisa, Angel odeia apresentações ou qualquer coisa relacionada a exposição social.
   Segurei em suas mãos trêmulas, em ato de passar confiança a mesma, haja visto que certa vez assisti um documentário sobre contato humano e suas interações no convívio humanitário, dar as mãos diminuiria o risco dessa ficar ainda mais insegura.
  Angel:- Obrigada_ assenti com a cabeça e fomos em direção a sua casa, chegando no local observei que os pais dessa não estavam.

Angel:- Alice você viu meus pais?

Alice:- Acabaram de sair, mas acho que voltam logo, parece que você esqueceu o creme e a tia precisa para uma de suas coberturas.

Angel:- Entendo, bom esse é um amigo cujo apelido é L, e esses são Alice, Richard e Adam.

Todos:- É um prazer conhecer você L.

Alice:- Depois teremos de conversar sobre garotos._ fala baixo no ouvido de Angel porém nitidamente ao meu entender.

  Angel um pouco incomodada parece esfriar as mãos e puxar me para as escadarias de sua residência, alegando voltar logo para os demais.
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   Angel:- É véspera de Halloween, você é mestre em casos investigativos, o que o torna perito em análises de peças armativas ou seja o que acha de assustamos meus primos?

L:- Considerando a probabilidade disso dar errado, julgo não ser uma boa ideia.

Angel:- Uma história de terror os deixaria de cabelo em pé, um fato viável e seguro para sua análise.

L:- De fato, jovens tem a incrível tendência de assustar se por coisas banais.

Angel:- Está decidido, agora nos resta pensar em uma coisa primordial, comida, vamos para cozinha procurar algo.

L:- Tudo bem, arquitetamos o grau de terror das histórias mais tarde, não tenho total certeza sobre suas habilidades de contar histórias e caso eu participe dessa operação devo cuidar para que seja um sucesso.

Angel:- Pois saiba que eu sou uma ótima contadora de histórias e não me assusto com nada.

L:- Você morre de medo de sapo, andei investigando suas aulas de biologia e constatei esse conhecimento.

Angel:- Existe uma coisa chamada privacidade, pare de investigar sobre minha vida.

L:- Digamos que é um ótimo passa tempo...
     Revirando os olhos essa saiu em passos largos, resolvi a seguir e então descemos em um quarto escuro aonde essa pegou lanternas e outros objetos subindo de volta para cima.

L:- Devo me preocupar?

Angel:- Vamos fazer um jogo, para ver quem de nós é mais corajoso de aguentar a noite toda com histórias assombradas._ disse essa para os que na sala estavam procurando o que fazer.
Alice:- Ótima ideia...
Adam:- Concordo,mas já aviso que irei ganhar.
Richard:- Tem certeza que é uma boa ideia?

   Sentamos em uma roda perante a sala com a luz apagada, o bleu da noite iluminado o pouco que se podia ver.

Alice:- Quem vai começar?
Richard:- Eu vou...disse pegando a lanterna e colocando sobre o rosto.

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Richard narrando...

Uma menina na Escócia odiava tanto sua vida que resolveu se matar. Seu maior objetivo era que ninguém se lembrasse de sua existência. Pouco tempo depois, toda a sua família foi morta e tiveram seus membros dilacerados. Quando alguém escuta essa lenda, o fantasma da menina aparece na porta de seu quarto e começa a bater repetidamente. Quando você abre a porta, ela te mata por medo de que você conte alguém sobre sua existência... Bom, tarde demais, vocês já sabe sobre ela agora...

L:- Teoricamente você sabia antes mesmo de contar, estando vivo por sinal, neste caso você seria o primeiro a ser morto não possuindo tempo para reproduzir a nós.

Angel:- E sua história não dá medo_ disse segurando em meus braços na tentativa de acalmar se, como ela pode possuir medo de uma narrativa. com tantos pontos a serem questionados.

Alice:- Eu não sou muito boa em contar lendas, porém contarei um fato histórico verídico.

Vivos, porém enterrados: é mundialmente conhecida a lenda de pessoas que foram enterradas vivas e, embora muitos duvidem de sua veracidade, no século XIX, chegaram a ser compilados 219 casos reais. Naquela época, era um medo tão comum que as pessoas com dinheiro usavam caixões de segurança com campainha, para que o suposto morto pudesse avisar caso despertasse.

Angel:- Lembro que descobrimos isso ainda quando crianças, pois nosso vô costumava a contar que uma conhecida dele voltou do mundo dos mortos.

Alice:- Tenho saudade do vovó...

Angel:- E o modo como ele trabalhava em nossas mentes para que fossemos crianças com "nenhum trauma psicológico".

Richard:- Um louco que nos abandonou na primeira oportunidade de viajar o mundo.

Adam:- Chega de palhaçada, agora vocês iram saber o que é ter medo...

L:- A julgar por seu tom de voz eu não diria isso...

Angel:- Silêncio_cututou minha barriga para poder interromper minha análise....

Em outro mundo estou (Lawliet)Onde histórias criam vida. Descubra agora