A narrativa começa quando o detetive L. Lawliet resolve investigar os segredos de um estranho objeto deixado por a Kirigame Rem antes de sua partida, esse ao deparar se por um enigma indecifrável passa dias e noites acordado achando uma solução para...
Lawliet:- Pela última vez eu não vou usar essa roupa, sinto me incomodando e desconfortável._ falava ainda questionando a roupa que o tinha arrumado "para seu novo trabalho" de professor de química na escola.
Podemos dizer que não foi uma tarefa nada fácil, fazia uma semana desde o assassinato dos professores e digamos que chegamos a conclusão de que a melhor maneira de L ajudar me na investigação seria estando na convivência escolar. Passamos a noite construindo um currículo falso para o mesmo, de certa forma não era falso pois este realmente entendia do assunto, porém não tinha certificado, isto é, até nossos golpes quanto ao seu currículo, caso isso desse errado estaríamos com sérios problemas, no entanto devido a urgência da escola em substituir os professores e o boato de o cargo ser "amaldiçoado" L conseguiu facilmente a vaga, e eu bom, podemos dizer que sei o que a norma da escola exigiria normas e regras, incluindo uso formal de roupas social no período de aula. Por sorte em um baú em minha pequena casa da árvore existia algumas roupas sociais, como ternos e gravatas, com a ajuda e represálias de Lawliet lavamos as vestes e estendemos na parte de trás da casa. A sorte dele é que esse lugar é antigo, tendo o antigo dono feito como um depósito de acessórios e vestes armazenados em caixa, mas sorte mesmo é eu não ter tacado fogo em tudo quando cheguei a alguns anos. As aulas hoje começaram 18:30 da noite, já eram 17:15 e o L ainda não havia saído do meu quarto, era arriscado ter o mandado ir se trocar em minha casa, mas meus pais não estavam e o banheiro que esse costumava usar no antigo deposito no fundo do sítio estava em manutenção.
Angel:- Você tem três segundos para sair ou eu vou entrar, a escolha é sua.
L:- Não vejo necessidade de tanta formalidade, mas tudo bem, porém essa gravata eu não consigo colocar._fala saindo para minha frente com expressão séria enquanto ficava paralisada com a vista a minha frente.
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L:- Você já me analisa a alguns minutos, imagino que devo estar estranho?
Angel:- Eu nunca mais mato aula, para ficar na biblioteca_deixo escapar esse comentário inesperado sem consciência.
L:- O que?_ pergunta assustado.
Angel:- Nada não, é que você ficou bonito, e está muito bem...digo embaraçando ainda mais as palavras enquanto o encaro.
L:- Você me acha atraente?_ seus olhos com olheiras encaravam a mim com expressão de curiosidade, mas ao mesmo tempo tentando decifrar o que passava em meus pensamentos, não conseguindo controlar meu próprio corpo começei a corar de vergonha, gaguejar qualquer coisa, porém no final acabei por saindo correndo sem olhar para trás, primeiro porque estávamos atrasados, segundo por não ter a mínima capacidade de o encarar depois de semelhante pergunta. Sempre fui uma pessoa tímida quando trata se de relacionamentos com o sexo oposto, garotos e paqueras pareciam não encaixar em minha mente de forma benefíca, mesmo a pergunta de Lawliet sendo a mais simples e sem segundas intenções ainda não consegui conter a vergonha. _______________________________________
O frio da noite começava a fazer manifestação em meu sembrante que agora observava Lawliet entrando na escola, atraindo olhares curiosos e um tanto quanto persuasivo principalmente das garotas que pareciam babar por o mesmo, bando de oferecidas pensei por um instante, mas retomei por si que meu incomodo não era normal, portanto L seria um "estranho" na visão de todos para quanto a mim, afinal não seria normal o novo professor ser amigo da estranha antissocial da escola. _______________________________________
O som do sinal tocou, a primeira aula era de literatura, aquilo certamente seria divertido, todavia gostaria de presenciar L dando sua primeira aula. Sentada na última cadeira da sala olhando sobre a janela com pensamentos distantes dali, pensava sobre os assassinatos e alguma maneira de interligar o caso, pensei também em após a recesso da aula esperar por todos saírem e como L tinha as chaves da escola "privilégios de ser professor" invadimos a diretoria afim de caçar informações. Sem dúvidas esse seria uma plano interessante, principalmente pelo fato de eu conseguir manipular as câmeras ao meu favor. O Horário passou, sendo agora o período mais esperado, a aula de L que por acaso apresentou se a escola como professor Luiz, ainda contenho meu sorriso ao lembrar.... Devido a alguns contra tempos, no qual algumas garotas trancaram a porta do banheiro por fora atrasei para aula, sendo a última pessoa a chegar no laboratório, aquelas idiotas me pagam, quanta ignorância se ao menos elas tivessem um cérebro, acho que a única coisa que as motiva a respirar e o fato de encomorarem a mim, mas falaremos delas depois, por agora meu foco era nada mais nada menos que o olhar do professor Luiz (L) olhando para meu atraso como forma de deboche, esse com calma mostrou me um lugar próximo a mesa do professor, enquanto esse mandava um aluno direcionar a fórmula a lousa para que começassem os experimentos, justo naquele dia a matéria seria sobre leis ponderais e relações numéricas. "Aula chata" pensava enquanto suspirava olhando para janela, aquilo era intediante, haja visto que meu nível estava muito acima daquela matéria em relação a química, porém infelizmente meus colegas tinham sua capacidade mental ainda em formação" talvez nunca desenvolvessem"... Ao notar minha falta de interesse, L chamou minha atenção o que era uma novidade... L:- Senhorita posso saber o que de fato trás sua atenção para outros lugares?_ antes que pudesse responder a garota cujo nome era Ana falou em tonalidade alta entre risadas.
Ana:- Essa esquisitona vive assim mesmo professor, as vezes penso que ela é um ET ._ aliada das risadas e complementos com meus colegas.
Angel:- Sabe, estava realmente fora de si, pensando como pode ser aula de química se o laboratório mais parece uma piscina com a babá de você e suas amigas para o professor_ sem respostas porquanto a vergonha essas calaram se, geralmente não perderia meu tempo respondendo a indireta dessas garotas, mas desta vez elas mereceram, pois trancaram me no banheiro e se não fosse minha habilidade de escalar estaria lá até agora.
L:- Silêncio, peço que formem duplas para próxima aula, vocês teram uma pesquisa que acredito ser interessante para ambos._ enquanto olhava para o mesmo o amaldiçoando por essa maldita decisão de trabalho em dupla, permanecia em silêncio em meu lugar, lembrando que ninguém sentaria comigo como sempre, qual aluno importar se ia comigo?
