Ret 🐉
Deixei a Anna na pista e depois subi pro morro, o que me deixa mais sossegado é saber que em todo momento eu fui 100% purão com ela.
Acho que se eu prometesse a ela que eu iria tentar largar o que sinceramente não iria acontecer, só iria machucar ela cada vez mais.
Tô ligado que não é fácil ter um relacionamento com uma pessoa que é viciado, por isso que eu acho que ela tem que fazer essa escolha, quero que ela sendo livre pra escolher o que ela quiser, escolha ficar comigo.
Entendo o lado dela, se fosse eu também não saberia o que fazer nessa situação, é um bagulho novo pra ela e entendo a preocupação mas não vou mentir dizendo que vou mudar se eu sei que eu não vou.
Em nenhum momento tô escolhendo a droga invés dela e dos meus filhos, eles estão acima de tudo! Só tô dando o espaço e o tempo que a Anna precisa pra entender que eu não vou mudar e que isso não vai fazer eu me afastar dos meus filhos ou dela, tô ligado que eu tenho que pegar mais leve pra não rolar alguma coisa mais pesada mas ela quer que eu deixe 100% esse bagulho, mas eu sou dependente! Não é um ou dois anos nesse mundo não, é mais de quinze anos!
Estacionei a moto no beco da boca e avistei aquela mina do baile vindo até mim.
— Fiquei sabendo que vocês se deixaram, triste hein? -falou tirando o pirulito da boca e me olhando maliciosa
Ret: Tu quer ficar careca mesmo né porra? -gritei e puxei ela pelos cabelos
Mandei qual papo pra tu? -segurei o rosto dela
Mandei tu ficar quietinha no teu canto, sem infernizar a minha vida e a vida da minha mulher.— Ué, vai dizer que não lembra da noite passada? -joguei ela na parede
Ret: Que noite passada, tá ficando louca? Tá me tirando é comédia. -apontei o dedo na cara da desgraçada
Se liga nas paradas que tu fala, qualquer hora eu chego pra te cobrar. -sai de lá putoMina folgada do caralho, quer me tirar de otário nos bagulhos mas esquece que eu tenho a minha consciência limpa, sei dos meus atos.
Fui em direção a entrada da boca e nem quis papo com ninguém, minha cabeça já tava cheia e nem tinha começado o dia direito.
Dedê: Ret, tem um morador que tá se recusando a pagar as dívidas, o aviãozinho que tu contratou acabou de me mandar o papo. -falou entrando na sala
Ret: E por que não meteu bala nesse filho da puta ainda? -olhei pra ele puto
Dedê: Porque a dívida dele é de quinze mil, quantia alta que a gente não pode perder. -esfreguei a mão no rosto e voltei a olhar pra ele
Ret: Já mandei o papo que não era pra vender pra viciado que não tem grana, esses cuzão compra compra e nunca paga! -ele assentiu
Dedê: Dei o papo pro menino mas como é a primeira vez que ele faz isso, os cara não respeita ele. -falou mexendo no caderninho
Ret: Ja mandei o papo também que aqui ninguém é melhor que ninguém, qualquer dia eu posso rebaixar e aumentar o outro então ficar quietinho e fazer o trabalho é bom. -falei sem paciência
Cadê o Vt, já chegou?
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Lance Proibido - Vol.1 - Ret [M]
Teen Fiction- Anna e Ret Quando a chapa esquenta, nada é problema Nossa putaria é quase um poema