Anna 🎀
Voltei pro quarto e invés de dormir eu troquei de roupa, coloquei um top cropped preto, uma calça moletom branca, soltei o meu cabelo e calcei o meu chinelo.
Fui até a boca principal e na entrada vi os vapores que logo ficaram na postura e abriram a porta para mim.
Vocês acham que eu sou pouca merda? Meu amor, o Cobra não conquistou porra nenhuma sozinho, dividimos a liderança do morro.
Dedê: Patroa. -Falou abrindo a porta
Anna: Aonde está o meu marido, Dedê?
Dedê: O patrão acabou de sair para uma missão. -assenti
Então o filho da puta foi mesmo.
Anna: Quero a lista dos nossos aliados e número de celular de cada um. -Falei indo até a minha sala
Dedê: Só isso? -Falou me seguindo
Anna: Sim. -Olhei pra ele
Ah, e nem uma palavra para o Cobra...Estamos entendidos? -Ele assentiuÁs vezes o Cobra esquece que eu sou tão poderosa quanto ele.
Acho que o motivo de eu não ser amiga de ninguém é por conta do meu cargo.
Sentei na minha cadeira e tirei o celular do bolso, em menos de dois minutos já tinham trazido tudo que eu pedi.
E que comece a busca do diabo de cabelo verde.
Fui em cada morro, e no final ele era do Complexo Do Lins, um dos donos de lá. "Filipe Ret, 21-9842-XXX"
Chamei o Dedê novamente, ele era um dos melhores valores então sabia de cada coisa que rolava.
Anna: Quais morros aliados foram para essa missão?
Dedê: Rocinha e Maré.
Antes que eu fale qualquer coisa ele me interrompe.
Dedê: O Lins ia, mas o Ret cancelou porquê tinha acabado de dar fuga.
Pelo menos um é inteligente.
Anna: Valeu Dedê. -Vi ele saindo da sala.
Passei a madrugada toda na boca, o Cobra conseguiu tirar o meu sono.Fiquei vendo se as contas batiam, lucro do mês e quem estava devendo.
Quando deu seis hora da manhã eu peguei o meu celular e a adicionei o número do Ret, tava pensando se ligava ou não.
Guardei os fichários, sai da minha sala e tranquei a porta.
O dia já tinha amanhecido, vi o Dedê que tinha passado a noite toda aqui.
Anna: Pensava que cê tinha ido para casa.
Ele me olhou e levantou do chão, tava com mó cara de sono.
Dedê: Tive que pegar o turno da noite Patroa.
Anna: Vai descansar cara, não precisava estar aqui a noite toda! Eu estava aqui. -Falei dando a chave da minha sala pra ele
O Cobra já chegou? -Ele negouDedê: Patrão ainda não mas os outros já.
Sai da boca e peguei o celular do bolso, desbloqueei e ainda tava no número do cara lá.
Apertei em ligar e coloquei o celular o ouvido enquanto subia o morro.
Ret: Alô?
Anna: Ret...
Ret: Anna...
Anna: Então se lembra da minha voz?
Ret: Tenho a memória boa. -Ouvi latidos de cachorros no fundo
Qual foi?Anna: Por que cê não foi para a missão?
Perguntei como se eu não soubesse.
Ret: Não posso ficar dando mole assim.
Anna: Entendi...
Ret: Ligou só pra isso?
Anna: Pra falar a verdade não... Sabe aonde tá tua mulher?
Ret: Saiu cedo hoje.
Anna: Ela tá fudendo com o meu marido.
Ele ficou calado.
Anna: Olha Ret, meu problema não é com ela e sim com ele...Quer dizer, meu problema é com os dois. O Cobra foi pra missão, me desafiou e eu não sou a que fica quieta.
Ret: Muito menos eu.
Falou com aquela voz grossa e rouca que um dia atrás gemeu o meu nome enquanto me chamava de gostosa.
Anna: Tu quer fazer o que?
Ret: Vem pra cá que eu te mostro.
Anna: Ret...
Ret: Tô te esperando.
Desliguei a chamada e foi o tempo de chegar em casa e ir logo tomando um banho.
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Lance Proibido - Vol.1 - Ret [M]
أدب المراهقين- Anna e Ret Quando a chapa esquenta, nada é problema Nossa putaria é quase um poema