Stupid Teacher

Capítulo 1

Pov's Meredith.

O som estridente e irritante do despertador soou em meu ouvido. Bufei irritada, querendo tacar o meu celular na parede.

Fechei os olhos novamente, dando um longo suspiro. Eu me sentia exausta.

- Meredith, já se levantou?- escutei a voz do meu pai soar atrás da porta. Revirei os olhos.

- Já sim.- respondi me levantando e indo direto para o banheiro.

Tomei um banho quente relaxante e fiz todas as minhas higienes matinais. Quando sai do banho, me sentia até mais leve e disposta. O que um banho não faz, certo?

Olhei para o meu uniforme escolar e fiz uma careta. É ridículo.

Não era obrigatório usar todos os dias, mas como hoje é o primeiro dia e terá integração, vou ter que usar hoje.

Vesti meu conjunto de lingerie, passei creme por toda extensão do meu corpo e olhei novamente para a farda. Eu não queria usar, mas não tinha jeito.

A farda era horrorosa. Uma saia quadriculada azul escura, uma blusa branca de botões, junto com uma gravata da cor da saia.

Vesti aquela porcaria com ódio e coloquei o meu coturno branco. Nem ferrando eu usaria sapatilha.

Parei em frente ao espelho, me admirando. Mesmo sendo ridículo, ficou lindo em mim, isso que importa.

Me sentei no banquinho em frente a minha penteadeira e comecei a passar um pouco de maquiagem na cara.

Fiz apenas o básico, corretivo embaixo dos olhos e no nariz, iluminador no nariz, um blush e um rímel. Na boca, eu passaria um gloss depois que tomasse café, pois eu iria escovar novamente os dentes.

Meu cabelo estava com as ondas naturais dele, pois ontem deixei secar naturalmente.

Espirrei meu perfume favorito, que era doce e delicioso. Espirrei não, tomei um segundo banho, só que de perfume.

Coloquei meus brinquinhos, meu colar com minha inicial e minha pulseira de berloques. Eu só gostava de prata.

Acho que se um dia eu casar, a pessoa terá que me dar uma aliança de ouro branco. Me recuso a usar outra que não seja essa.

Isso soou mesquinho, que horror.

Peguei minha mochila, sabendo que depois eu poderia colocar tudo no meu armário e iria aliviar o peso que ela estava. Um monte de livros e cadernos.

Fechei a porta do meu quarto e, com o celular na mão, desci as escadas, indo direto para a cozinha, encontrando o meu pai terminando de arrumar a mesa.

- Bom dia, père.- Ele me olhou e sorriu, vindo até mim e dando um beijo na minha cabeça.

- Bom dia, mi amor.- Lexie apareceu na cozinha logo em seguida.- Bom dia, petit.- beijou o topo da cabeça dela também. Que sorriu, nos desejando bom dia.

Nós nos sentamos e eu coloquei café na minha xícara, tomando um gole, dando um suspiro de prazer em seguida. Eu amo café.

- Pra que tanto café nessa xícara, menina?- meu pai disse, me olhando um pouco assustado. Sorri sem graça.

- Ah, papa, é que gosto muito de café.- Ele me olhou desconfiado. Sorri forçado.

- Que horas?- perguntou e franzi a testa.

- Que horas o que?- perguntei.

- Que horas você foi dormir, Meredith?- olhei pra Lexie, que era três anos mais nova que eu. Resumindo, esse ano eu faço dezoito e ela quinze, momento importante em nossas vidas. Ela segurava a risada.