Capítulo 7

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Pov's Meredith

- Papai, preciso que o senhor vá até a escola amanhã.- falei a ele, que no mesmo instante me olhou. Ele cruzou os braços, fazendo cara feia.

- O que você aprontou, Meredith Grey?- fiz cara de brava pra ele.

- Nada, père, eu sou uma aluna exemplar!- falei, me sentindo ofendida e escutei a risada da minha irmã.- Vou participar de um concurso, caso eu ganhe, consigo bolsa na faculdade que eu quiser. É uma oportunidade incrível.- Falei, pegando o papel que Montgomery me deu e estiquei meu braço, lhe entregando.- Aqui explica tudo que o senhor precisa saber.

Ele sorriu.

- Todos os alunos irão participar?- ele perguntou e eu neguei com a cabeça.

- Não, fui a escolhida entre os professores.- ele sorriu orgulhoso. Vindo me abraçar, sorri.

- Parabéns, filha.- retribui o abraço.

- Preciso dos seus documentos. Irei tirar uma cópia, então irei mexer na sua impressora, ok?- ele balançou a cabeça, pegando sua carteira e me entregando os seus documentos.

Fui até seu escritório e tirei uma cópia de tudo, colocando dentro de uma pastinha.

- Você irá para New York?!- escutei a voz do meu pai, assim que parei na porta da sala. Balancei a cabeça.

- Sim! Legal, não é?- ele olhou para o papel novamente e coçou a testa.

- Eu não vou poder ir, certo?- neguei com a cabeça.

- Bom, pelo que eu entendi, não.- Ele suspirou.

- Quem estará com você? Apenas essa professora Montgomery? Como ela é?- começou os interrogatórios.

- Pai, a professora é a própria Satã, mas ela é extremamente profissional, até demais.- murmurei a última parte.- Ela é responsável e só estará ela comigo, pelo que entendi. O senhor vai ter a oportunidade de ver ela amanhã, e lhe conhecer.- Ele balançou a cabeça. Suspirando.- E é New York, o senhor sabe, eu sempre quis conhecer!

- Okay, amanhã irei conversar com ela.- disse simples.- você irá ficar atenta ao seu celular, Meredith, sempre e sem excessão! Quando eu disser um "oi, filha" em menos de um minuto você já tem que estar me respondendo.- arregalei os olhos.

- Nossa, père, não precisa de tudo isso.- reclamei.- acalma o coração, velhote.- ele fez cara de tédio.

- Um dia você vai entender o que estou sentindo.- Revirei os olhos.

Ficamos nós três na sala, juntos, assistindo filme. Até que adormeci e acordei com meu pai me balançando.

- Vá até seu quarto, filha.- balancei a cabeça, ainda bêbada de sono.

***

- Vamos filha, se não iremos nos atrasar!- meu pai disse, da porta do meu quarto, pela milésima vez de manhã. Já estava ficando irritada, ele ansioso, me deixa ansiosa.

- Vamos, estou pronta.- revirei os olhos, saindo do quarto. Ele já foi me entregando um copo térmico e um pão enrolado em um saquinho. Franzi a testa.

- Direto para o carro, mocinha.- revirei os olhos. Descemos as escadas juntos e sai de casa, esperando ele trancar a porta.

Entrei no carro, vendo Lexie bufar.

- A ansiedade do papai também te irrita?

- Você não sabe o quanto, Lexie.- revirei os olhos.

Meu pai entrou no carro, começando o percurso até a escola. Eu e Lexie com um bico enorme.

Stupid TeacherOnde histórias criam vida. Descubra agora