O amor ilícito e obsessivo do caçador.
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{Jungkook é 20 anos mais velho que Taehyung}
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Onde Kim Taehyung - que havia recém completo seus 18 anos - cuidava de uma avó maluca com um grande jardim, amava ro...
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E foi quando calafrios passearam repentinamente por todo o seu corpo, estava rígido quando se deu conta de que Taehyung finalmente voltaria à sua casa. Depois de tanto tempo sem vê-lo oscilar lindamente pelos labirintos rebuscados dos campos de flores, estava ligeiramente sem saber o que fazer. Seus 5 sentidos estavam aguçados como um cão de caça toda vez que o sentia por perto, era impressionante - bem, aguçavam ainda mais num ambiente tão familiar como sua casa. Aquela criança estaria no seu território, em carne e osso. Erroneamente extasiante.
Estes calafrios que - bem lá no fundo - soavam como pequenas borboletas batendo asas velozmente pelo seu estômago, chegava a doer, e não fisicamente... Por que diabos tinha que ser tão intenso? Não poderia enxergar isso apenas como uma visita de seu afiliado? Não é nada demais.
"Querida alma, eu imploro do fundo do meu coração para que você entenda isso."
Ainda acabaria vindo a óbito por essa excruciante loucura, no exato momento em que se rendesse aos tantos sentimentos traiçoeiros e perigosos presos em seu peito, que ficariam encarcerados lá durante toda a eternidade.
Assim que se deu por conta que perdeu o garoto de vista - quando Taehyung entrou em sua casa e encostou levemente a porta, açodado- Jungkook caminhava lentamente pela estradinha de chão empoeirada e úmida pelo sereno da noite, em direção a sua casa. O som das corujas brancas era reconfortante.
No nono passo que deu, sentiu-se nitidamente observado, como se alguém estivesse analisando cada movimento brusco de seus músculos, de longe. Olhou em volta. Depois de 180°, nada em volta. Outros 180°...
Avistou, no silêncio da noite, belíssimas sereias de água doce escondidas entre as vitórias-régias do lago escuro a sua frente. Foi quando percebeu-as direcionando-lhe uma encarada desconfiada e implicitamente sedutora. Seus olhos profundos e brilhantes - camuflados por qualquer que seja a impressão ou sentimento forjado que elas queriam passar para o caçador - pareciam guardar histórias, marcas e lembranças de séculos inteiros, negros como azeviche. Num misto de beleza e graça angelical, com uma possível conduta traiçoeira como o diabo. Era fascinante.
