Cacciatore | taekook

✾ | Hydrangea Village

"Blue hydrangea, cold cash divine

Cashmere, cologne and white sunshine

Red racing cars, sunset and vine

The kids were young and pretty

Where have you been?

Where did you go?"

-Old money, Lana del Rey

•Ambedo- Um tipo de transe melancólico no qual você se torna completamente absorto por pequenos detalhes sensoriais e da fragilidade da vida - árvores altas se dobrando lentamente com o vento, espirais de creme se formando no café,..."
•"Opia- A intensidade ambígua de olhar alguém nos olhos, e sentir-se simultaneamente invasivo e vulnerável...

Preste atenção em todos os detalhes...

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Kim Taehyung era agora um homem de 18 anos, estava começando a lidar com a papelada da família e vendia flores com sua avó como passatempo. Era nascido de uma família rica de políticos que moravam na cidade, porém, preferiu ficar perto de sua avó Kim Hye-sun Tuberosa, nome cujo pertencia a uma flor para uma amante de flores. Taehyung não era chegado a todo aquele movimento urbano, não pretendia sair da pequena e calma vila em que morava, nem quando começasse a trabalhar de verdade. Não querendo deixar a avó Kim sozinha na propriedade, seus pais cederam a Taehy a belíssima casa ao lado da mansão da harmeoni, na qual pertencia a família no interior. Lá ele moraria sozinho, em uma pequena comunidade de poucos habitantes que a família Kim era dona, a curiosa e. enigmática Hydrangea Village, apenas para membros da alta sociedade.

Taehyung sempre foi uma caricatura de alta e excêntrica beleza, seu rosto havia sido pintado por Vênus, dizia sua avó. Bem, não era tão alto e nem tinha lá os seus músculos definidos, mas era o tipo de pessoa que só pela aparência já deixaria lembranças doces na vida de quem o conhecesse, sem nem contar a sua personalidade um tanto intrigante. Por uma visão superficial, o Kim era tímido e se sentia incomodado quando o observavam, sentia-se vulnerável. Ele não costumava se rotular, nunca projetava uma imagem sua em seus pensamentos e análises, não procurava aprofundar-se em si próprio. Por isso, não tinha muito conhecimento sobre seu inconsciente, suas lembranças vagas e seus desejos mais profundos. Porém, tinha uma coisa que lhe chamava atenção, o "amor" ou a paixão retratada nos livros, filmes ou até mesmo na vida real, como pode alguém fascinar-se por outra pessoa a esse ponto? Parecia uma questão pendente a ser decifrada por seus egos. Era realmente raro apaixonar-se por alguém, mas, tentava ao máximo encantar-se pelas outras pessoas.

Contudo, havia uma profunda cratera em seu subconsciente. Bem lá no fundo, ele tinha a ideia de que se atraia puramente por homens, e por algum motivo, homens fortes e que o cuidariam. Era algo que ele se envergonharia ao constatar, mesmo que em seu próprio pensamento. Se tinha algum tipo de trauma, era difícil dizer, suas memórias de infância haviam ficado embaçadas, como uma espécie de feitiço.

Se encantava com os romances proibidos que via em seus filmes e livros, queria alguém que lhe protegesse, mas parecia haver algo oculto e sombrio nesse sonho de romantismo. Ele era como um anjo, um anjo que já esteve nas mãos erroneamente certas.