Parte 06

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Adam Carter | Atlanta

Depois de 36 horas após o carregamento ter saído, eu recebi a maldita mensagem, que fez eu apertar o copo em minha mão sentindo que ele iria estourar a qualquer minuto, mas antes disso eu o arremessei não parede fazendo a vadia que dançava pra mim...

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Depois de 36 horas após o carregamento ter saído, eu recebi a maldita mensagem, que fez eu apertar o copo em minha mão sentindo que ele iria estourar a qualquer minuto, mas antes disso eu o arremessei não parede fazendo a vadia que dançava pra mim sobre a mesa pular de susto e me encarar com medo, li novamente a mensagem e neguei com raiva.

— Sai — digo e ela continua sentada sobre a mesa com seus seios à mostra e eu a encaro — SAI LOGO DAQUI CARALHO.

Ela puxa sua blusa sobre a mesa e recolhe seus sapatos do chão e sai correndo do meu escritório e eu disco o número do Ryan, que vai direto pra caixa postal. Então eu nego com mais raiva ainda querendo não acreditar que a merda aconteceu. E leio o nome do meu pai na tela do celular e fecho os olhos com raiva ao atender.

Foi mal filho, o carregamento não foi transportado — ele diz com sua risada abafada.

Vai mesmo bater de frente comigo? Não está à altura pra querer uma briga comigo agora.

— Não seja idiota garoto, eu te ensinei tudo que sabe.

— Eu te superei, e eu garanto a você, não pensarei duas vezes antes de apertar o gatilho — digo andando pelo meu escritório.

Você costuma dizer que sou o empregado do seu avô não é mesmo? — ele diz e eu franzo o cenho ao ouvir barulhos — Vamos ver o que você acha agora depois disso.

— Roubar minhas drogas não te faz menos inútil do que você é.

— E atirar no seu empregadinho faz? — meu pai ri e eu ouço um grito após um barulho e franzo o cenho ao me lembrar do Ryan — Diga pra ele moleque, diga.

O silêncio se estala, e ouço barulho de armas sendo destravadas e fecho o punho com raiva, ouvindo o tiro e em seguida o Ryan gemer alto.

Eu vou te matar seu filho da puta — Ryan grita e eu soco a mesa.

Não sabe no que se meteu — digo com raiva.

Se lembre disso quando me chamar de qualquer outra coisa a não ser de pai — ele diz desligando na minha cara e eu nego com raiva chutando a mesa com força, a pegando com as mãos, a girando no chão derrubando as coisas que havia sobre ela.

•••

Saio de casa com mais de vinte homens atrás de mim, entro em meu carro e vejo a fileira de SUVS pretas me acompanhar, dirigia correndo pelas ruas de Atlanta a caminho da fronteira, o que levaria em cerca de vinte minutos, eu mataria aquele filho da puta.

Senhor — ouço a voz do Osvaldo, líder dos meus seguranças no rádio e clico o botão do carro aumentando — a polícia cercou toda a área, pegaram nossos homens.

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