Parte 90

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Jasmine Pirce | Atlanta

Tento soltar minhas mãos da merda que as prendia na maca e nego chorando, notando meu pai me olhar meio que triste, como ele pode deixarem fazer isso comigo?

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Tento soltar minhas mãos da merda que as prendia na maca e nego chorando, notando meu pai me olhar meio que triste, como ele pode deixarem fazer isso comigo?

— Não deixem fazerem isso — choro ainda negando.

— É isso, ou a sua vida.

Ele diz e eu nego, tudo bem que eu ainda não tenho um afeto muito grande por esse bebê, mas continuo com o pensamento que é errado, é uma vida sem culpa. Que não merece ser interrompida.

— Soube que a puta que carregava o outro herdeiro do meu filho foi morto — Adis diz passando a mão pelo meu braço e eu tento me soltar, o que é inútil — vai ser um prazer matar o único herdeiro do meu filho.

— Você é doente — murmuro entre o choro.

— Ele não vai ter esse pivetinho, que vai estragar o sobrenome Carter — ele nega e eu o encaro — ele não vai ter.

— Você sente inveja dele, você é obcecado pelo Adam — digo e ele me encara com raiva e coloca sua mão em meu braço o apertando com força.

— Está me machucando — digo chorando entre a raiva e meu pai se aproxima.

— Adis — ele diz alto e sério e ele o encara.

— Acho melhor ficar na sua — ele diz me soltando.

— Acho melhor não tocar nela — meu pai diz da mesma forma e o Adis ri.

E logo o médico entra na sala e eu nego assustada, era o mesmo médico do Adam, como assim? Ele trabalha com eles?

— Olá senhorita Pirce — ele diz sorrindo e eu nego com ódio.

— Você — digo e ele coloca sua maleta na mesa e encara o Adis o cumprimentando.

— Seja rápido — Adis diz ao me encarar — tire esse menino dela de uma vez.

— Você nem sabe se é um garoto — digo chorando assustada e ele me encara.

— Com quantos meses está?

— Não interessa a você — respondo e ele se aproxima com raiva e meu pai o encara novamente.

— Quantos meses vadia?

— Dois, ela está com dois meses — o médico cretino responde.

— E o por que razão o merda do meu filho não fez o exame de sexagem ainda?

— Não sou eu que cuido da gravidez dela.

— Não? Quer dizer que meu filho resolveu fazer tudo diferenciado para sua puta exclusiva.

— Vai para o inferno — digo e ele me encara e sorri de canto.

— Faça a exame nela, vai ser um prazer dizer ao meu filho o que era o feto dele.

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