Amor e império não será apenas um romance fofo, será um romance conturbado, envolvendo duas pessoas com vidas opostas, ligadas acidentalmente por coincidências ou destino talvez. Jasmine Pirce é apenas uma garota de dezessete anos que acabou de perd...
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— Criança? — sorrio de raiva — Se me achasse mesmo uma criança não tinha me beijado.
— Sai do meu escritório — ele diz me soltando passando a mão sobre seu rosto molhado de wisky.
— Com todo prazer — digo com raiva passando por ele e saio do seu escritório batendo os pés no chão, fechando sua porta com brutalidade e vejo Poliana me olhar na sala e eu nego com raiva, subindo a escada com tanto ódio.
Entro no quarto deixando a porta aberta por que sei que Poliana iria entrar, e assim que ela entra eu me viro e ela me olha com aquele olhar curioso.
— Eu o detesto e ele é um insuportável nojento — digo entre dentes.
— O que aconteceu?
— Ele me chamou de criança — nego mexendo no cabelo — de criança mimada, você acredita?
— Carter é assim — ela diz rindo e eu nego.
— Eu nunca mais quero olhar na cara dele — digo com raiva e ela ri — por que está rindo?
— Não sei — ela diz ainda rindo e eu rolo os olhos sem paciência.
•••
Quando Ryan chegou eu não perdi tempo, já desci com minhas coisas o fazendo me encarar surpreso, mas entendeu que eu queria de uma vez sair dali, por sorte não vi o Carter, o que foi ótimo. Apenas entrei no carro do Ryan e esperei por ele.
— E essa cara aí? — Ryan pergunta e eu apenas nego.
— A única que tenho — digo e ele ri.
— Quer conversar?
— Você deveria se importar mais com você sabia? Não acredito que tendo uma vida como a sua, você não se preocupa com a sua saúde, você acabou de sair do hospital e aquele idiota já está te colocando em perigo.
— Do que está falando?
— Estou falando que eu detesto você ser um mafioso Ryan, e me preocupo com a sua vida — digo e ele assente.
— Ainda iremos conversar sobre isso, não é como você pensa. Eu fico fora da linha direta, não tem como me pegarem assim, e somos cuidadosos em certos pontos — ele diz e eu nego.
— Bem cuidadosos já que foi parar no hospital quase morto — digo e ele nega.
— Um dia você vai entender.
— Não, não vou — digo e ele não puxa assunto.
E eu apenas escoro no banco, com raiva de tudo que está acontecendo ultimamente, e pra falar a verdade, estou cheia disso.
