Parte 95

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Adam Carter | Atlanta

Observo Jasmine e o garoto conversando e vejo ela pegar um pirulito da bandeja de vidro sobre a mesa da médica e dar pra ele, o que me faz rolar os olhos, e isso comprova que ela vai ser uma péssima mãe pra menina que ela espera, por que se depend...

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Observo Jasmine e o garoto conversando e vejo ela pegar um pirulito da bandeja de vidro sobre a mesa da médica e dar pra ele, o que me faz rolar os olhos, e isso comprova que ela vai ser uma péssima mãe pra menina que ela espera, por que se depender dela, a garota vai viver comendo chocolates. E meu pensamento me deixa frustado, eu nem se quer decidi se ela vai continuar com essa gravidez e estou aqui imaginando como ela será uma mãe pra filha dela.

— Eu também tenho uma — Jasmine diz levantando sua blusa e mostrando sua barriga para o moleque e eu franzo o cenho ao ver que ela mostrava uma pequena cicatriz, que eu nunca tinha reparado e olha que eu já reparei em todo seu corpo.

— A minha eu fiz quando cai da minha bicicleta — o garoto diz rindo — os monges corriam atrás de mim, mas eu consegui andar bastante sem rodinhas, sabia?

— Eu imagino, você é um garoto muito forte Adam — ela diz e eu sorrio de canto e vejo ela olhar pra mim.

— Você vai ter um bebê? — o moleque pergunta curioso e Jasmine sorri.

— Sim — ela diz ajeitando sua blusa em sua barriga ainda pequena — é uma menina.

— E como será o nome dela?

— Ainda não sei — Jasmine responde educada e meio pensativa e logo me olha de lado, e eu meio que disfarço desviando meu olhar do dela.

E logo a médica volta e eu a encaro com uns papéis na mão, e ela olha pra Jasmine que se levanta preocupada.

— Tudo indica que seja um vírus estomacal, com alguns remédios e cuidados ele estará bom rapidinho — ela diz sorrindo para o garoto.

— Ele pode ir pra casa? — Jasmine pergunta.

— Sim, depois que a febre abaixar e ele terminar de tomar essa medicação — a médica diz e Jasmine me olha sabendo que eu não esperaria por muito tempo.

Ela saiu do quarto comigo depois que moleque dormiu, me sentei em uma das cadeiras dali e encarei ela na minha frente, escorada na parede enquanto me olhava.

— Diz de uma vez o que quer falar — digo sério e ela molha os lábios.

— Não pensei em nenhum nome pra ela — ela diz e eu desvio o olhar meio que sério, não queria chegar nesse assunto de novo com ela — pensei no nome da minha mãe, mas...

— Acha que minha filha vai carregar o nome de uma prostituta? — digo de uma vez e ela fica séria e nega com raiva, e me olha novamente.

— Ainda bem que caiu a ficha que ela é sua filha — ela me provoca e agora quem fica sério sou eu — o que acha de Alina?

— Não — digo sério e ela rola os olhos.

— Jasmim?

— Não — nego novamente e ela molha seus lábios e sorri.

— Você é um chato — ela diz se aproximando e senta em meu colo e eu a seguro pela cintura encarando seus olhos — qual nome daria para os seus herdeiros?

— Não parei pra pensar nisso — digo e ela franze o cenho.

— Nunca?

— Não — digo e ela sorri e molha seus lábios apoiando as mãos em meu peito.

— Se fosse menino, uma noite eu pensei muito no nome Joshua — ela diz e eu franzo o cenho e dou uma risada abafada.

— Um filho meu não teria uma merda de nome desses — digo e ela rola os olhos querendo se levantar e eu a seguro — você é péssima com nomes.

— Me diz um então — ela diz cruzando os braços — diz, um nome pra ela.

— Não vou te dizer um nome — nego e ela ri.

— Por que as suas ideias são piores que as minhas — ela provoca.

Penso alguns segundos, encaro sua barriga que não dava pra notar naquela blusinha folgada e encaro os olhos dela e sorrio de canto.

— Pensei em um — digo e ela sorri — só que não irei te dizer.

— O que? Por que? — ela fica bolada e eu a olho.

— Jasmine, já falamos sobre isso — digo e ela franze o cenho e concorda saindo do meu colo e eu não a impeço.

— Se não quiser ela, tudo bem Adam. Eu vou embora com ela, seja lá pra onde, mas pra algum lugar onde ela possa viver — ela diz magoada e eu franzo o cenho e concordo sem pensar e ela se vira indo para a sala da médica onde o moleque está e passo a mão na nuca com raiva.

O que mais me irrita em Jasmine sem ser sua marra, é que ela não pensa nas porras sérias que eu digo a ela, como ela pode dizer que vai embora com a menina, ela nem se quer vai conseguir por o pé em uma rua sem a minha proteção, como ela pensa que vai conseguir viver longe? Ela não vai sobreviver.

Por sorte o moleque foi liberado alguns minutos depois e Jasmine me encarou e eu saquei o que ela queria, me aproximei do moleque que riu pra mim e o peguei no colo, notando que ele ainda estava um pouco quente.

— Meu nome é Adam — ele diz enquanto caminho com ele até meu carro e eu encaro seus olhos azuis e concordo.

— Já deve saber quem eu sou — digo e ele sorri concordando e eu sento ele no banco de trás.

— Adam Carter, meu pai — ele diz sorrindo e eu encaro ele novamente, a forma que ele falou meio que me fez ri de canto e coloquei o cinto nele, notando a morena emburrada sentar no banco da frente.

Bato a porta do carro e abro a minha, me sentando e vejo Jasmine olhar as folhas em sua mão e ela me encara e nega com raiva.

— Exame de DNA, sério? — ela ri estressada.

— Eu tinha minhas dúvidas — digo sério — o moleque pode se parecer comigo, mas sei bem com quem Tália dormiu antes de ir embora.

— Seu pai — ela diz pensativa e eu concordo.

Ela não diz mais nada, apenas guarda tudo e se vira olhando o moleque no banco de trás e ele sorri pra ela.

E quando chegamos na mansão vejo Tália descer a escadaria correndo e Jasmine caminha até ela segurando a mão do garoto que chupava a porra de um pirulito.

— Eu estava louca de preocupação — ela diz abraçando o garoto e a Jasmine solta a mão dele.

— Colocaram uma agulha aqui — o menino mostra o curativo pra vadia da mãe dele e ela olha pra mim enquanto o abraça e eu continuo sério.

— Obrigada — ela diz enquanto me olha.

— Não agradeça a mim — digo sério e ela olha pra Jasmine e eu passo por eles, indo em direção a mansão.

Jasmine Pirce | Atlanta

— Nem sei como agradecer você — Tália diz agarrada ao seu filho.

— Não precisa me agradecer — nego e sorrio passando a mão com calma no cabelo do pequeno Adam.

— O médico disse o que ele tem?

— Uma virose, um tipo de vírus estomacal, ela passou alguns medicamentos, estou com a lista, o Adam vai encomendar tudo pra ele — digo e ela franze o cenho.

— Ele disse isso?

— Não disse, mas ele vai — digo e ela ri fraco e assente.

— Obrigada, de novo Jasmine.

Ela diz, e acho que é uma das primeiras vezes que ela realmente é educada comigo.

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