Parte 62

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Jasmine Pirce | Cancún

— O que realmente viemos fazer em Cancún?

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— O que realmente viemos fazer em Cancún?

Pergunto e ele me ignora, tirando sua jaqueta jogando sobre a poltrona e eu franzo o cenho ao ver ele tirar seus sapatos.

— Vai me ignorar? — pergunto e ele me olha.

— Eu vim a negócios, já você só veio pra mim manter você na linha, já que sabemos que você não pode vê uma brecha que quer fazer merda.

— Eu só faço merda mesmo — digo irritada — a maior delas foi me envolver com um idiota como você.

Digo com raiva e puxo minha mala indo até o sofá, onde me sento e tiro minhas botas, abrindo a mala procurando por uma roupa, já que não sairia desse quarto mesmo, peguei um pijama. Pensei em pegar a calça e a camisetinha, mas sabia que talvez Carter realmente fosse dormir aqui, e por que não provocá-lo? Seria uma maravilha ver ele implorar pra ter algo novamente, e eu poder dar um grande não.

Sorrio ao pegar minha camisola preta de renda e seda, que não cobria muito, o tecido fino ia até metade de minhas coxas. Pego ela é minha lingerie e vou para o banheiro, notando Carter se sentar na poltrona ainda fixado em seu celular.

Aqui em Cancún já era quase sete da noite, ou seja, já é noite, e assim que saísse do banho a primeira coisa que eu vou pedir, é comida. Estou morrendo de fome. Demorei cerca de vinte minutos no banho, lavei meu cabelo e tentei tirar todo aquele cansaço do corpo, encarei a enorme banheira daquele banheiro e me sequei, vestindo minha pequena calcinha preta e a camisola por cima, notando como meus seios ficaram pelo espelho, penteio meu cabelo e saio do banheiro notando o Adam ao lado da cama, colocando o pente de balas em sua arma e eu franzo o cenho ao ver a quantidade de armas na mala sobre a cama.

— E eu que pensava que sua mala era grande demais por ter muita jaqueta — zombo e ele me olha, e quando ele desce o olhar pelo meu corpo, ele enfia o pente na arma e encara o meu rosto.

— Vou sair, mas só pra te avisar. Tem dois seguranças na porta — ele diz desviando seu olhar pra mala de armas e eu rolo os olhos.

— Então eu vim para esse país, pra essa cidade incrível pra ficar trancada no quarto?

— Pela roupa — ele me olha de cima abaixo e eu franzo o cenho — não tinha planos, então, é só dormir.

— Você é insuportável Adam — digo irritada e ele desvia seu olhar e eu nego sem paciência.

Indo até minha bolsa, pegando meu celular e me jogando na cama, de bunda pra cima enquanto mexia em meu celular, sem me importar se ele via minha calcinha ou não.

Digitei a mensagem para Poliana, dizendo que já estava no quarto do hotel, e me sentei na cama tirando o cabelo do rosto e notei o olhar do Adam sobre mim.

— Estou com fome —  murmuro e ele assente.

— Pede comida, só não abusa no doce — ele diz guardando suas armas e eu rolo os olhos.

— Vai me dar seu cartão? — pergunto e ele me olha de lado.

— Tem conta no hotel — ele diz e eu concordo pegando o telefone do gancho, e percebo ele encarar meu corpo. Sem nem se quer disfarçar.

Recepción, buenas noches — a mulher diz em espanhol e eu franzo o cenho.

— Eu não sei falar espanhol — sussurro colocando a mão sobre o telefone enquanto olho para o Adam.

— Fala pra ela, que ela fala em inglês — ele diz e eu rolo os olhos.

Boa noite, eu quero pedir meu jantar no quarto — digo mordendo o lábio.

— O que deseja?

Carne assada, com arroz e uma salada temperada e batatas fritas — finjo pensar e vejo a cara do Adam pra mim — uma macarronada com molho branco. E para a sobremesa quero um bolo de prestígio, suco de laranja.

Vejo Adam caminhar em minha direção e sorrio me virando.

— Na cobertura, quarto de Adam Carter — digo rapidamente antes de desligar e sinto ele me puxar me fazendo ri.

— Não vai comer essas porra — ele diz ao me segurar e eu encaro seu rosto e sorrio.

— Eu pedi suco de laranja — brinco e ele nega — é saudável, não é?

Ele me solta e eu sorrio satisfeita por ter tirado ele do sério, me sento na cama e sorrio ao ler a mensagem da Poli e logo vejo Carter entrar no banheiro para tomar banho e eu me deito na cama mexendo no celular.

Carter não demorou muito no banho, saiu com sua toalha enrolada na cintura e eu rolei os olhos notando ele pingar água pelo chão e ouvi a porta e caminhei até lá, abrindo notando o rapaz entrar com o carrinho com o cheiro maravilhoso de comida e ele me olhou meio sem graça, com certeza pela minha camisola e quando ele olhou pro Carter ele apenas se virou e saiu me fazendo ri.

— Parece que todos temem você — digo abrindo a bandeja de comida.

— Não é temer, é ter respeito — ele diz rouco e eu ignoro.

Pegando meu prato e me servindo, me sentando na cadeira colocando meu prato na mesa e vejo Carter me encarar comendo as batatas fritas. E não dou a mínima, como ali quietinha na minha enquanto ele se arruma, e a quantidade de perfume que ele passa é absurda.

— O evento é hoje? — pergunto tomando meu suco e ele me olha de canto ao negar — O que vão fazer?

— Não precisa saber de tudo.

— Sair pra pegar mexicanas? — alfineto e ele ignora.

O que me irrita bastante, o fato de saber que ele é um galinha que dorme com qualquer uma e também o fato dele ser um insuportável que me tira do sério só de respirar ao meu lado.

Tampo todas as bandejas e limpo a boca voltando para o quarto, onde me sento notando ele ainda se arrumando enfrente ao espelho, e quando ele pega as chaves da mesinha e me olha, eu desvio o olhar.

— Qualquer coisa, me liga beleza?

— Talvez eu pule da sacada — reclamo e ele ri e sai do quarto me fazendo me jogar na cama, colocando a almofada sobre o rosto.

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