O Céu Nunca Esteve Tão Azul

Rebeca

   Quando ouvi risadas lá embaixo a minha curiosidade foi maior e tive que ver quem estava conversando, só deu tempo de ver que era Antônio e uma moça, porque bem na hora Antônio virou.
   Eu não sabia onde enfiar minha cara quando Antônio veio aqui tirar satisfação do porquê eu estava na janela, mas só disse a verdade, como se ele tivesse algo a esconder.

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   Não sei como o final de semana passou tão rápido, mas já era segunda feira de novo. A minha vontade de continuar deitada teve que ser deixada de lado quando o quatro despertador tocou, se eu ficasse mais um pouco deitada, iria chegar atrasada.
   Me arrumei rápido, e desci com uma maçã na mão, para não dizer que eu não comi nada no desjejum. Vi o carro de Antônio, já pensei que ele iria me perturbar com alguma coisa, aumentando o meu estresse da manhã, mas eu vi o contrário, ele estava no carro com a mesma moça de sábado.

   Ao mesmo tempo que fiquei tranquila sabendo que iria para escola em paz, pensei que esse era o fim do início de alguma amizade, como eu fui idiota em achar que aquilo iria dar certo, ninguém nunca quer ser meu amigo. Caminhei o mais rápido possível para o portão para não ser vista, e não parecer tão tonta igual já tinha demostrado, só que a voz de Antônio chegou aos meus ouvidos.

- Rebeca, vem aqui. - Quando eu virei ele estava acenando saindo do carro e caminhando até a mim. - Quer uma carona?

- Não, eu vou de ônibus mesmo.

- Mas Rebeca, o ônibus é lotado

- Só que no ônibus não vai ter ninguém tentando puxar assunto comigo. - olhei em direção ao carro dele.

- Eu juro, ela é super legal.

- Antônio, eu não gosto de gente, evito ao máximo ter que falar com gente, eu te dei uma chance, e não chance para seus amigos. - Antônio me olha decepcionado. - Não precisa ficar mal, é coisa minha. Em um trio sempre tem a pessoa que sobra, e no carro eu tenho certeza que seria eu.

   Dou um sorriso para ele e volto a andar para o ponto de ônibus, tenho medo de ter pedido o ônibus, mas vejo a aglomeração do ponto do ônibus. Vou espremida igual uma sardinha, só que feliz com o meu fone.

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Desculpa não ter postado capítulo ontem, peguei um resfriado que me derrubou e eu não estava conseguindo raciocinar para revisar o capítulo.
Beijinhos