Duas irmãs marcadas por um passado terrível encontram a chance de recomeçar. O destino as leva para a cidade de Manassas, Virgínia, onde passam a morar com sua avó, Elizabeth, uma senhora simpática e proprietária de uma charmosa livraria-café.
Joset...
Ethan sorriu e caminhou até o centro do palco. Guilhermo segurava uma almofada com ambas as coroas, e Hayley colocou cuidadosamente uma delas sobre a cabeça dele. Os garotos do time de basquete assobiaram espalhafatosamente. Nem eu acreditava que ele tinha desbancado Rafael — que, apesar de tudo, aplaudia. Ele ganhava todos os anos. Mesmo que eu não desse a mínima para essa coroação, um friozinho na barriga me incomodava. Eu poderia ganhar. Mas seria difícil com aquelas duas fortes concorrentes. Respirei fundo e tentei me acalmar. Penelope estava ao meu lado e, por um instante, a peguei me olhando de soslaio, mas ignorei completamente.
— Vamos dar continuidade e a nossa rainha do baile é... Penelope Park!
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Não foi uma surpresa. Lizzie estava com cara de indignada. Talvez ainda tivesse esperança. Seria difícil ganhar de Penelope. Ela era popular em todos os sentidos e, sem dúvidas, venceu com uma porcentagem alta. Batíamos palmas enquanto Hayley colocava a coroa em sua cabeça. Só então reparei em seu vestido: um azul-marinho com detalhes brancos, deslumbrante. Seu cabelo estava preso de um lado com um brinco que cobria grande parte da orelha. Um verdadeiro sonho. As luzes do salão refletiam em seus olhos verdes, dando-lhes um toque suave. Eu não era a única que suspirava por ela secretamente.
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Os dois precisaram ir ao centro da quadra para a típica dança do rei e da rainha. Os alunos formaram uma roda ao redor deles, admirando-os. Ethan parecia contente demais para se sentir desconfortável, e ela apenas sorria, deixando-se ser conduzida. "Holding On And Letting Go", de Ross Copperman, tocava ao fundo.
Desci do palco à procura de Jade. Ela havia sumido. Não a encontrei, então resolvi pegar mais uma bebida e me afastar. Estava distraída, olhando um ponto qualquer no teto, quando ouvi a voz de Guilhermo vindo da cabine do DJ:
— Quero oferecer essa música para duas pessoas especiais. Não irei citar nomes, mas ambas saberão que é para elas. Clichê e romântica, como essa noite pede. Não me matem!
A melodia começou a tocar devagar. E eu mal podia acreditar. Taylor Swift aparecendo mais uma vez. "Love Story". Guilhermo jogou sujo. Sabia que ela era minha cantora favorita — e da Penelope também. Joguei o copo no lixo, tentando sair do salão. Meu coração batia descompassado. Antes que conseguisse atravessar os casais dançando apaixonados, senti uma mão em meu ombro. Não precisei me virar para saber quem era. Seu cheiro inebriou meus sentidos.
