One Short -𝐸 𝑠𝑒... 𝑂𝑠 𝐵𝑎𝑢𝑑𝑒𝑙𝑎𝑖𝑟𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑟𝑎𝑠𝑠𝑒𝑚 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠

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(...conseguir a herança?)

" Eu acho tão bonito isso, De ser abstrato, baby. A beleza é mesmo tão fugaz. "

- Apenas mais uma de amor, Lulu Santos.

...

"Ainda de pé ?" Indagou Klaus, a luz do lampião estava ligada na sala/ biblioteca, iluminando a mais velha dos Baudelaire - e seu livro, - com uma belo e pálido feixe de luz, que também passou a ilumina-lo, primeiro seu all star preto velho, até chegar em uma de suas melhores jaquetas, uma verde só um pouco desbotada.

" Não consegui dormir, então desci para não atrapalhar as meninas", se explicou a mais velha, ela deu um rápido olhar a escada depois da cozinha, que levava ao único quarto da casa e o único banheiro também. " Como foi lá ? Por essa cara..."

" Isy pagou tudo, novamente", respondeu o irmão, se sentando em uma das velhas poltronas. A sala da casa mais parecia um corredor, - talvez porque fosse isso também. - Duas poltronas, onde os mais velhos se sentavam, um sofá, e um tapete felpudo e macio, com uma mesinha onde Sunny e Beatrice brincavam.

" Quig também paga a conta quando saímos", disse a inventora, marcando a página e suspirando profundamente.

" É um pouco diferente, você sabe bem que é socialmente apropriado que o homem pague a conta." Explicou o irmão passando a mão sobre o cabelo, em um sinal ansioso.

" Eu sei, mas mesmo sendo diferente, também me sinto incomodada.", ela disse, olhando o irmão com os olhos gentis, "O quanto antes entendermos que os nossos amigos realmente tem uma condição melhor, as coisas vão ser menos dolorosas ao nosso ego."

" Eu acho incrível, trabalhamos o mesmo tanto, " listou o pesquisador, "No mesmo lugar, eles também estão sendo enrolados pelo banco com sua herança. Como ?"

" Três salários para três pessoas", Violet mostrou três dedos, "Dois salários para quatro pessoas, é bem simples." Ela se pausou, "E Fiona divide as contas com Fernald que ganha bem melhor que todos nós."

" Não vamos voltar a isso", disse o rapaz, se sentindo um idiota, "Trabalhando em alguma invenção ?"

" Sim, eu consegui resolver o problema com o Compartimento Secreto de Carros." Violet sorriu a ele, deixando 'A mecânica automotiva' sobre a mesa. "Tenho certeza que os testes vão ser favoráveis!"

" Acha que a C.S.C. vai pagar bem?"

" Acho que vai pagar o preço justo", retrucou a irmã a ele, "Um dinheiro extra não vai entrar, Klaus. Não adianta. Ao menos, claro, que você decida se tornar um voluntário em tempo integral, fique a vontade para perguntar ao Fernald como é maravilhoso. Além do mais, posso te dar dois bons motivos para estar bem vivo." Ela bufou.

" Quig tinha comentado com você ?" Indagou o irmão Baudelaire e Violet assentiu, "E você concorda com essa ideia absurda ?!"

" Eu não vejo nada de absurdo nessa ideia, Klaus!" Defendeu a mais velha.

" Como não, Violet ?!" Ele questionou, suas mãos se prenderam no joelho e o pesquisador se inclinou para frente, "Isso é nossa obrigação como tutores!"

" E você está certo sobre isso", defendeu a mais velha, ela descruzou as pernas e voltou a cruzá las do outro lado, sua camisola a deixava com um ar tão sério, que Klaus não ousou interromper, "Eu não estou dizendo que acho cabível, aceitar ajuda com os gastos de Sunny e Beatrice. Mas dividir as contas da casa já tiraria um bom peso. Reformamos a casa toda, nossa caixinha de fósforos deve valer o dobro do valor pelo qual a adquirimos. Aquele corretor que conhecemos na convenção em Damocles talvez possa ajudar."

Desventuras em serie : Voluntários & Incendiários (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora