3 - Primeira Punição

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Já tinham se passado três semanas, isso significa que Draco e Harry se encontraram 3 vezes para poderem se envolver na cena, porém Draco não consegue tirar seu orgulho do caminho e acabavam não conseguindo fazer nada, Harry apenas o acompanha. Os dois ficam a noite conversando sobre coisas aleatórias, mas para Harry é um pouco frustrante tudo isso.

- Ansioso de novo? Você vai encontrar essa menina novamente? - Ron questiona enquanto estão saindo do Ministério após um longo dia de trabalho.

- É. - Harry sorri de lado - Você que está assumindo que é uma garota, Ron. Você sabe que eu sou bi. - o ruivo apenas ri e concorda - A gente se encontra toda semana, mas não fazemos nada demais, nem nos beijamos, Ronald!

- Harry, tá pedindo conselhos amorosos para a pessoa errada - o ruivo o lembra - Eu brigava e nem aturava a presença da Hermione quando a conheci, depois de anos viramos amigos e finalmente nos beijamos. E depois, bom, a gente foi para a guerra. - o ruivo fala como se isso fosse uma história de romance - Enfim, o meu único conselho amoroso é: leva a pessoa para a guerra, se ela te amar, vai querer morrer junto com você. - Harry ri do conselho.

- Tá, tá. Domingo eu vou ir ver a Rose. - o moreno diz e Ron sorri para o amigo, os dois se despedem e cada um vai para a sua casa. Harry vai a sua casa se arrumar primeiro antes de ir para a mansão dos Malfoys. Draco não fala muito, mas é lógico que ele sente falta de seus pais, que saíram e parecem não voltar mais, o loiro teve que se reconstituir sozinho e a família que o forçou a fazer tantas coisas, agora o abandonou.

Harry é recebido por Draco, vestindo roupa social como sempre. Draco Malfoy está vestindo pelo menos uma camisa social, nem que esteja no inferno, Harry acha que é porque o loiro deseja esconder a sua marca negra e o moreno está certo, aquela marca trás péssimas lembranças para o Malfoy e mesmo que ele diga que já não pensa em nada disso por causa do ritual entre os sonserinos, ele sabe que no fundo o loiro está sofrendo todo dia ao ver seu próprio braço.

- Quer comer? - Draco pergunta casualmente, já se sentindo bem íntimo do herói.

- Não, eu fiz um lanche rápido antes de vir. - Harry diz sorrindo e entra na casa do loiro - Eu te trouxe um presente. - o loiro estranha, mas pega a caixa que o moreno lhe entrega, a balançando não escutando nada de dentro - Abre.

- O que tem aqui dentro? - Draco diz desconfiado, mas abre a caixa, vendo uma blusa ombro a ombro azul claro, sendo de cetim, um pouco brilhoso, é adorável e Draco fica com os olhos brilhando ao ver aquilo - Eu não uso esse tipo de roupa. - o loiro diz teimoso ainda.

- Experimenta. - o moreno tem um sorriso estampado no rosto, vendo o brilho nos olhos azuis - Você pode gostar, e eu tenho certeza que vai combinar com você.

- Por que está me dando presentes? - o loiro questiona, mas não iria devolver o presente de forma nenhuma.

- Porque eu estou tentando ser seu Daddy, Draco Malfoy. - o de óculos tenta não se irritar com toda essa desconfiança. - Você usando roupa social assim, fica mais difícil para se abrir, certo? Da primeira vez, você conseguiu ser baby sem problemas, vamos tentar novamente. - o loiro o encara.

- Eu tenho medo de ser baby perto das pessoas. É difícil me colocar em uma posição de submissão. - o loiro tenta ser sincero. Harry o puxa para um abraço, e o leva andando a passos de pinguim até o quarto, o loiro acha aquilo engraçado e apenas o imita. - Você vai me forçar, Harry Potter?

- Claro que não. - o herói sempre acha estranho esse medo do loiro ser abusado. - Vamos fazer assim, Draco: vamos escolher algum acessório que se você estiver usando, eu vou ser um ótimo Daddy Para você e mesmo que você diga "não" ou qualquer outra coisa, eu vou continuar, mas quando você não estiver usando, eu vou apenas ser Harry Potter e vamos ser amigos. Pode ser? - o loiro assente - O que você quer que seja esse acessório?

O herói e o dragão - ddlg - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora