8 - Malfoys

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Draco recebe uma carta de seus pais que avisa sobre o retorno deles para a casa, para resolver algumas coisas, e esse acontecimento acaba deixando o loiro um pouco mais ansioso que o normal e por vezes se pega de noite tendo pesadelos ou não conseguindo dormir mais, porém ele não fala nada disso com Harry, apenas afirmando que algumas semanas eles não iriam poder se ver, pois os seus pais estariam na casa. Harry compreendeu e depois disso, acabou que ficou sem tempo, tendo que viajar para França para verificar alguns acontecimentos e quando retornou, Draco não lhe respondia mais.

- O que foi? França está tão ruim assim? - Ron pergunta preocupado, sentando ao lado de seu amigo.

- Não. França está ótima, eram todos falsos boatos, mas é sempre bom verificar esses boatos sobre novas formações de grupos. - Harry sorri - Eu vou escrever meu relatório.

- Você acabou de chegar. - o ruivo o alerta - Vá para casa, Harry. Não vai conseguir fazer nada nesse estado. - o ruivo aponta para o seu corpo.

Ok, Harry estava cansado e foram dias exaustivos na França e ele acabou se ferindo um pouco, claro que nem todos foram cooperativos, foi preciso usar força e muito tempo de conversa para investigar todos os boatos de uma nova formação com a ideologia de puro sangue, mas isso é o de menos. Harry estava na França preocupado com Draco, que já não lhe respondia e ainda está preocupado já que o loiro não o responde. Potter apenas concorda com o amigo, pedindo para ele avisar para o restante do Ministério que ele voltou e está bem, apenas cansado e iria retornar para a sua casa. Harry passa na mansão dos Malfoys para verificar o seu loiro, Lucius é o menor dos problemas, ele já desafiou o mais velho e está longe de estar com medo dele.

- Potter? - Draco o olha confuso, depois olha para dentro de sua casa, fechando a porta por trás dele - Harry, meus pais estão aqui.

- Eu sei. - Harry o puxa pela mão para um abraço - Você não me responde, não me manda nenhum sinal de vida, Draco. Eu fiquei preocupado. - Draco fica surpreso com o toque, tentando se soltar do moreno - Agora eu não posso te tocar?

- Não. - Draco se afasta e Harry apenas permite - Não me toque dessa forma quando meus pais estiverem aqui, eu vou te dizer quando eles forem embora. - os dois assentem e Harry faz questão de mostrar seu pulso com a pulseira para o loiro, Draco mostra a sua mão vazia - Eu vou voltar, eu vou te procurar quando eu conseguir, Harry.

- Está bem. - Harry diz um pouco frustrado com a situação - Pode me chamar a qualquer hora se precisar de mim.

- Harry, eu não sou uma donzela em perigo, não preciso de um herói. - Draco diz já entrando na casa novamente, deixando Harry na porta.

- Quem era, querido? - Narcisa questiona seu filho assim que o vê fechando a porta.

- Apenas alguém perdido, mãe. - Draco sorri e se aproxima dela - Já dei instruções de como voltar. Precisa de algo?

- Draco, você tem cuidado tão bem dessa casa.- Narcisa observa o local e os dois sorriem um para o outro - Seu pai está orgulhoso de você.

- Não parece. - o loiro tenta dizer sem demonstrar que está triste. Seu pai tem grande controle sobre a sua vida, pelo menos, teve e é claro que Draco quer o agradar e cumprir com as expectativas dele.

- Ele... só está passando por uma fase difícil. Ele ainda não consegue aceitar que traímos Voldemort. - Draco assente, entendendo a situação - Fizemos o certo, filho. Harry Potter não precisava morrer.

- Papai ainda tem essa ideologia? - os dois vão para o sofá para conversarem.

- Um pouco. - a mulher diz um pouco mais triste - Mas vamos melhorar.

O herói e o dragão - ddlg - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora