Capitulo ocho

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Quando sai da casa de Ruby levei um susto, Fernando estava parado do lado de fora encostado em seu carro, conversando com César que estava parado do lado do carro do irmão, que estava sentado no banco do motorista com a porta aberta. Pelo visto minha irmã já sabia que eu iria acabar esquecendo da carona.

- Oi Nando. - Falo indo abraçá-lo.

- Oi Paloma, como foi a tarde?

- Ah foi ótima, acho que consegui colocar alguma coisa dentro da cabeça deles, acho que estava dando até eco antes. - Falo brincando e pisco para César.

- Tá muito engraçadinha hoje né dona Paloma?? - César diz sendo sarcástico, o que me faz rir.

- Acho melhor a gente ir, sua irmã já está fazendo o jantar. - Fernando diz pegando minha mochila que eu trouxe com alguns cadernos de anotações antigas para os meninos e colocando no carro.

- Tchau Little Spooky.- Ele diz abraçado César.  - Tchau hermano. - Ele diz indo fazer um toque com Oscar e depois entrando no carro para me esperar.

- Tchau César, não esquece de levar o livro que eu te pedi amanhã viu. - Digo abraçando-o.

- Ta bom Paloma, pode deixar que eu não vou esquecer, se cuida! - Ele diz retribuindo o abraço.

Antes de ir para o carro eu aceno dando tchau para Oscar, que ainda estava com a porta aberta, mas antes de me virar ele me chama com a cabeça, se levantando e vindo em minha direção, e eu faço o mesmo.

- Como andam as coisas Chica? - Ele pergunta com uma expressão séria.

- Oi Oscar, tudo certo. - Digo seca, mas depois decido voltar atrás e ser gentil. - E você, como está?

- Estou ótimo, queria saber se você gostou do presente. - Ele diz olhando nos meus olhos.

- Gostei sim, obrigada! Mas eai, vai falar o que realmente quer comigo ou não?

- Porra você é direta né! Eu só queria saber se você não tá afim de aparecer lá em casa amanhã, vou dar uma festa, coisa pequena, só os mais próximos. - Ele faz uma pequena pausa. - E como não vai ninguém da sua idade o Fernando não quis te chamar, aí eu mesmo tive que vir te convidar. - Ele termina e eu dou uma pequena risada sem jeito.

- Eu quero ir sim, mas não te garanto nada! Amanhã tenho muito para estudar com os meninos, e posso terminar muito cansada. - Eu falo e ele concorda.

- Buenas noches chicano. - Eu falo me virando para sair, mas sou pega de surpresa por uma puxada na minha cintura.

- Buenas noches muñeca. - Diz beijando minha bochecha e apertando um pouco minha cintura, me fazendo arrepiar, ele sorri ladino logo em seguida.

Pelo visto o filho da mãe percebeu o controle que tem sobre mim, preciso me segurar perto dele, mas fica difícil com ele provocando a troco de nada assim.

(...)

Depois que cheguei em casa jantei com minha irmã e Fernando e perguntei se podia ir na festa, minha irmã não gostou muito da ideia, mas consegui convencê-la a me deixar ir e a comparecer também. Como Fernando estaria la, não foi muito difícil e ela logo aceitou. Depois do jantar a gente arrumou a cozinha e eu fui para ao meu quarto tomar banho.

O dia havia sido bastante cansativo, então assim que sai do banho me troquei, dei boa noite para minha irmã e para o meu cunhado e fui deitar na minha cama, e quando me lembrei de ligar para Cici já estava bastante tarde, porque o fuso horário tem uma diferença de quatro horas, sendo assim la já era 23:00 e eu sei que essa hora ela já estaria dormindo, então decidi apenas deixar uma mensagem de voz.
Logo em seguida fui dormir, como eu estava bastante cansada não demorou muito e eu logo adormeci.

Adicción traicionera // Oscar Díaz  Onde histórias criam vida. Descubra agora