Capitulo nueve

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Terça-feira
11:00

Estou voltando com a minha irmã para casa, porque hoje ela insistiu em comer comida caseira, mas confesso que eu também não aguentava mais comprar comida congelada para almoçar lá na loja.

Depois que chegamos em casa eu fui ajudá-la a preparar o almoço, que hoje sería mais que especial, ja que ela disse que estava com vontade de comer comida brasileira. Eu achei ótimo, estava morrendo de saudade da comida do Brasil, e essa ainda seria uma ótima oportunidade para o Fernando provar alguma comida brasileira, como hoje iríamos almoçar em casa ele decidiu almoçar com a gente.

Decidimos fazer uma feijoada, que eu já sabia fazer de cor e salteado, já que minha tia Marta sempre pedia minha ajuda para fazer as comidas, eram os momentos em que mais nos divertíamos.

(...)

- Lina pega aquela panela ali olha. - Aponto para a panela. - Ela é grande o suficiente e não é tão fina, é melhor fazer nela. - Disse e ela assentiu pegando a panela.

- Hermana eu esqueci que aqui em casa não tem bacon, você acha que fica bom sem?

- Vai continuar gostosa do mesmo jeito, porém é melhor com bacon Lina. - Faço uma pausa durante a fala. - Pede pro Nando comprar no mercadinho que tem aqui na rua de trás quando ele estiver voltando pra casa, o bacon já entra frito então não tem problema colocar no final. - Eu disse e ela assentiu abrindo um sorriso no rosto pela solução.

(...)

13:00

Depois do almoço nós conversamos um pouco e ficamos enrolando para ir fazer as tarefas que tinham. Logo já fui lavar a louça e minha irmã foi dar uma pequena geral no banheiro de hóspedes e no dela, já que do quarto pra dentro cada uma limpa o seu aqui em casa. Depois que eu terminei de lavar s louça Fernando ainda estava em casa, e foi enxugar tudo para guardar nos armários.

- Lina estou indo estudar com os meninos, no máximo 18:00 estou de volta.

- Tá bom, toma cuidado e juízo! - Ela diz com um olhar preocupado e um pouco irônico.

- Pode deixar mãe. - Respondo rindo e indo em direção a porta.

- Paloma. - Fernando me chama fazendo olhá-lo. - Não esquece da festa hoje, está marcada para 21:00 então no máximo esse horário quero sair de casa.

- Tá bom Nando, pode deixar que eu chego cedo.

Me virei encerrando a conversa e saindo pela porta da frente. Estava indo em direção a casa da Monse quando recebo uma mensagem, e ao ver quem era meu coração se enche de felicidade e sinto um aperto grande pela saudade que estava sentindo, então resolvi ligar pra ela e a mesma atendeu na hora.

•Ligação on•

- Se mudou e esqueceu da amiga de verdade né cachorra, acho bom você não ter me trocado, se não vou aí e quebro você e minha provável cópia mal feita na porrada! - Ela fala e eu solto uma risada gostosa, como não fazia a muito tempo.

- Você como sempre muito carinhosa né dona Cibele? Obrigada por perguntar como tem sido as coisas, mas imagino que sua raiva seja porque sua vida deve estar uma merda sem a minha ilustre presença todos os dias.

- Você tem razão, tá tudo uma droga sem você aqui, todo mundo me pergunta sobre você, mas eu nunca tenho notícias, tá tudo um saco.

- Com você falando desse jeito parece até que nós nascemos grudadas né, fica tranquila que agora eu vou ter mais tempo, prometo que todos os dias eu vou te ligar! Até porque o que seria de mim sem o meu estresse diário?! - Falo fazendo-a soltar uma risada debochada.

Adicción traicionera // Oscar Díaz  Onde histórias criam vida. Descubra agora