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Davina on.:

Estou agora limpando minha cozinha quando escuto alguém tocar a campahinha o que é estranho já que não esperava ninguém, então descido ir abrir.

Quando abro a porta fico pasma, como eu deveria dizer acho que meu espírito saiu do corpo é voltou, eu queria falar mas não saia nada de minha boca.

- Oi? - A mesma fala, estava com seu vestido branco meio sujo é descabelada com um olhar de socorro.

- S...S/n? - A única coisa que sai de minha boca é o seu nome, ainda não acredito ela estava viva é bem ali na minha porta, apenas dou espaço para a mesma entrar, e continua a olhar sem acreditar.
- C..Como? - Pergunto é a mesma me olha com os olhos marejados.

- Eu...eu não sei Davina, eu acordei em um lugar, uma floresta mas especificamente em um toco de árvore enorme. - A mesma para pro respirar já que estava chorando. - Eu só me lembro de você! Eu não me lembro de mais nada só de você, eu preciso de ajuda. - Ela diz chorando não nego que estou em choque mas também estou feliz.

- Acho melhor eu ligar para o Kol. - Falo indo pegar meu celular é a mesma me olha.

- Não, por favor eu não sei quem ele é e se for da minha família eu queria poder me lembrar antes de o ver. - A mesma fala chorando é até a entendo. - Eu só quero poder me lembrar pra poder voltar pra minha família....se eu tiver - Ela diz a última parte chorosa o que me dá vontade de chorar também.

- S/n você tem sim uma família, não só a alcateia, mas tem os Mikaelson e os Salvatores. - Digo é sinto uma lágrima escorrendo. - Eu vou te ajudar S/n, você é muito bem vinda aqui na minha casa, vou tentar te ajudar a lembrar eu prometo. - Sou um sorriso pra ela é a mesma retribui com um sorriso delicado.

- Você vai contar pra esse tal de Kol? - Ela pergunta baixinho.

- Não S/n, vou respeitar o seu desejo de só contar a eles quando você se lembrar. - Afinal eu devo a ela devo a ajuda devo isso, ela morreu por minha causa, pra salvar o meu filho nada mais do que eu ajudá-la. - Você é como uma irmã e o que estiver ao meu alcance eu vou fazer, agora vai tomar um banho no quarto de hóspede a segunda porta a direita, vou levar uma roupa lá. - Sou um sorriso é ela concorda, a mesma sobe é fico pensativa, não faz sentido, se ela perdeu a memória como sabia aonde eu morava? Eu me mudei após sua morte, não faz sentido, descido ir até meu quarto pegando uma roupa é levando pra ela.

- S/n? - A chamo dando dois toques na porta do banheiro de hóspede.

- Sim? - Diz colocando o rodo pra fora é com seu corpo enrolado em uma toalha.

- Como achou minha casa se eu me mudei? - Tive que perguntar fiquei sem entender.

- Após eu acordar fui caminhando sem rumo apenas lembrando da gente da nossa amizade, então um carro de polícia apareceu e o rapaz me perguntou se eu estava bem e se estava perdida, então o perguntei aonde você morava e ele me trouxe até aqui. - Ela fala abaixando a cabeça. - Você dúvida de mim Davina? - Fala baixo o que me parte o coração, eu não deveria duvidar de umas das minhas melhores amigas.

- Não jamais dividiria de você só fiquei curiosa nada a mais. - Dou um sorriso é deixo a mesma terminar o seu banho.
-

Você sabe como voltou ou como poderia?- pergunto depois que ela sai do banho e se veste.

-Nao sei ao certo... Uma hora eu tava em completa escuridão e na outra... Eu tava deitada em uma pedaço de árvore no meio da floresta- ela fala tentando lembrar- e aí quando eu saí da floresta e vi a placa daqui lembrei de vc e comecei a andar procurando um modo de chegar até você.

-Você se lembra como morreu?-ela abre a boca pra falar e logo a fecha negando com a cabeça- e como vc se lembrou de mim? Por que eu quando vc tinha conexão maior com outras pessoas?

-Olha Davina, eu não sei- ela diz com certo desespero e raiva- eu juro q não sei de mais nada, tudo que eu contei é o que eu sei e eu queria saber mais, só que...- ela começa a despejar as palavras rápido.

-Calma, tá bom, eu acredito- a tranquilizo antes que ela surte e use magia- mas é bem confuso tudo isso, temos que achar um jeito de acessar suas lembranças.

-Eu sei, mas a não ser q vc seja bruxa não vai conseguir entrar na minha mente.

-Nao verdade- digo me lembrando- eu já consegui entrar na mente da lydia pra falar com ela uma vez, mas mais sei mais fazer isso.

-Lydia?-ela me olha confusa

-Outra amiga nossa.

-Ta, são muitos nomes- concordo- se você consegue fazer isso, mas não sabe como, temos que treinar você e fazer você ficar forte e ter controle.

-Mas como a gente vai fazer isso?- dessa vez eu fico confusa

-Eu não lembro das pessoas da minha vida, mas eu lembro da magia, do sobrenatural e acho q posso ajudar com isso.

-Isso tá ficando cada vez mais estranho- respiro fundo- mas vamos, talvez assim tudo se esclareça. Eu só tenho q fazer uma ligação primeiro.

Saio da do quarto e vou até a sala pegar meu celular, e ligar pro Stiles.

-Davina?- ele pergunta assim que atende.

-Oi Sti, queria saber se você pode pegar o Tony e levar pra sua casa hoje.

-Pq? Aconteceu alguma coisa?- da pra perceber a preocupação na sua voz.

-Nao... Mais ou menos, é complicado e não posso explicar agora e vão ser bom pra ele passar um tempo com o tio.

-Ta... Eu pego ele

-Obrigada, ligo mais tarde pra falar com ele- nos despedimos e desligo o celular.

Antes de subir tento botar a cabeça em ordem. Só nessa semana meus dois amores tiveram q partir, e eles me ajudavam a me manter sã diversas vezes. Uma amiga que eu achei que nunca mais veria bate na minha porta com nenhuma outra memória q não seja eu, o que é muito estranho mesmo pra esse mundo, mas eu... Até acredito nela, pq ela mentiria?

A Profecia Dos Alfas - TW Onde histórias criam vida. Descubra agora