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Agosto, 2016

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Agosto, 2016

Domingo à tarde.

Eu estava deitado em minha cama de modo que o sol refletia diretamente em meus olhos. Mas não doía, na verdade, era até agradável.

Tal como a presença de Jungkook, na poltrona ao lado.

Eu particularmente odiava o dia de domingo. Para mim, era o dia mais arrastado da semana, por parecer que cada hora, cada minuto e cada segundo passava mais devagar. Me sentia sufocado e agitado, pois ao passo que eu vivia toda essa lentidão, tudo ficava mais vagaroso.

Entretanto, isso parece ter mudado quando conheci ele.

Assim como desejei que o tempo ao seu lado passasse mais devagar, os domingos se tornaram uma benção, um presente.

Era esquisito, não é?

O dia ainda era arrastado, isso não mudou. O que mudou foi eu. Eu aprendi a apreciar a calmaria e lentidão das coisas, pois assim eu poderia aproveitar mais cada instante disso.

Mal me lembrava que dias atrás havia sofrido uma puta desilusão amorosa, por exemplo. Algo que podia parecer o fim do mundo e doer muito era fichinha ao lado dele.

A amizade de Jungkook estava me fazendo tão, tão bem.

— Sobre o que está pensando, hyung?

Meu olhar foi de encontro ao seu, preguiçosamente — Hum?

Ele então soltou o manhwa que estava lendo, se esticando na poltrona.

— Você está olhando a janela como se tivesse algo incrível lá fora.

Sorri sem perceber ao pensar novamente sobre.

— E não tem? — Me sentei, inesperadamente empolgado. — Não, sei explicar, mas quando olho para o céu eu lembro da imensidão que existe e do quão pequeno nós somos... — disse juntando os dedos, ilustrando.

Ele então pendeu a cabeça, parecendo refletir. Ele parecia se perguntar como isso poderia ser bom.

— E então, de repente, me sinto grande — continuei, agora de joelhos sobre o colchão, me elevando com o pico leve de animação. — A sensação de ser pequeno, curto e passageiro aqui me dá vontade de fazer tudo o que eu acho difícil, fazer coisas incríveis e inimagináveis! Até mudar o mundo... ou alguém, quem sabe?

— O céu tem todo esse poder, hyung?

Jungkook agora tinha os olhos arregalados ao perguntar. A inocência adorável transbordava de modo que toda a crença fantástica que eu contasse ele acreditaria puramente.

— Não sei. — Sorri pequeno. — Talvez esse poder seja meu, sendo o céu apenas um gatilho da minha arma! Pow pow, o que acha?

Ele deu uma risadinha contida.

Te Vejo do Outro Lado | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora