Who is saved? - Michael Langdon

Thirteen;

Eu quero te manter segurar... mas não sei se consigo fazer isso se eu estiver perto de você.

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- Não sei que merda aconteceu com você pra pensar isso. - Ele colocou sua mão sobre a minha tentando tirar porém não obteve sucesso. - Mas você tem que aceitar que eu nunca vou te deixar.

A cada palavra, cada batida do meu coração, cada respiração ofegante, cada lágrima querendo descer... eu percebo que não importa o que você faça e não importa os seus erros, eu ainda vou continuar te amando da mesma forma.

E Michael... você está tão quebrado quanto eu.

- Eu sou uma pessoa ruim, eu quero ficar do seu lado mas eu preciso te manter segura.

Ele tirou minhas mãos de seu rosto e colocou as flores no chão, seu palmo se encontrava na maçaneta e ele estava prestes a girar para ir embora.

Não, eu não quero que você vá embora Michael... eu não quero que você me deixe.

Fique.

- Michael. - Falei seu nome em voz alta e me pus na sua frente.

Eu olhava o seus olhos azuis como a água do oceano pacífico... aquele mesmo olhar que nem a primeira vez de quando eu te encontrei. Você está tentando parecer forte, não é? Eu sei que você é. Mas ao mesmo tempo está com medo.

Você tem mais medo de machucar a mim do que você mesmo, Michael?

Fiquei em sua frente e respirei pesado, neguei com a cabeça devagar. Olhe o caos que você está me deixando apenas por falar que vai embora porque não é bom para mim.

- Michael...

Meu corpo se inclina para frente e coloquei minhas duas mãos em sua nuca o puxando para um beijo sereno e suave, sentir os seus lábios macios era uma das melhores sensações que já tive.

Parei o beijo e continuei a fitar o mesmo.

- Meu garoto não vai embora, você não pode ir embora da sua própria casa.

A sua respiração ficou desregulada e ele abaixou um pouco a sua cabeça para me olhar. Seus braços se envolveu em meu corpo me dando um abraço forte, retribuo sem hesitar e passei uma de minhas mãos em seu cabelo lentamente.

Fico em silêncio por alguns breve segundos em seus braços até escutar a sua voz chamando o meu nome.

- Você é a melhor coisa que eu tenho.

- Eu não quero perder você, não deixe algo ou alguém fazê-lo pensar que você não é importante para mim, porque você é.

Apertei suas costas com minhas mãos.

Ele desfaz o abraço que já estávamos por minutos e passou o seu polegar em meu rosto me fazendo dar um sorriso.

- Aquelas flores são pra mim? - olhei para as rosas no chão.

- Ah - ele se baixou e as pegou me entregando. - Achei que você gostaria...

- Que romântico da sua parte. - disse em um tom de brincadeira e ele deu um sorriso sem mostrar os dentes.

- Eu estou todo sujo, melhor tirar isso. - Falou se referindo ao sangue na sua roupa que por acaso também estava na minha já que ele me abraçou.

- Eu também preciso. - falei olhando para minha blusa e logo desvio e olho para o loiro. - Aliás... eu queria te mostrar um lugar, você aceita ir comigo?