Who is saved? - Michael Langdon

Twenty-three

Perdão a demora, eu estou desanimada e não estava conseguindo escrever. Me desculpem de verdade:((

Tenha uma boa leitura, amores <3

- Tia Billie. - A chamei de novo, já me encontrava aos prantos.

Larguei a faca a jogando no chão e corri para os braços da mulher. A abracei fortemente e sentia as lágrimas caírem sem rumo pelas minhas bochechas.

- Como... como pode? Como você está viva? - olhei para a loira ainda abraçada com a mesma.

- Calma, querida. Eu estou aqui agora e é isso que importa. - Ela acariciou minha bochecha e colocou sua outra mão em minha cabeça.

Eu não sei como ela está viva e eu estou completamente fora de mim. Ainda não consegui acreditar.

(...)

Tia Billie se recusava a falar como ela havia sobrevivido, disse que era pra eu me acalmar que ela iria me contar quando chegássemos em casa. Eu contei a ela como estava a minha vida e o desastre que me tornei. Bem, não tenho culpa de ter crescido sozinha e não ter ninguém para me dizer o que é certo e o que é errado, cresci sem uma mãe ou pai, sempre foi apenas eu até a Sra. Dean desaparecer.

- Você é uma menina forte. - Disse a mais velha passando passando seu braço por volta do meu ombro.

- Eu sempre estou tentando ser. - falei cabisbaixa.

- Sei que está, sempre foi assim. - um sorriso esboçou em sua face.

- Tia Billie... eu conheci alguém.

- Hm? um garoto? - Ela parecia feliz.

- Bem, sim. - me embolei nas palavras.

Contei para ela sobre Michael, mas não como o conheci. Iria soar muito estranho para ela então decidi não comentar sobre isso.

Estávamos a poucas quadras da rua até perceber que havia policiais na porta de quatro casas antes da minha. Merda, eu ainda estou suja de sangue, havia me esquecido desse detalhe. Cruzei os braços com a jaqueta que infelizmente não tinha zíper.

- Onde é sua casa?

- É aquela dali. - Apontei com o dedo.

- Vai rápido logo encontro você lá.

Acenti com a cabeça e só esperei os policiais olharem novamente para a casa que eles estavam à frente. Será que eles estão aqui por causas das mortes mais recentes?

Andei rapidamente até chegar em casa e ir em direção a porta abrindo a mesma e adentrando no local. Quando vejo a porta e me viro vejo Michael lendo um livro da capa vermelha, percebo que desperso sua atenção e seu olho bate diretamente em minha blusa manchada. Ele fica em silêncio e me olhou novamente antes de falar algo.

- Não acredito que você matou alguém. - Foi direto sem tirar os olhos de mim.

- Eu também não acredito - Disse acompanhado de um suspiro pesado.

- E ainda por cima uma mulher - O loiro se levanta

- Como... como você sabe? - Fico abismada com seu comentário.

- Eu senti a sua raiva por ela, mas não foi errado, ela era uma pessoa ruim. - Ele andou em minha direção se aproximando.

Ultimamente eu percebi que Michael estava bastante diferente, ele não parecia mais ser o Michael que eu conheci, parece estar amadurecendo e não consigo entender como ele consegue decifrar o que eu sinto e o que eu fiz. Ele simplesmente consegue me ler. Parece estar estranho, desde que saiu e se recusou a me falar onde era. Ele está me escondendo algo e não quer que eu saiba.