Escritório

5.8K 272 49
                                    

A Mogurisamo208 (Spirit) me pediu aqui no Spirit um hot no escritório, e a Spinela_Mochizuki (Wattpad),  me pediu uma fic Chefe/secretária com a Lady D e. Ella... Pq não unir o útil ao agradável?
Espero que gostem 😈

Aliás: contém cenas de sexo e piadas +18

*************
Ella arquivou os últimos documentos da semana e fechou a pasta, já passava do seu horário normal de trabalho mas esperava que Lady Dimitrescu encerrasse a reunião em que estava presa para que pudesse lhe falar com calma. O nervosismo a consumia, passara o dia todo adiando aquele momento e se encontrava em uma situação de “agora ou nunca”.

Quando Karl Heisenberg finalmente saiu da sala da sua chefe, Ella respirou fundo e se levantou para passar pela porta mas foi interrompida pelo homem.

- Loirinha, é bom ver que ainda está aqui! Vamos sair para um drink, o que acha de nos acompanhar?

Ella teve vontade de revirar os olhos para o tom galanteador que o homem usou, estava bem mais interessada em sua irmã de criação.

- Karl, pare de assediar minha secretária! – a voz de Lady Dimitrescu veio do fundo do escritório – Toda vez...

- Se me der licença...

Ignorou Heisenberg e pegou a moldura embrulhada em papel pardo, havia guardado o presente durante todo o dia e era hora de entregá-lo. Bateu na porta entreaberta e entrou a tempo de ver Lady Dimitrescu guardando algumas coisas em sua bolsa.

- Lady Dimitrescu – chamou um tanto quanto acanhada – Tem um minuto para mim?

- Você já devia estar em casa, deve ter planos melhores para uma sexta à noite, mas sim posso lhe dar alguns minutos.

Impossível ignorar as borboletas no estômago. Como dizer que desde que passaram a noite juntas não conseguia esquecer sua chefe em um sentido bíblico, por assim dizer? Não foi uma coisa de uma noite só, mas tampouco se estendeu além dos poucos encontros sexuais que tiveram, e Lady Dimitrescu nunca a tratara de um jeito diferente em seu ambiente de trabalho, nem mesmo quando seu irmão a provocava.

- É que o Sr. Heisenberg deixou escapar sobre seu aniversário na semana passada, e eu queria lhe entregar isso.

Lady Dimitrescu sorriu ao notar o embrulho em suas mãos.

- Confesso que fiquei curiosa ao ver isso atrás da sua mesa hoje de manhã.

Ella estendeu o pacote e esperou ansiosamente que Lady Dimitrescu rasgasse o papel, aquela foi a maior tela que conseguiu encontrar em cima da hora com uma moldura que combinasse e ainda assim não parecia realmente bom; o olhar crítico da mulher foi o suficiente para deixá-la ainda mais nervosa.

- Sei que seu aniversário foi na semana passada, mas eu demorei a encontrar uma moldura e então decidir o que pintar foi um novo problema... – Ella divagou nervosamente – E seu irmão postou algumas fotos da sua propriedade no Instagram, daí pensei que seria uma boa ideia, mas se não gostar eu posso...

- Espera – Lady Dimitrescu pareceu surpresa – Você pintou isso?

- Sim.

Ella havia escolhido uma paisagem que mostrava o pôr do sol nas montanhas próximas ao castelo da família Dimitrescu, Heisenberg havia postado uma foto na internet e a usou como referência; pareceu uma boa ideia no começo, mas agora já não tinha tanta certeza assim.

- É lindo, perfeito na verdade – Alcina sorriu sem conseguir tirar os olhos da pintura – Você devia estar em uma galeria de arte e não sendo minha secretária.

Ok, Alcina não sabia que Ella era formada em Belas Artes, provavelmente o RH cuidou da sua contratação rápida e se manteve ali devido a competência; não havia como sua chefe saber que era uma artista falida tentando pagar os empréstimos estudantis, e preferia que continuasse assim.

- Era o plano – Ella se limitou a dizer – Talvez um dia.

- Eu amei isso, querida – as palavras da mulher pareciam sinceras – Colocarei em meu apartamento, assim não sentirei tantas saudades de casa. Muito obrigada.

Ella conhecia o apartamento e esteve lá em algumas ocasiões, Lady Dimitrescu achava mais fácil morar na cidade para administrar as empresas da família, embora o vinhedo ficasse próximo ao castelo no sul da Romênia.

- De nada – sorriu – Eu já vou indo.

- Ah, sim – Lady Dimitrescu pareceu despertar de um sonho e desviou os olhos da pintura – Voltaremos a falar sobre seu talento, tenho algum conhecidos que podem estar interessados.

- Eu pago se ela me pintar nu! – Heisenberg gritou da outra sala – Preciso de uma pintura para o meu quarto.

- Heisenberg! – Alcina bufou – Não seja indelicado!

Ella, no entanto, corou profusamente.

- Acho melhor eu ir. Até segunda, Lady Dimitrescu.

- Até, minha querida, e lembre-se que fora do expediente eu sou Alcina.

- É claro, Alcina – Ella reforçou o nome – Até mais.

Poderia ter sido pior, Ella pensou, pelo menos Alcina havia gostado do quadro.

Duas horas depois, Ella já estava completamente bêbada na companhia dos amigos. Klaus parecia pouco a vontade, mas Agatha estava, se não um pouco menos, bêbada do que Ella. Ambos evitaram o assunto por um tempo, mas rapidamente voltaram a falar sobre Lady Dimitrescu e sua relação pouco convencional.

- Então, ela gostou do seu quadro e não disse mais nada? – Klaus perguntou – Talvez seja apenas um caso pra ela.

- Não seja estraga prazeres – Agatha ralhou – Ella gosta da chefe dela e você a está deixando pra baixo.

Foi como se Klaus tivesse levado um tapa e virou-se imediatamente em direção a Ella.

- Como assim você gosta dela?

- Gostando ué. Lady Dimitrescu é charmosa, linda, envolvente, até carinhosa... – Ella listou, embora fosse difícil lembrar de qualidades que não fossem físicas – Sem falar que ela é gostosa, muito gostosa, e o sexo é maravilhoso.

- Isso não é motivo para as apaixonar.

- Saí com pessoas mais idiotas, por menos do que isso – Agatha interferiu – Não é motivo pra não gostar.

- Ela sempre foi gentil comigo, até me levou para a gala que foi convidada...

- É, mas ela também te levou pra casa e te comeu, né amiga? – Agatha gargalhou – E muito bem comida, diga-se de passagem.

- Ela te levou pra um baile e se aproveitou de você depois? – Klaus se exasperou – Isso é errado e nojento.

- Aham, nossa Ella que avançou sobre a chefe – Agatha interferiu – Lady Dimitrescu apenas correspondeu.

Ella fingiu choque e colocou a mão sobre o peito.

- Amiga, ela tirou minha virgindade.

A declaração fez Agatha gargalhar ainda mais.

- Aham, você já não é virgem há muito tempo que eu sei!

- Outra virgindade, amiga – Ella corrigiu – Outra virgindade.

As duas gargalharam ainda mais, completamente bêbadas, enquanto Klaus parecia chocado com o rumo da conversa. Para ser justa, Ella jamais diria aquelas coisas se já não tivesse bebido muito.

- Então, ela é muito mais alta que você e mais velha – Agatha apontou – Acho que você tem um tipo.

Ella bufou.

- Acho que ela tem pelo menos 1.90 de altura, o que é ridículo e eu preciso usar saltos super altos – revirou os olhos em brincadeira – Ela é realmente muito alta, os seios são... Urgh! Maravilhosos! O que me faz pensar... Quão grande deve ser o strap dela?

- Ai amiga, isso só você vai descobrir – Agatha levantou o copo para um brinde e Ella ergueu o próprio em resposta – E aí você me conta.

As duas estavam tendo o momento de sua vida, mas Klaus parecia prestes a enterrar a cabeça no primeiro buraco que fosse capaz de encontrar.

Continuaram bebendo, talvez além do que era recomendado, e a noite prosseguiu de forma calma. Isso é, até que Ella foi ao banheiro sozinha e na volta um homem agarrou seu pulso; Ella odiava quando isso acontecia, alguns caras achavam que podiam simplesmente agarrar seu braço e puxá-la só porque estava sozinha.

- Me solta!

- Que isso, bonitinha...

- Ela te mandou soltar.

- E quem é você?

Lady Dimitrescu bufou e afastou o homem com um safanão. Ella nem sabia que sua chefe estava no mesmo bar que seus amigos escolheram.

- Ela está comigo, é melhor se afastar – disse em tom autoritário – Não vou repetir.

Em seus saltos, Lady Dimitrescu era ainda maior do que o cara inconveniente, mas foi algo em seu olhar, justamente o tipo que não aceita ser contrariada, que o fez se afastar e sair de mansinho, ainda que reclamando.

Assim que o homem se afastou, Ella ficou nas pontas dos pés e enlaçou o pescoço de Alcina e a beijou apaixonadamente.

Infelizmente não se lembrava de mais nada na manhã seguinte além de acordar no apartamento que dividia com Agatha e estar com uma ressaca terrível.

Segunda-feira começou como qualquer outro dia, Ella chegou ao trabalho mais cedo e teve tempo de sobra para pegar o café de Lady Dimitrescu, e parecia fora do lugar. Alcina não havia mandado qualquer mensagem no fim de semana, então Ella supôs que não houve nada além dos beijos apaixonados; isto é, até que Lady Dimitrescu saiu do elevador e atravessou sua antessala sem se lançar um segundo olhar.

- Desmarque todos meus compromissos após o almoço, aliás quero que almoce em minha companhia e não devemos ser incomodadas.

Lady Dimitrescu desapareceu em sua sala e Ella piscou algumas vezes sem entender o que estava acontecendo, de toda forma fez o que lhe foi mandado sem fazer maiores perguntas. Mandou uma mensagem para Agatha contando sua estranheza, ao que sua amiga respondeu rapidamente.

Agatha: olha amiga, pode ser pelo que você disse a ela na sexta à noite.

Ella: como assim?

Agatha: ela te trouxe pra casa, amiga, completamente vestida mas num estado...

Ella: E você não pensou em me contar isso?!

Agatha: vc passou o fim de semana trancada no quarto.

Ella: Ai meu Deus, o que mais?

Agatha: Não sei, deixa eu ver se o Klaus se lembra de algo.

Ella deixou o celular de lado e tentou se concentrar em alguma outra coisa, estava praticamente roendo as unhas em ansiedade até que finalmente recebeu a mensagem que esperava.

Agatha: Klaus disse que você tentou apalpar os peitos da sua chefe e perguntou qual o tamanho do strap-on dela.

Deus. Ella queria morrer e ser enterrada, ainda assim não seria suficiente para livrá-la dessa vergonha. Como seus amigos a tinham deixado fazer uma coisa dessas?! Seria despedida com certeza, da pior forma possível; Lady Dimitrescu devia querer tempo suficiente para esclarecerem as coisas, o que significava que ouviria uma bronca enorme.

Ella: Eu quero morrer. É isso, preciso morrer agora... Deus precisa mandar um raio ou algo assim!

Agatha: boa sorte, amiga.

O tempo se arrastou pelo resto da manhã e após a chegada do entregador, Ella caminhou até o escritório de Lady Dimitrescu como quem caminhava para a forca, no entanto a mulher a recebeu com um sorriso gentil e não tocou no assunto de sexta-feira.

- Pedi comida italiana, espero que esteja tudo bem.

- Claro – Ella respondeu com a voz fraca – Parece perfeito.

O escritório de Lady Dimitrescu ficava na cobertura e tinha uma vista espetacular da capital, toda a decoração era de muito bom gosto assim como do seu apartamento. A parede externa era totalmente tomada por uma grande janela, o que proporcionava bastante iluminação natural ao ambiente, Alcina indicou que deveria pousar a comida sobre a mesa de centro e sentaram-se no sofá confortável para almoçarem juntas.

Durante todo o almoço Alcina tratou de temas leves, elogiou a pintura de Ella e afirmou que gostaria de ter mais algumas, desta vez pagando um preço justo, o que deixou a jovem secretária envergonhada mas feliz pelo seu trabalho; adorava desenhar e pintar, foi bom poder dividir esse pedacinho da sua vida com a chefe.

Não foi até acabarem de comer e Alcina jogar fora todas as caixas de comida, insistindo que Ella devia permanecer sentada, que as coisas mudaram.

- Tire suas roupas – Alcina mandou ao posicionar-se atrás de sua mesa.

- Me desculpe?

- Eu disse para tirar suas roupas – Alcina disse novamente em tom firme – Não gosto de repetir minhas ordens.

Ella estremeceu e se atrapalhou com os primeiros botões da camisa. O fato de tirar a roupa não a deixava desconfortável, Alcina já a havia visto em diversos estados de nudez, mas o tom autoritário e que deixava claro que não aceitava ser desobedecida sempre deixava Ella excitada e ansiosa para servir sua condessa.

Retirou a camisa e a deixou sobre a mesa de centro, a saia justa foi a próxima e os saltos em seguida, então Ella permaneceu em pé sem saber se devia tirar a calcinha e o sutiã também.

- Fique assim – Alcina ordenou novamente – Aproxime-se.

Alcina assistiu a jovem aproximar-se lentamente, um pé após o outro, sem nunca tirar os olhos dela. A jovem usava uma lingerie azul clara de aparência delicada, o que a fez praticamente salivar.

- Sente-se e abra as pernas para mim – disse ao indicar a mesa.

Ella obedeceu prontamente e sentou-se no espaço que parecia ter sido previamente aberto, provavelmente sim já que Alcina preparara tudo com antecedência, e afastou as pernas antes que recebesse a ordem.

- Boa garota.

Tomou algum tempo para observar a jovem que parecia completamente entregue. O conjunto de lingerie azul claro contrastava com a pele pálida, o sutiã de renda deixava seus mamilos já endurecidos à mostra; percorreu sem pressa o corpo de Ella com as mãos, contornando sua cintura antes de descer em direção aos quadris e agarrar as coxas macias só para pressionar as unhas e fazer a loira arfar de surpresa.

- Você não é uma delícia?

Alcina manteve as pernas de Ella afastadas e assistiu, quase hipnotizada, a mancha de umidade crescer cada vez mais em sua calcinha. Sem tirar os olhos da boceta coberta, Alcina levantou-se da cadeira e, lenta e tortuosamente, tirou a camisa e o sutiã preto mas não fez menção de tirar a calça.

- Gosta do que vê? – perguntou ao notar que os olhos de Ella permaneceram em seus seios expostos. Alcina inclinou-se em sua direção e apoiou as mãos na mesa, curvando-se em direção à Ella – Vamos lá, me toque, draga mea. Você estava muito empenhada em fazer isso sexta à noite, agora é a sua chance.

As bochechas de Ella coraram de forma adorável e Alcina adivinhou que a mais jovem não tinha qualquer lembrança da sua franqueza bêbada, isso tornou seus planos ainda mais divertidos.

Após um breve momento de dúvida, Ella agarrou os seios pesados e macios de Alcina, apertou-os e apreciou a sensação; sem conseguir esperar mais, aproximou-se e levou os lábios ao seio direito, sugou forte e lentamente, arrancando um gemido quase gutural de Alcina. Ella alternou entre sugar a golpear o mamilo com a língua enquanto massageava o outro seio, seus quadris moveram-se involuntariamente em busca de algum atrito, qualquer alívio, mas Alcina a segurou com as mãos fortes e a impediu de continuar.

- Alguém está carente, não é? Precisa de mim, draga mea?

Ella não conseguiu responder. Sim, ela precisava de Lady Dimitrescu entre suas pernas mas não desejava abandonar seus seios deliciosos.

Por fim, Alcina decidiu que já bastava e afastou Ella com cuidado, o que lhe rendeu um gemido insatisfeito.

- Não fique tão impaciente.

Com um movimento rápido, Alcina abriu o sutiã de Ella e escorregou as alças por seus braços e o jogou em algum lugar do chão. Puxou a loira para um beijo selvagem, enfiou os dedos nos cabelos loiros e a impediu de se afastar, moveram-se em completa e total sintonia como se soubessem exatamente qual o próximo movimento executado pela outra; afastaram-se apenas quando o oxigênio se fez necessário e Alcina passou a beijar o pescoço esguio, mordiscou o ponto de pulso e o lóbulo da orelha de Ella antes de descer em direção aos seus seios; mordiscou e chupou algumas vezes, sentindo-se ficar cada vez mais excitada conforme Ella gemia e se contorcia abaixo dela.

Ao afastar-se, Alcina lançou outro olhar para as coxas da jovem e notou, com prazer, que a mancha em sua calcinha havia aumentado consideravelmente.  Lentamente, de forma quase torturante, Alcina escorregou a peça por suas pernas e a descartou junto sutiã; fez Ella arrastar-se um pouco para trás na mesa e apoiou seus pés sobre a superfície plana para que tivesse total acesso, tomou um breve momento para admirar a boceta que se oferecia e sorriu.

- Você é realmente deliciosa – disse ao passar lentamente o dedo através das dobras molhadas – Tão molhada para mim...

Alcina sentou-se novamente em sua cadeira e aproximou-se o bastante para que seu hálito quente causasse arrepios na outra mulher, passou levemente a língua entre suas dobras e fechou os lábios ao redor do clitóris. Ao se afastar, ganhou um gemido em descontentamento, e riu ao notar a expressão insatisfeita da loira.

- Paciência, draga mea, temos muito tempo.

Passou o polegar sobre o clitóris inchado, apenas com pressão suficiente para fazer Ella gemer e se contorcer em busca de mais contato, no entanto Lady Dimitrescu não se apressou e tomou seu tempo com as carícias leves enquanto arranhava a coxa com a mão livre. Assistiu, com água na boca, a boceta de Ella ficar cada vez mais molhada, um fio de excitação escorrendo através da sua entrada e descendo lentamente... Alcina o capturou com o polegar da mão livre e esfregou o orifício apertado, forçou um pouco a entrada e sorriu satisfeita quando Ella relaxou o suficiente para deixá-la entrar.

- Boa menina – Alcina sorriu – Tenho algo pra você, mas pode me dizer não a qualquer momento.

Ella assentiu, as palavras sumiram ao ver Alcina tirar algo da gaveta de cima, algo que aparentemente estava guardado ali apenas esperando a oportunidade aparecer; Alcina ergueu o plug prateado e a joia vermelha reluziu sob a luz do escritório, Ella ofegou e não conseguiu tirar os olhos do objeto enquanto sua chefe o lambuzava com  lubrificante; sabia que bastava uma palavra, um gesto, e Alcina pararia, a abraçaria e garantiria que tudo estava bem, Ella não seria forçada a fazer nada que não quisesse e exatamente isso a fez desejar ir em frente. Engoliu em seco e acenou positivamente, ao que foi recompensada com um sorriso predatório que parecia faminto.

- Boa garota...

Dessa vez Alcina suspirou ao empurrar o plug devagar, com cuidado, contra o orifício apertado até que desaparecesse e apenas a joia vermelha pudesse ser vista; Ella gemeu e sua boceta se contraiu com a sensação, apertando ao redor de nada e desejando ser preenchida assim como seu cu.

- Mais uma coisa – disse Alcina ao voltar a mexer na gaveta – Você queria saber quão grande é meu strap, vai descobrir que é o suficiente.

Alcina ergueu o strap-on de dentro da gaveta e sorriu quase convencida ao notar que os olhos de Ella se arregalaram. Era tão grande quando ela imaginou que seria e quase no tom exato de pele da Alcina, combinava exatamente com sua altura e presença; era, definitivamente, o maior que já havia visto e Ella estava prestes a ser fodida com aquilo, sua boceta se contraiu novamente com o pensamento e um gemido escapou dos seus lábios

- Tenha paciência, draga mea, cuidarei de você num instante.

Alcina tirou os saltos e as calças que ainda usava, sua calcinha foi descartada em um lugar qualquer do chão, e prendeu as correias do strap-on ao redor dos quadris tudo sem tirar os olhos de Ella; espalhou uma quantidade satisfatória de lubrificante em sua mão e espalhou-o pelo brinquedo, da ponta até a base como se estivesse tocando seu pau de verdade. Aproximou-se devagar, sem tirar os olhos de Ella como se desejasse devorá-la, e esfregou a ponta do strap-on contra a boceta molhada da loira e sorriu.

- Diga o que você quer.

- Por favor, Lady Dimitrescu... – Ella ofegou – Por favor...

- Você precisa dizer o que quer.

- Que você me foda! – Ella praticamente gritou sem aguentar muito mais – Quero que me foda até que eu não aguente mais.

- Como desejar, querida.

O sorriso de loba predadora não combinava em nada com o tom quase doce. Alcina se afastou e antes que Ella pudesse protestar pegou-a braços, levou até a janela e pressionou-a contra o vidro gelado.

- Afaste as pernas – Alcina mandou – Seja uma boa garota.

Ella obedeceu prontamente. Sabia que as janelas eram escuras o suficiente para que ninguém dos outros prédios pudesse ver através delas mesmo que ela pudesse ver o lado exterior, mas ainda assim a sensação de estar nua e com os seios pressionados no vidro, como uma exibição, a deixaram mais excitada, um estimulante sexual eficaz.

Alcina agarrou um punhado dos seus cabelos com uma mão e com a outra guiou o strap-on através das suas dobras encharcadas, brincando, provocando... Sem aviso prévio, Alcina empurrou para frente e a cabeça bulbosa do brinquedo escorregou para dentro com uma facilidade embaraçadora.

- Vou devagar para que se acostume, mas depois... Pode ficar difícil sentar amanhã.

Cumprindo sua palavra, o brinquedo avançou devagar e a cada vez que retrocedia um pouco só para voltar a avançar, movia também o plug e fazia Ella gemer baixinho com a sensação, até que todo o strap-on estivesse profundamente dentro dela.

Ella havia feito sexo antes. Sexo calmo, apaixonado, barulhento, em silêncio, bêbada e sóbria, mas nunca com alguém como Alcina que parecia disposta a tirar tudo dela. Ao notar que Ella havia se acostumado ao brinquedo, Alcina o puxou quase todo para fora, mantendo apenas a cabeça dentro de Ella, e então avançou com força fazendo a loira gritar seu nome. Seguiu-se um ritmo brutal, Alcina empurrou o strap-on com força e acertou-a repetidamente, seus quadris encontraram a bunda de Ella com violência, uma vez após outra sem dar-lhe qualquer pausa.

Impossível não se entregar, derreter-se em seus braços e gemer seu nome.

- Eu quero que grite meu nome enquanto eu te fodo – Alcina grunhiu, a base do brinquedo esfregava-se contra seu clitóris a cada nova estocada – Quero que todos saibam que sou eu te fazendo gritar assim.

Como se Ella não respondesse rápido o suficiente, Alcina empurrou com mais força e acertou seu ponto g com a ponta do brinquedo.

- Eu disse para gritar meu nome.

- Alcina! – Ella gemeu de modo quase obsceno – Lady Dimitrescu! Por favor, me fode... Lady Dimitrescu...

- Isso – Alcina gemeu satisfeita, os gemidos de Ella serviram para deixá-la mais excitada e a fizeram aumentar as investidas – Você é apenas uma putinha que adora meu pau, não é?

- S-sim...

- Muito bom. Eu vou cuidar de você, minha putinha.

Alcina soltou os cabelos de Ella e agarrou um dos seus seios, apertou-os entre seus dedos e a picada de dor serviu como um afrodisíaco para a loira. Continuou com os movimentos até que sentiu certa resistência e soube que Ella estava perto, tão deliciosamente perto, que suas paredes começavam a apertar-se ao redor do seu pau.

- Você adora meu pau, não é? Olha pra você, gemendo meu nome enquanto te fodo com meu pau. Você é uma putinha tão boa...

Ella gritou seu nome mais uma vez e estremeceu, Alcina precisou segurá-la quando suas pernas falharam e o orgasmo a atingiu com força total. Ella sentiu sua boceta se contrair ao redor do pau de Lady Dimitrescu e seu orgasmo pareceu se prolongar, sua boceta jorrou e ela mal pode ficar em pé; tinha vaga consciência de que as coxas estavam molhadas, após algumas respirações notou que Alcina continuava a empurrar contra ela e isso explicava o orgasmo longo e avassalador.

- Me desculpe, querida, não consigo parar. Não posso parar agora.

Então Alcina estava gostando tanto daquilo quanto Ella.

- Tudo bem – Ella garantiu e arfou – Eu não quero que você pare.

Alcina continuou empurrando o strap-on dentro dela, em movimentos preguiçosos, cada um dos seus gemidos guturais fazia cócegas no pescoço de Ella.

- Você é uma putinha, não é? – o hálito de Alcina fez cócegas em seu pescoço – Sempre ansiando por mim.

Não fazia sentido negar à essa altura.

- S-sim...

- Diga. Diga que você é minha.

- Eu sou sua – Ella gemeu quando os dedos de Alcina cravaram com mais força em sua cintura e o strap-on acertou um ponto extremamente sensível – S-só sua.

- Muito bem – Alcina elogiou – Boa menina.

Alcina estremeceu e mais um gemido gutural escapou dos seus lábios sem que pudesse contê-lo, ao notar que a mulher mais velha havia chegado ao clímax Ella sentiu suas paredes apertarem-se ao redor do brinquedo. A condessa se afastou e saiu completamente de dentro dela, ao que a jovem teria protestado pela falta de contato mas não teve tempo e logo foi pega no colo, levada para o sofá em que almoçaram e foi colocada sobre suas mãos e joelhos.

- Eu disse que não conseguia parar, mas sabia que valeria a pena te ver assim... – Alcina passou os dedos através das suas dobras e sorriu – Diga, o que você quer.

- Você.

- Vai precisar falar mais do que isso.

Ella grunhiu ao sentir os dedos brincando com seu clitóris.

- Quero que me foda, Lady Dimitrescu. Me fode do jeito que quiser.

- Já não fiz isso? – Alcina sorriu ao ouvir seu título e deu uma palmada na bunda de Ella – Você quer mais?

- Eu preciso de mais!

Lady Dimitrescu segurou seus quadris e a penetrou de uma vez só, Ella gritou e afundou os dedos no estofado do sofá; a cada golpe do strap-on, Ella podia sentir a joia movendo-se em perfeita sincronia e isso a fez gemer de forma pecaminosa. Sua reação só fez Alcina sorrir e aumentar as investidas, empurrando com mais força até que o som de suas peles se chocando rivalizava com os gritos de Ella.

- Isso! – Alcina grunhiu ao sentir seu clitóris sendo estimulado – Grite meu nome, quero que todos nesse prédio saibam que estou te fodendo!

Ella não decepcionou. A cada investida era recompensada com um gemido languido e seu nome sendo proferido como se fosse alguma deidade.

A cada nova estocada do brinquedo, Ella sentia-se mais próxima do orgasmo e era demais para aguentar, simplesmente não podia evitar. Sentiu suas paredes se apertando, seus dedos formigaram tamanha a força que usou ao apertar as almofadas do sofá e soube que não aguentaria muito além disso; estremeceu e arfou, seu coração parecia prestes a saltar do peito, o orgasmo a atingiu com a mesma força do primeiro e Ella pode sentir sua boceta jorrando, seus sucos escorrendo por suas coxas...

Alcina a guiou através do seu orgasmo até que os últimos espasmos atravessaram seu corpo.

Ella suspirou e deixou-se cair contra o sofá, a bunda ainda levantada em exibição. Permaneceu assim por alguns instantes até que notou que Alcina retirava o strap-on, sem perder tempo ajoelhou-se diante da mulher e agarrou suas coxas ao encará-la obedientemente.

- Você é uma boa menina, não é? Tão ansiosa para agradar...

Alcina posicionou o pé sobre o sofá e Ella não perdeu tempo ao abocanhar sua boceta, esfregou seu clitóris com a parte plana da língua e sorriu ao notar como a mulher estremeceu sobre ela. Alcina estava tão molhada que foi fácil deslizar dois dedos em sua entrada, ser envolvida em seu calor foi indescritível; coordenou cada estocada dos seus dedos com os golpes de sua língua, o sabor de Lady Dimitrescu era perfeito e inebriante, talvez até mesmo viciante, que Ella desejou permanecer entre suas pernas para sempre.

A mão de Alcina pousou em sua cabeça e agarrou seus cabelos para impedir que se afastasse, como se Ella pudesse parar o que estava fazendo.

Ella girou os dedos e Alcina gemeu mais alto, então repetiu o movimento de novo e de novo até que a mulher estremeceu e gozou em seus lábios. Seu sabor era divino, profundo, assim como Lady Dimitrescu.

- Boa menina – Alcina suspirou e elogiou ao acariciar seus cabelos – Muito boa menina...

Alcina a fez se levantar e puxou-a para o sofá no qual deitou-se e fez com que Ella repousasse a cabeça em seu peito. A jovem percebeu que a mulher tem tinha o coração batendo em disparada, ambas se recuperando dos orgasmos avassaladores.

- Então... – Alcina ofegou e tentou controlar sua respiração – Jantar às oito?

Ella tentou se controlar, mas seu coração parecia prestes a arrebentar o peito e fugir.

- Como um encontro?

- Exatamente como um encontro, draga mea – Alcina afagou os cabelos loiros desalinhados e ao voltar a falar o fez de forma séria, porém gentil: - Espero que saiba que sempre pode me falar não quando não se sentir confortável com alguma coisa, irei parar no mesmo instante e te acolher.

- Eu sei disso – Ella garantiu.

- Ótimo. E não se preocupe, minha sala é a prova de som, então ninguém pode realmente te ouvir gritar meu nome.

- Isso é bom – a jovem riu aliviada.

Caíram em um silêncio confortável. Ella se mexeu e gemeu baixinho quando a joia se moveu dentro dela, levou a mão para tirá-la mas Alcina a impediu.

- Deixe aí, você precisa se acostumar – mesmo sem olhar em sua direção, Ella sabia que a mulher estava sorrindo – Tenho grandes planos para o nosso fim de semana.

Oh, Deus. Essas meras palavras conseguiram deixá-la excitada novamente.

Ella estava tão perdida.

[...]

5 anos depois.

Ella se esticou o máximo que pode, já nas pontas dos pés, para alcançar a última prateleira e guardar a pasta de documentos, e ainda assim foi em vão; todos os móveis do escritório na capital eram adaptados e não precisava passar por essa situação, mas no castelo Dimitrescu tudo parecia grandioso demais.

Uma mão agarrou a pasta e a colocou, com extrema facilidade, no local em que Ella desejava.

- Draga mea...

Ella praticamente pode ouvir a exasperação na voz da esposa, além disso o calor exalado pelo seu corpo pareceu oferecer um tipo de conforto muito bem-vindo.

- Você devia estar descansando e não carregando coisas pesadas.

- Primeiro, era uma pasta com documentos e não uma coisa pesada; segundo, eu estou grávida e não doente.

As mãos de Alcina escorregaram pela sua barriga e acariciaram, Ella inclinou-se em direção ao corpo da esposa e suspirou feliz ao senti-la. Era sempre assim ao se tratar de Alcina e o sentimento só aumentou durante a gravidez, Ella mal podia manter-se afastada por muito tempo e sua esposa parecia feliz em oferecer o conforto que seus toques proporcionavam.

Alcina acariciou sua barriga mais uma vez e segurou-a por baixo com as duas mãos, tomando cuidado ergueu-a por alguns segundos para aliviar a pressão que Ella sentia e logo depois a baixou lentamente.

- Melhor, draga mea?

- Sim – Ella suspirou – Me sinto extremamente pronta pra colocar esse neném pra fora.

- É pra isso que estamos aqui, para você descansar e se preparar para o parto.

A repreensão estava escondida em suas palavras. Elas voltaram para o castelo Dimitrescu há algumas semanas para  esperar a chegada do seu primogênito, era costume da família de Alcina que suas crianças nascessem ali, e, além disso, Ella teria tempo de pintar o mural no quarto do bebê e poderia descansar conforme recomendação da doula responsável pelo parto; o problema é que Ella e Alcina tinham visões diferentes sobre descansar e bastou que sua esposa saísse para dar uma olhada no vinhedo para se meter no escritório e ajudar a organizar o que podia.

- Logo nossa Bela estará aqui – disse Alcina ao pressionar um beijo carinhoso em seu pescoço, em momento algum afastando as mãos da sua barriga – Mal posso esperar pra ver o rostinho dela.

- Ou Miles – Ella corrigiu – Não sabemos.

Seu bebê parecia ser do tipo tímido e estava sempre com as perninhas fechadas, o que estava deixando Alcina ansiosa.

- É a Bela, eu sei disso – Alcina acariciou sua barriga mais uma vez – Vamos, Bela, chuta pra mamãe sentir você.

Como sempre acontecia, o bebê se mexeu ao menor sinal da voz de Alcina, como se mal pudesse se conter ao ouvi-la.

- Viu, só? É a nossa Bela.

- Eu só gostaria que você não fizesse o bebê brincar com as minhas costelas pra provar que está certa.

Alcina riu e, como sempre acontecia, o som pareceu causar borboletas em seu estômago.

- Eu a amo – Alcina beijou seu rosto – Amo vocês duas.

- Também te amamos.

No fim das contas, Alcina estava certa e Isabela Dimitrescu, sua Bela, nasceu uma semana depois. Sua primogênita veio ao mundo e demonstrou a todos o belo par de pulmões que tinha, e Ella tentou não se sentir enciumada quando Bela parou de chorar no exato momento em que Alcina pousou a mão em suas costas diminutas e falou com ela em voz baixa. Não importava, não quando sua esposa as olhava de maneira tão entregue; elas estavam construindo uma família feliz e nada poderia interferir em sua felicidade.

***************

Espero que gostem!
Como sempre: opiniões, ideias e sugestões são bem-vindas!
Eu sempre tento escrever o que o coraçãozinho de vocês pedem!

Lady Dimitrescu - one-shots (fanfic Resident Evil)Onde histórias criam vida. Descubra agora