MONKEY D LUFFYEra de madrugada, a luz da lua cheia iluminava todas as ruas naquela pequena cidade. Nessa mesma cidade, na rua principal mais especificadamente, havia uma boate, por fora tinha um letreiro enorme e brilhante mostrando o nome do local, por dentro havia um pequeno bar e varias mesas espalhadas e uma pista de dança no meio, praticamente aquele local vivia lotado, varias pessoas espalhadas em cada canto, algumas dançavam, outras bebiam, uns ficavam sentados em algumas mesas e em certo canto, havia um pequeno grupo, pareciam estar chapados todos riam que parecia ser sem motivo algum, era o que eu conseguira ver, de qualquer forma me afastei daquele canto.
Rodeando mais pelo lugar pude ver o pequeno bar á minha frente seguiu até o mesmo e sentei-me em uma das cadeiras, estava cansado, meu dia não tinha sido nada bom, primeiramente foi que:1° Fui despedido de meu emprego simplesmente por que o dono não me queria mais, fiquei sem explicações de nada;
2° Havia brigado com meus irmãos, eles simplesmente não aceitavam a minha, como posso dizer sexualidade, realmente eu era gay, me interessava em homens e ninguém mudaria isso em mim, mesmo que desconfiando que um dos meus irmãos também fosse, mas apenas não se aceitava.
3° Tem o problema chamado "ex- namorado", havia passado uma semana que o relacionamento acabara, ele sempre me dizia que contaria para sua mãe sobre sua sexualidade e relacionamento, mas nunca acontecia, sempre brigávamos por tudo, nosso relacionamento era entre brigas, tapas e xingamentos e quando o mesmo via que me machucou, apenas "prometia" que iria mudar, até que um dia eu insisti para que ele contasse sobre ele, mas o mesmo se recusara novamente e me xingou e me bateu como nunca, isso foi a gota d'agua para mim, saí daquela cidade junto com meus irmãos e viajamos para outra, e assim continuamos a viver.Sentado na cadeira, acordei dos meus devaneios, olhei para frente e chamei o bartender – Ei, me vê uma dose de whisky por favor – o mesmo assentiu e logo trouxe meu pedido. Assim comecei a beber, já estava em meu terceiro copo quando vejo alguém sentar ao meu lado.
- Não sabe que é perigoso um garotinho andar sozinho por lugares como esse? – dizia um moreno alto
- E eu não sabia que tinha gente que gostava de cuidar da vida dos outros – respondi em um tom irônico, geralmente não era assim, mas aprendi com o tempo, nem meu sorriso que era minha "marca principal" havia sumido,eu literalmente só vivia.- Posso pelo menos te pagar alguma bebida? – dizia o outro.
- P...pode – gaguejei, não esperava por isso – Pera aí, qual é o seu nome?
- Trafalgar Law , e o seu, qual seria?
- Monkey D. Luffy , prazer - avaliando melhor o homem ao meu lado, ele tem cabelos negros, uma pele morena, devia ser uns centímetros a mais que eu, sua blusa ficava apertada em seus braços devido a musculatura dos mesmos,tinha algumas tatuagens em sua mão, me perguntava se teria mais alguma,e puta que pariu, ele percebeu que eu estava o olhando, subi os olhos encarando a face dele, e me perdi naqueles olhos , amarelos e profundos, devo ter ficado um belo tempo só olhando, apenas desviei a minha atenção e voltei para a realidade quando senti alguém puxar a minha mão, em um rápido momento olho e vejo que é o mesmo homem, segui o mesmo até chegarmos em um local mais afastado dentro daquele local.
- Sabia que desde quando eu te vi, fiquei totalmente louco? – Law dizia empurrando a mim contra a parede e segurando meus braços para cima da cabeça, fiquei irritado com isso mas também fiquei meio sem graça – Eu estava louco para poder te sentir, ter você colado a mim.
Eu não sabia o que responder, minha vergonha falou mais alto nessa hora, apenas me cedi e comecei a encara-lo e esperando algo a mais. Não demorando muito, o moreno mais alto já esta bem próximo ao meu rosto, conseguira sentir a respiração quente dele, com isso eu tentava ao máximo me desvencilhar-me, mas foi em vão, suas mãos foi direto ao meu cabelo, puxando meu rosto até meus lábios tocarem os dele. No começo foi apenas um toque bem leve, sentir um aperto em minhas mãos, ele já havia descido ambos meus braços, ele começou abrir a boca levemente e eu fazia o mesmo, assim sentindo seu hálito quente, ele começou beijando meu lábio inferior encaixando minha boca na dele, ate que eu pedi passagem para minha língua entrar assim ditando o ritmo do beijo, passei minha mão em seus cabelos descendo ate a sua nuca, puxei ele para mais perto de mim e aprofundei mais o beijo, apenas nos separamos por falta de ar, ficamos nos encarando por um leve tempo, fiquei preso novamente aos olhos dele, sinceramente já estava me levando a loucura, nesse momento só pensava em não sair de perto dele nunca mas como as coisas não são do jeito que queremos, ele optou por se afastar primeiro.
- Olha eu realmente gostei disso mas preciso ir agora – disse o mais moreno mais alto – se quiser novamente, sabe aonde me encontrar.
E assim o mesmo saiu de perto de mim, indo para mais longe dentro daquela boate até eu não conseguir ver mais o mesmo, me senti vazio e como se faltasse algo dentro de mim, eu precisava encontra-lo novamente. Por fim, saí daquele lugar, já estava amanhecendo, segui rumo á minha casa, precisava descansar.
Antes de eu conseguir chegar em casa, fui atravessar a rua, entrei em casa gritando feliz mas me arrependi na hora. Dentro de casa havia duas pessoas trajadas de preto e com as máscaras que apenas deixava a mostra seus olhos. Ambos estavam armados e já haviam atirado em Ace, meu irmão do meio, Sabo por si estava parado, tremendo e quando percebeu que eu havia chego, tentou correr em minha direção mas foi parado por um grito de um dos criminosos.
- Ei Loirinho, se não quer que esse pirralho morra, é melhor ficar aonde está – Sabo sem escolha, parou e ficou quieto, ficou apenas me olhando fixamente, estava de costas para ambos os criminosos, em desespero, Sabo mexia os lábios tentando conversar comigo, pedindo para que eu corresse para o mais longe possível, eu queria recusar a todo custo e mesmo que se fosse para morrer eu ficaria ao lado dele. O loiro já estava mal com essa situação toda e eu fazendo ser mais difícil, apenas o deixava mais nervoso, eu via o nervosismo dele, e por fim cedi ao seu pedido.
Corri mais do que desejava, segui reto, virei algumas ruas, estava totalmente perdido, apenas ouvindo barulhos de tiros e um carro em alta velocidade como se já estivesse ao meu lado, as ruas estavam desertas e não havia como pedir ajuda, mas por ironia do destino, acabei por sendo baleado pelo carro que havia me seguido, cai com tudo no meio da rua, antes de apagar , ouvi um grito de dor, olhei para trás e vi que era Sabo, o mesmo tinha sido nocauteado, foi a ultima coisa que vi antes de apagar, ali mesmo no chão.
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My Sunshine - Lawlu
RomanceJá estava em meu terceiro copo quando vejo alguém sentar ao meu lado. - Não sabe que é perigoso um garotinho andar sozinho por lugares como esse? - dizia um moreno alto - E eu não sabia que tinha gente que gostava de cuidar da vida dos outros...