Eight

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Dia seguinte

Luffy Pov

Abri meus olhos, olhei para o meu lado e vi aquele belo rosto do homem que estava me causando certos sentimentos dentro de mim, e obviamente eu não falaria para ele, não o afastaria.O rosto dele estava tão calmo, diferente daquela cara de sério que ele tem, ele tem um sorriso tão bonito mas tão raro de se ver, irei mudar isso.

- É normal acordar e ficar encarando alguém, Lu-ya?


Opa ! Fui pego no flagra, fiquei corado que nem um pimentão agora.

- Impressão sua - disse mostrando um pequeno sorriso.

- Sei, vamos levantar e tomar um café da manhã.

- VAMOS - droga, levantei com tudo e cai no chão, ainda com uma baita dor no meu quadril, ouvi uma risada baixa

- Sério? Venha, te ajudo a levantar - disse o tatuado vindo até mim.

- Me leva no colo? - pedi manhoso, mas tava dolorido mesmo poxa, e quem causou isso foi esse médico sexy da porra.

- Tá folgado hein?

-- Você gosta disso que eu sei - sorri fraco.


Ouvi outra risada e senti ser levantado do chão,uma mão segurando em cima, e a outra de baixo das minhas pernas. Olhei para o rosto de Torao e nossos olhares se conectaram,senti um leve selar na minha testa antes do mesmo olhar para a frente e sair andando até a cozinha.

Senti ser colocado na cadeira, Law foi ajeitar a comida para nós dois. Bem, ouvi a porta sendo aberta.

- Law, cheguei - um homem alto de cabelos loiros e uma touca engraçada entrou na casa, não sei para que esse casaco enorme que ele usa.

- Cora-san, chegou cedo - falou Law

- Fui liberado mais cedo - Cora foi até a cozinha - E quem é o nanico?

- Luffy, prazer - respondi meio sem jeito

- Ora, então é você que está mexendo com a pobre cabecinha do Law?

- PAI - ouvi Torao gritar, e achei fofo as bochechas ficarem no tom rosado.

- Bem, só vim pegar meu café e deixar vocês a sós, to cansado - disse o loiro indo embora.

- Desculpa por isso - disse Law - vamos comer e vou te deixar em casa.

- Mas eu não quero ir para lá, vou estar sozinho, não vou suportar, me deixe aqui com você, por favor - supliquei para Torao.

- Você sabe que não dá, tente entender.


Abaixei o rosto, fiquei um pouco amuado, não tinha superado a morte dos meus irmãos e ficar naquela casa só me lembrava mais deles, não tinha forças ainda.

- Law, se o menino quiser ficar, ele pode - ouvi o loiro novamente, entrando na cozinha.

- Desde quando está aí pai?

- Eu ia subir mas acabei esquecendo algo e tive que voltar, acabei por ouvir, perdoem-me a intromissão

- Viu Torao, eu vou ficar - abri um largo sorriso.

- Que seja, então só vamos passar lá e pegar as suas coisas.


Quebra de Tempo

My Sunshine - LawluOnde histórias criam vida. Descubra agora