Life in Outer Banks - S \ n

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No caminho do carro, noto que estão todos machucados, até a Sarah, que eu não vi brigar, estava com um roxo no braço. Sem dúvidas foi uma péssima ideia aqui, tudo isso no meu segundo dia na ilha, se continuar nesse ritmo, vou voltar para a casa em dois tempos.

- JJ, sua filosofia ta quebrada - falo para ele lembrando de suas palavras.

- Ei, calma - acende mais um bek - a
noite ainda não acabou.

- Não? - john questiona olhando pelo espelho do carro.
Ele era o menos machucados entre os meninos, mesmo assim, seus ferimentos eram ruins  o suficiente para fazer meu corte na boca não parecer nada. A Kiara levou um empurrão, estava com a perna toda raspada, parecia doer muito, mas ela não demonstrava.

- Claro que não - fala soltando fumaça - ei, espera - ele me passa o cigarro - aquele não é o carro do Topper?

John desacelera o carro para observar, enquanto JJ abre a porta da vã.

- Não, você não esta pensando em fazer isso? - pope olha seriamente para o menino.

- Vou só furar os pneus, não é nada comparado ao que eles fizeram com a gente.

- Não JJ, tá maluco? - Kiara o encara.

- eu to dentro - john fala piscando para JJ.

Eu não sabia o que falar, não queria me intrometer porque a rivalidade entre eles existia muito antes de eu chegar.
- Mas o babaca foi Rafe, Topper não fez nada - JJ me encara feio - vamos pegar o carro de Rafe, pelo menos.

- Ele não tem carro, tem uma moto - JJ fala, ainda me olhando.

- não tem mais, ta com o Barry, por causa das dívidas - explica Sarah
O que acaba com minhas chances de impedir que estraguem o carro de Topper, já que era a única opção de dar o troco.

John fura os dois pneus de trás, enquanto JJ fura os da frente, quando meu primo caminha de volta para o carro, JJ começa a raspar uma chave na lateral do carro, estragando
toda a tintura.
- Anda logo JJ - fala John b enquanto entrava no carro.

- vai, vamos - fala quando entra na vã, fechando a porta quando começamos a andar.

O veículo estava todo riscado, não achava certo resolver as coisas desse jeito, mas pelo o visto, é o que fazem por aqui, e depois de me defenderem do Rafe (mesmo achando que só aproveitaram da situação para dar uma surra nele), não podia simplesmente brigar com eles por furarem o pneu de um carro. Resolvi ficar quieta e curtir o resto noite.

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John B sai da casa com dois engradados de cerveja, não sei como eles aguentam beber mais, ja estava dividindo o terceiro cigarro com JJ, não conseguia parar de rir do que eles falavam, as vezes eles nem falavam nada, eu só ria mesmo.
Meu primo trouxe também a minha caixinha de som, que pedi para ele pegar na minha mala, então comecei a colocar algumas músicas para levantar o clima.
Comecei com Brota Na Penha e puxei todo mundo pra dançar comigo, so na metade da música consegui por todos de pé. O álcool me fez bem menos tímida, estava tratando eles como meus amigos de infância.

- Qual a graça? - Sarah me pergunta com um sorriso no rosto.

- vocês estão pulando super felizes e nem sabem a tradução da música - falo demorado, dando intervalo a cada palavra para rir.

- Gospel? - John questiona rindo

- Amém - JJ joga as mãos para cima.

- Gospel? - falo rindo - bem longe disso.

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