A hora do jantar era silenciosa, porque torna até a comida mais saborosa, pois estará inteiramente focada na comida e apreciando seu sabor. Acabamos, ajudei minha mãe a tirar a mesa, e Fernanda acompanha em seguida, demonstrando ainda estar meio sem jeito comigo.
- Mãe se quiser eu lavo, você já fez a janta...
- Não, você trabalhou o dia todo, pode ir conversar com a Fernanda. Obrigada meu bem e divirtam -se.
Minha mãe adorava a Fernanda, ela é psicóloga, e, eu a conheço tem um tempo, mas, nunca fomos tão próximas, pois ela nunca ficou aqui, sempre passava apenas uns dias... Quando ficamos próximas é que deu o desentendimento, que diria até imbecil.
- Então Fernanda, o que a trouxe aqui hoje?
- Sua mãe insistiu pra que eu ficasse para o jantar, e sabe como sua mãe é convincente. Eu tinha vindo para entregar uma tesoura de jardinagem que meu pai pegou emprestado.
- Ah sim, fico feliz em te ver de novo. Ficará quanto tempo por aqui?
- Uma semana, estou de férias no trabalho. E você está gostando de trabalhar aqui?
- É... Não é a mesma adrenalina da cidade, mas, sei canalizar a adrenalina para outras coisas. - Sorri de lado.
- Montaria?! - Tentou chutar.
- É uma delas... Tem um instinto muito bom de dedução.
- Júlia, eu queria me desculpar pela última vez que se encontramos...
- O que houve da última vez? Não me recordo...
- Não se finja de sonsa...
- É sério, não lembro... Refresque minha memória.
Estávamos na varanda sentadas num banco, e Fernanda simplesmente pega no meu pulso, guiando minha mão até o meio de suas pernas...
- Agora lembro onde paramos... - Ri com certo ar de malícia.
- Por que me rejeitou da primeira vez?
- Por simples prazer de te punir... Vai me dizer que não gosta de punição? - Minha mão agora se ajeitava mais em seu meio. Enquanto eu a olhava falar comigo.
- Não dessa forma... Onde eu não estava preparada pra isso. Achei que não me queria...
- Mas, pelo toque que estou te dando agora... O que pensa sobre mim em relação a você? - Cheguei mais próximo do ouvido dela.
- Que você é uma desgraçada que brinca com meus desejos...
- É mesmo?! Repete... Enquanto eu coloco sua calcinha de lado.
Ela tremeu nas pernas... E foi quase amolecendo seu corpo inteiro em meus braços. Fernanda era muito gostosa, e cheirosa também, tinha tudo para ser a mulher ideal pra mim... Inteligente, de personalidade intensa e muito atenciosa.
- Agora estou pronta pra ser punida devidamente por você... Agente Júlia.
- Hmmmm.... Agente Júlia?! Então quer ser presa, é isso?!
- Sim... Quero ser presa por você. Onde você quiser...
Coloquei meu dedo indicador na boca dela, com intenção de silenciá-la. E após obter o devido silêncio, beijo o meu dedo indicador que estava pousado em seus lábios...
- Não se entregue... Não quero que fique desesperada tão breve, afinal só comecei a te interrogar ainda... Com minhas mãos ansiosas pra te dar uma lição... - Falava em seu ouvido, tirando minha mão do seu meio.
- Por favor Agente Júlia... Acabe logo com isso!
Fiquei presa em seu pescoço cheirando-o inúmeras vezes demonstrando até certo descontrole na minha respiração.
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Sob a luz do Sol
Short StoryUma investigação policial fora do protocolo, romance intenso, sedução, resistência, emoção e instinto policial combinam?