PARTE 10

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- Volte aqui Karen!!

Peguei no cabresto do cavalo, e, fui atrás dela correndo e puxando o cavalo.

Começou a chover de repente, também com a neblina que estava dando em plena tarde, e, tivemos que se abrigar nos estábulos.

- Júlia, olha só como estou... Vou ficar resfriada agora. E agora estou tremendo de frio.

Não sei o que deu em mim... Mas, comecei a ficar excitada com toda essa situação. Queria esquentá-la na minha maneira...

- O que está fazendo?!!

- Tirando minha roupa... Ela está toda molhada da chuva.

- Está brincando comigo, não é?

- Não. Por que acha isso? - Sorri de forma careta.

- Você sabe que te desejo, e fica fazendo isso?

- Você não me deseja... Você não sabe o que sente por mim, eu sei o que sinto, essa é a terrível diferença entre nós duas. Já sou mais direta quando quero algo, você não. Brinca, demais. Por isso não terá nada de mim... Essa é a sua punição.

- Acha que me punindo irei gostar mais de você?

- Não... Não acho isso, mas, acredito que fazendo isso, aprenda a ser mais clara com que deseja das pessoas. Eu sou uma policial treinada, sei quando alguém quer algo profundo, e quando alguém que não sabe o que quer.

- Você é muito grosseira, por isso está sozinha!

- Não estou sozinha, tenho a Fernanda que sabe o que quer, e não esconde nada de mim.

- Mas, o que acha que escondo de você?!

- Por que não me falou que essa supervisora sua era próxima a você?! E, o que você quer de mim?

- Você não perguntou! Como eu iria adivinhar? E sobre o que quero de você... Quero sua companhia, me faz bem ter você comigo, mesmo em pouco tempo.

- Está cedo para dizer o que queremos... Mas, saiba de uma coisa, quando você entrou naquela delegacia, meu coração acelerou por você.

Ela ficou sem palavras, e, começou a ficar vermelha. Abracei-a em meu corpo nu. E sussurro no ouvido dela...

- Conte-me seus segredos mais profundos... Comece tirando a roupa, por gentileza...

- Ju... O que está fazendo comigo?

- O mesmo que faz comigo, brincando... Vai... Tira, e te prometo recompensar do frio que irá sentir ao fazer isso.

Karen me obedece, e eu me afasto para admirá-la, o olhar dela estava sério, mas, ao mesmo tempo confiante. Como se não soubesse bem o que fazia, mas, que queria estar ali.

- Juu isso é loucura... O que vai fazer comigo?

Peguei a corda do cavalo e amarro os pulsos dela, puxando-a para bem perto de mim. Deixando -a cara a cara comigo.

- Você gosta de animais selvagens... Sabe por que? Porque sinto o cheiro da sua alma selvagem. Por isso você me quer... Porque sabe que posso domar e ao mesmo tempo liberar sua selvageria.

Ela revira os olhos, e, tenta me beijar... Eu me afasto, e pego no queixo dela.

- Você não está em posição de querer nada... Você está em minhas mãos, quais são suas palavras pra mim?

- Que imaginava você desse jeito comigo... - Sorriu de forma safada.

- Posso te dar um tapa bem gostoso?

- Depende da onde...

- Onde quer levar?

-  Bom, se eu não ando sendo uma boa garota... Acho que preciso de uma correção.

Sorri de lado, e, inclino seu corpo lentamente, tirando o restante das roupas debaixo, sinto seu cheiro de fêmea exposto ao ar livre... Agora foi minha vez de revirar os olhos.

- Você realmente não tem sido uma boa garota comigo... - Puxei levemente o cabelo dela, beijando sua nuca, passo a mão em seu traseiro com certa delicadeza, e, quando menos esperava, enchi minha mão onde acariciei com tanta devoção.

O corpo dela chegou a tremer, e, o óbvio que o grito veio em seguida. Pego em seu pescoço e cheiro...

- Quem disse que era pra você gritar, hein? Assim você assusta meus cavalos...

- Você é uma égua... De tão bruta!

- Você não viu nada ainda... Danadinha. Você achou que eu ia ceder aos seus encantos, mas, na verdade eu que estou te tendo em minhas mãos não percebeu?

- Você não vale nada... - Tentava tirar a corda dos seus pulsos.

- E nem você... - Sorri de forma vitoriosa. - Agora chega de papo, você irá sentir a égua... Já que me comparou a uma. 

Sob a luz do SolOnde histórias criam vida. Descubra agora