3 - Enso zen

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AVISO DE GATILHO: Pessoal, peço desculpas pelo possível spoler, mas me senti na obrigação de avisar. Esse capítulo contem cenas e menções a temas como estupro, violência e assassinato. Recomendo cautela para os leitores mais sensíveis.


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"Sai fora! Eu estou de folga hoje e... não atenderia a polícia militar mesmo que não estivesse." a voz familiar soou decidida, agressiva e, de alguma forma, carregada de dignidade.

"Ora, sua putinha! Quem você acha que é para falar assim com homens do Estado?!" já o rosnado grave e raivoso se parecia mais com guinchos de um pouco e chegou aos meus ouvidos como se avisasse que estava na hora do abate.

Depois de entrar no tipo de lugar onde eu pretendia nunca mais colocar os pés e ser feito de idiota por aquela mulher, eu estava determinado a não deixá-la escapar. Saí do bar atrás dela e bastou percorrer algumas ruas para saber onde ela estava.

Ao dobrar a esquina para o beco escuro e imundo, me deparei com a cena asquerosa, digna de causar náuseas. E não era só pela sujeira do ambiente.

Um homem alto e robusto, vestindo o uniforme da força militar, pressionava seu antebraço sobre o pescoço de Ilya, a prendendo contra a parede. Ela devia somar cerca de um terço do peso daquele cara. Com a outra mão, o desgraçado acariciava o próprio pênis, já para fora das calças.

"Quando terminarmos com você, vai implorar para que tivéssemos feito por dinheiro, sua cadela imunda!"

Haviam mais dois homens, um pouco atrás do outro. Estes também estavam uniformizados e, com o comentário do primeiro, soltaram grunhidos nojentos que deveriam considerar risadas.

"Não seja egoísta, Blangis-san. Se organizar direitinho, nós três nos divertimos ao mesmo tempo."

"Quantos paus será que essa puta aguenta?! Aquela da semana passada levou três no mesmo buraco antes de desmaiar."

Mesmo que aqueles caras sujando suas fardas de porra e manchando o nome de sua cooporação não fossem exatamente o tipo de inimigo que eu costumava enfrentar, não seria a primaira vez que eu atacaria menbros da polícia militar.

A intenção, as palavras, a depravação, a crueldade... também não seria a primeira vez que eu me via diante desse tipo de situação. Mas eu já não era mais a criança subnutrida chorando pelo inferno da própria mãe.

Não foi apenas por ela. Acabar com aqueles doentes se tornou uma questão pessoal. E eles estavam tão ansiosos por ter a sua vez, que se quer perceberam que eu estava ali.

Derrubei o primeiro me deslocando em alta velocidade e o acertando com um golpe na nuca. O homem caiu inconsciente antes de perceber que era atacado.

"Que-quem é você?!" o outro correu na minha direção, já apontando o rifle "Você deveria ter passado direto! Como resolveu se intrometer, vai morrer!!!"

So ist es immer - Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora