5 - Sorriso dissimulado

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Aviso: 🍋


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"Eu... é... O que?!?!"

Aquela mulher era completamente louca, só podia ser.

Eu conhecia mulheres malucas. A Hange literalmente conversava com titãs puros. A Mikasa vivia com a cara enfiada naquele cachecol que eu aposto que nunca sequer foi lavado. A Sasha devoraria um homem se a carne humana tivesse gosto de batata... Honestamente, acho que um certo grau de insanidade poderia até ser um dos critérios analisados pelo Erwin pra aceitar novos recrutas no Reconhecimento.

Mas Ilya... aquela proposta... de onde caralhos aquela puta louca tirou a ideia de que eu a comeria?! Aquela possibilidade era completamente fora da realidade.

"A informação também tem o seu valor..." ela continuou provocante, fingindo não perceber o meu espanto "Trepe comigo e eu pago você com a resposta que está procurando."

"Você é maluca!" não existia outra palavra. Cogitar que eu foderia com uma prostituta já seria insano o suficiente mas... usar informações sobre o Erwin para me chantagear?!

"Talvez..." ela apoiou o tronco sobre os braços esticados contra o chão e aproximou o rosto de mim. Sua voz soou harmoniosa, em uma combinação perfeita de doçura e malícia "Mas, em um mundo insano, um pouco de loucura não é o que nos faz saudáveis?..."

Com o movimento do corpo, o decote de Ilya abriu-se ainda mais, em resposta à atração da gravidade. Através da abertura, os dois peitos estavam visíveis, até os mamilos. Rosados, definidos, emoldurados pelo tecido, como as cortinas de um palco que se afastam, dando início ao espetáculo.

Então, algo completamente inesperado aconteceu. Por mais que eu quisesse, não consegui desviar o olhar. E os olhos não eram a única parte do meu corpo que saíram do controle da minha mente. Por baixo das calças, outro órgão respondia àquela provocação sem a minha permissão.

Aquilo não era nada bom. Eu não me lembrava de ter perdido o controle sobre meu corpo para instintos primitivos, desde que trucidei o titan que matou Furlan e Isabel. E essa sensação... me assustava. Mas também me atraía de uma forma involuntária e irracial. Eu mal podia me reconhecer.

Ela continuava se aproximando de vagar. Ilya exalava um perfume suave de flores silvestres, que chegava às minhas narinas, fazendo minha respiração ofegar. As mechas vermelhas de cabelo sobre os ombros, contrastando com a pele clara e límpida. Os dentes brancos mordiscando a lateral dos lábios, em um meio sorriso sugestivo. Os olhos verdes fixos nos meus, como se tentassem me devorar. Os peitos quase expostos, me convidavam para um banquete.

Meus batimentos cardíacos aceleraram, como acontece com as pessoas que sentem medo. Chega a ser ridículo pensar que o soldado que nunca tremeu um único dedo diante de um titã, sentiu-se intimidado por uma uma mulher desarmada que não passava dos quarenta e cinco quilos.

So ist es immer - Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora