8 - Entregue seu coração

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Aviso: Este capítulo aborda ou faz mensões a temas como estupro, pedofilia, prostituição infanil, assassinato, violência física e sexual. Nenhuma dessas questões é romantizada ou incentivada, ao contrário compõem a realidade trágica e cruel representada nessa história. É recomendada cautela para os públicos mais sensíveis.

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O mundo está literalmente ruindo nesse exato momento. O Estrondo matou milhões de pessoas. Mulheres, crianças, idosos... a maior parte do mundo foi esmagada sem ao menos saber o porquê. Ninguém pode prever o que acontecerá quando o sol nascer amanhã. Eu agora não passo de um peso morto e ainda não me decidi se o esforço de usar o gás do DMT para minimizar a queda vale o resto de vida que eu teria que suportar, mas continuo pensando nela. Por quê?

Será que foi aquela noite? O que nos tornamos depois daquela noite? O que eu me tornei naquela noite?

Foi quando o Reconhecimento voltou de uma missão. Os últimos titãs foram eliminados e Paradis era oficialmente uma ilha livre de titãs. Quando chegamos à costa, a imensidão do mar e aqueles idiotas barulhentos pulando na água de procedência duvidosa como se fossem crianças deslumbradas.

A Hange comentou algo sobre termos honrado o sonho do Erwin. O Armin catou um objeto cônico e oco, que parecia um fragmento de rocha esmaltado e em espiral, sem se preocupar com a possibilidade de ser tóxico ou estar sujo.

"Se a gente matar todos os inimigos do outro lado do mar, vamos ser finalmente livres?"

Eu devia ter dado mais atenção às merdas que o Eren falava enquanto apontava pro oceano. Se tivesse percebido antes... mas eu estava distraído. Pensava em como Ilya reagiria diante daquela paisagem.

Ela arregalaria os olhos, deixando o verde da íris brilhar com o sol? Exclamaria algum palavrão? Tentaria me convencer a transar na areia da praia? Arrancaria a roupa e saltaria na água salgada? ...

Provavelmente todos. Eu quis que ela estivesse ali. A área externa das muralhas ainda era proibida para civis, mas pensei que, quando não fosse, gostaria de levá-la àquele lugar.

Quando retornamos para a cidade, os outros procuraram um bar para comemorar, mas eu só queria vê-la e fui direto para o gueto de Trost.

Foi como previsto. Ela lia quando entrei no apartamento. Me recebeu com um sorriso e fodemos descontando todo o tesão acumulado durante os dias que passei na missão.

Ilya disse que meu corpo parecia tenso. Depois do sexo, ela mandou que eu me deitasse de bruços na cama, montou nas minhas costas e começou uma massagem. Nem tomamos banho antes, o que foi meio nojento, mas... caralho! Aquela puta sabia como fazer uma massagem.

So ist es immer - Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora