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revisado

𝐩𝐨𝐯.𝐬/𝐧

Acordo totalmente nua na cama, após desmaiar no meio daquilo.

Sinto minha parte íntima arder e da uma pontada de dor muito forte quando tendo me mexer.

Olho pro colchão,e vejo, sangue, sangue.

Aquilo me fez sentir ódio,como um pai pode fazer isso?!eu não posso chama-lo de pai.

Uma lágrima de tristeza, ódio e dor desliza no meu rosto enquanto eu tento ficar sentada na cama.

O relógio da minha cama,marcava três horas da tarde,aquilo não me impressionou nem um pouco.

Levanto um devagar e vou para o banheiro,direto pra depaixo do chuveiro.

Após o banho demorado,escovo os dentes e passo algumas pomadas na minha intimidade,que eu deixo preparada pra esse tipo de coisa.

Troco de roupa,boto um moletom e uma calça. Desço pra cozinhar e meus olhos vão até a vasilha da moça que deixou aqui com a torta,e eu lembro das suas palavras.

"Você pode deixar o pote lá em casa amanhã?"

Aquilo mecheu em min, não sei,uma vontade imensa de ir deixar o pote na casa dela veio,e eu não exitei.

Lavei o pote bem lavado,olho se tem algum arranhão,ou se quebrou,por sorte não tinha.

Seco ele direitinho,tampo ele e vou em direção a porta.

Respiro fundo,e abro a porta pra sair de casa.

Encosto a porta e atravesso a rua pra chegar em frente a casa,que era bem em frente a minha.

Exito um pouco antes de tocar a campainha,mas toco do mesmo geito.

-KATSUKI VAI ATENDER A PORTA!-ouvia alguém gritar lá dentro.

-JA VOU VELHA CHATA!- uma vós masculina.

Conheço essa vós de algum lugar...

Logo a porta abre, revelando o mesmo loiro da foto que estava na foto com o Kirishima.

Ele me análisa com um olhar raivoso e logo fala.

- o que você quer?- ele pergunta olhando pra mim.

-eu vim deixar o pote que sua mãe levou ontem lá pra casa.-entrego o pote a ele.-fala ela que eu agradeçi pela torta...e bom,eu vou indo.

Me viro pra ir embora,mas sinto ele segurar o meu pulço,e olho pra ele sentindo meu braço arder por causa dos cortes.

-o que é isso no seu pescoço?tem alguem batendo em você?!-ele pergunta com uma voz raivosa.

Eu extremeço, não era pra ele ver aquilo,o que eu falo?

-responde!-ele aperta mais o meu pulço e eu fecho os meus olhos sentindo o meus cortes arderem mais ainda.

-n-não posso falar!me solta por favor!- peço e ele solta.

Saio correndo e entro em casa, batendo a porta.

𝕯𝖆𝖉𝖉𝖞 𝖎𝖘𝖘𝖚𝖊𝖘|𝐛𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮 × 𝐯𝐨𝐜ê.Onde histórias criam vida. Descubra agora