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eram quase oito da manhã, incrívelmente a s/n estava em uma cafeteria perto de sua casa. Estava com uma roupa quente e com um cachecol cinza na altura do seu queixo.

estava um pouco frio, mas como esse era o seu último dia no Brasil, descidiu aproveitar mais o país.

tinha acabado de tomar um gole do capuccino quente, e ouviu o seu celular tocar.

tirou o celular do bolso, e atendeu a chamada de video. Era o Bakugo que ligava pra ela.

- oe!!- chamou sua expressão extressada.- eu ia perguntar se estava muito cedo, mas pelo visto você esta uma... cafeteria...?

- sim, descidi sair cedo de casa, já que é o meu ultimo dia aqui, eu queria aproveitar e terminar de comprar os presentes de vocês ai.- tomou mais um gole da bebida quente.

- você 'tá comprando milhões de presentes?!?! meu deus garota você vai ficar falida aí.- falou o Katsuki indignado.

- que nada, isso é o de menos.- deu uma pausa.- está nevando ai???- parecia bem curiosa.

- apenas começando, você deu sorte em voltar amanhã, provavelmente se fosse mais tarde você não ia poder vim, por causa da neve.- Bakugou falou.

- pois é... enfim, o que você vai querer de presente? uma preferência? - perguntou s/n.

- não preciso de presente.

- vamos logo Katsuki, me fale qualquer coisa que eu compro pra você, e se não falar eu vou continuar pedindo.- falou olhando para ele pela tela do celular, enquanto tomava mais um gole do capuccino.

- você é teimosa demais.- respirou fundo.- qualquer coisa vai, uma camisa, um bracelete, colar... fodase! eu nem queria nada.- falou o Bakugou extressado.

- Katsuki, eu já te conheço o bastante pra saber que você quer sim alguma coisa aqui do Brasil, não precisa mentir.- deu um sorriso de lado.- relaxa, eu vou comprar as coisas que você quer.— ela se levantou da cadeira que estava.

como foi a conversa com seu tio?— Katsuki perguntou curioso.

— hmm, não foi tão normal, mas foi normal.

Bakugou á olhou estranho quando viu ela falando com um funcionário da loja, provável estava pagando o seu capuccino, como ele não entendia olhou feio pra ela.

quando s/n olhou pra tela devolta, deu uma risada pequena.

— sua cara está hilária, você precisa ver.— tirou print da ligação enquanto falava.

ainda bem que deu pra tirar foto antes, depois da fala da menina o loiro fechou os olhos e murmurrou alguma coisa.

sobre o que você falou antes, como assim "não foi normal mas foi normal"?— perguntou o loiro.

— sim, eu quase dei uma surra no meu tio, quase quebrei a casa dele e "estourei" a porta da frente.— s/n respondeu.

nem fudendo que você fez isso.— ele abriu um sorriso de lado.

— fiz sim, ai eu falei com os meus primos e dei o dinheiro pra eles comprarem a porta, por que o Brasil em bem perigoso pra ficar sem a porta da frente... as únicas pessoas que eu me importo dentro daquela casa são os meus primos, se não fosse eles e não tinha deixado dinheiro com eles.— falou s/n.

seus primos?

— sim, meus primos.

se aí é perigoso, você não tem medo de ser assaltada ou algo do tipo?— perguntou o Bakugou.

𝕯𝖆𝖉𝖉𝖞 𝖎𝖘𝖘𝖚𝖊𝖘|𝐛𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮 × 𝐯𝐨𝐜ê.Onde histórias criam vida. Descubra agora