POV Bianca
Acordei com uma dor de cabeça horrível e com o som do meu celular tocando, senti um corpo junto ao meu.
Eu: Pedro? — surpresa — Pedro, acorda!
Empurrei ele enquanto o chamava.
Pedro: O que foi, gatinha? — sonolento.
Eu: Seu aproveitador de merda!
Pedro: Eu não me aproveitei de você, foi você quem pediu pra eu dormir contigo, se esqueceu?
Fiz um esforço e me lembrei de todas as cenas ridículas que protagonizei junto com Pedro, lembrei inclusive do nosso beijo.
Eu: Ai merda. — levei as mãos ao rosto que com certeza ficou vermelho por conta da vergonha que eu senti.
Pedro: Vamo dormir mais um pouco. — coloca o braço por cima de mim.
Eu: — tirei seu braço — Olha aqui, o que eu fiz ontem foi por causa do vinho que eu bebi, eu não queria falar aquelas coisas e muito menos beijar você! — levantei da cama.
Pedro: — risadinha — Tá bom, vou fingir que acredito.
Meu celular começou a tocar novamente e eu segui o som, cheguei no banheiro, era a minha mãe que estava me ligando, caminhei até achá-lo.
Eu: Alô?
Aparecida: Bia? Bom dia, cadê o Pedro?
Eu: Bom dia.
Aparecida: Que voz de sono, acordou agora? Sabe que horas são?
Eu: Nem vi — olhei pro celular — Meu Deus é mais de meio dia!
Aparecida: Pois é, o Elísio tá tentando ligar pro Pedro pra avisar que vai mandar gasolina pra vocês, mas ele não atende.
Eu: Eu aviso pra ele.
Aparecida: Olha, a gente tem que pegar a estrada pro Rio, não vai dar pra esperar vocês, tá bom? Pede pro Pedrinho deixar você lá em casa.
Eu: Tá bom, mãe.
Aparecida: Beijo, filha... ah! Acharam a pulseira?
Eu olhei para o lado e enxerguei a pulseira em cima da pia do banheiro.
Eu: Achamos. — peguei a pulseira.
Aparecida: Ótimo, então tá bom, beijo.
Eu: Beijo.
Assim que a minha mãe desligou eu tive tempo de reparar minha vestimenta, puta que pariu tô com a camisa do Pedro! Eu não lembro da gente ter transado, só lembro de sentir um tesão da porra em cima dele.
Eu: Se organiza, Bianca! — pra mim mesma.
Pedro: Bom dia, mal educada. — na porta do banheiro.
Eu: Seu pai tá mandando gasolina pra gente.
Pedro: Dormiu bem?
Eu: Pedro... a gente... sabe? — constrangida.
Pedro: Transou? Ainda não.
Eu: — respirei aliviada — Ainda?
Pedro: — risada — tô brincando.
Ele pegou meu vestido que estava pendurado no box, possivelmente pra secar.
Pedro: Aqui tua roupa.
Eu: — peguei de sua mão e Pedro ficou me encarando — O que foi?
Pedro: Minha camisa.
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Meu Doce Rancor
FanfictionRancor, significado: sentimento de profunda aversão provocado por uma experiência vivida. Se desvencilhar de um rancor não parece ser fácil, aliás, não é fácil, após um coração partido todo o meu corpo arde com o ódio que passou a me dominar, como a...