Capítulo 11 - O dia seguinte

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POV Bianca

Acordei com uma dor de cabeça horrível e com o som do meu celular tocando, senti um corpo junto ao meu.

Eu: Pedro? — surpresa — Pedro, acorda!

Empurrei ele enquanto o chamava.

Pedro: O que foi, gatinha? — sonolento.

Eu: Seu aproveitador de merda!

Pedro: Eu não me aproveitei de você, foi você quem pediu pra eu dormir contigo, se esqueceu?

Fiz um esforço e me lembrei de todas as cenas ridículas que protagonizei junto com Pedro, lembrei inclusive do nosso beijo.

Eu: Ai merda. — levei as mãos ao rosto que com certeza ficou vermelho por conta da vergonha que eu senti.

Pedro: Vamo dormir mais um pouco. — coloca o braço por cima de mim.

Eu: — tirei seu braço — Olha aqui, o que eu fiz ontem foi por causa do vinho que eu bebi, eu não queria falar aquelas coisas e muito menos beijar você! — levantei da cama.

Pedro: — risadinha — Tá bom, vou fingir que acredito.

Meu celular começou a tocar novamente e eu segui o som, cheguei no banheiro, era a minha mãe que estava me ligando, caminhei até achá-lo.

Eu: Alô?

Aparecida: Bia? Bom dia, cadê o Pedro?

Eu: Bom dia.

Aparecida: Que voz de sono, acordou agora? Sabe que horas são?

Eu: Nem vi — olhei pro celular — Meu Deus é mais de meio dia!

Aparecida: Pois é, o Elísio tá tentando ligar pro Pedro pra avisar que vai mandar gasolina pra vocês, mas ele não atende.

Eu: Eu aviso pra ele.

Aparecida: Olha, a gente tem que pegar a estrada pro Rio, não vai dar pra esperar vocês, tá bom? Pede pro Pedrinho deixar você lá em casa.

Eu: Tá bom, mãe.

Aparecida: Beijo, filha... ah! Acharam a pulseira?

Eu olhei para o lado e enxerguei a pulseira em cima da pia do banheiro.

Eu: Achamos. — peguei a pulseira.

Aparecida: Ótimo, então tá bom, beijo.

Eu: Beijo.

Assim que a minha mãe desligou eu tive tempo de reparar minha vestimenta, puta que pariu tô com a camisa do Pedro! Eu não lembro da gente ter transado, só lembro de sentir um tesão da porra em cima dele.

Eu: Se organiza, Bianca! — pra mim mesma.

Pedro: Bom dia, mal educada. — na porta do banheiro.

Eu: Seu pai tá mandando gasolina pra gente.

Pedro: Dormiu bem?

Eu: Pedro... a gente... sabe? — constrangida.

Pedro: Transou? Ainda não.

Eu: — respirei aliviada — Ainda?

Pedro: — risada — tô brincando.

Ele pegou meu vestido que estava pendurado no box, possivelmente pra secar.

Pedro: Aqui tua roupa.

Eu: — peguei de sua mão e Pedro ficou me encarando — O que foi?

Pedro: Minha camisa.

Meu Doce RancorOnde histórias criam vida. Descubra agora