𝗙𝗘𝗥𝗥𝗘𝗧

𝗯𝗮𝗱 𝗴𝘂𝘆 𝟮.𖦹

꒰🍶꒱ 𝗧𝗛𝗜𝗥𝗗 𝗣𝗘𝗥𝗦𝗢𝗡！𝟢𝟥.
ִֶָ ˖  ݁ 𝘧𝘦𝘳𝘳𝘦𝘵 ¡!

mencao a fobia social.

Já havia se passado alguns dias desde o primeiro encontro de ambos os jovens. Os dias estavam sendo lentos e pouco aproveitados, afinal a semana de provas estava próxima e todos do ensino médio queriam passar. Ou a grande maioria, o que incluía S/n. A garota mal via a hora de finalmente terminar a escola e planejar seu futuro, ou talvez apenas relaxar por alguns meses.

E Payton apenas estava focado em seus treinos de hóquei, os quais tiravam todo seu tempo e força. Sua energia gradativamente diminuindo, mas isso não o impedia de pensar na garota de cabelos negros (cor do seu) e cacheados (curvatura/textura do seu). A garota ocupava 75% de toda sua mente todos os dias e o número parecia aumentar a cada segundo.

Payton Moormeier se sentia estranho e com uma enorme vontade de cessar aqueles pensamentos de uma única vez, chegou a ficar com outras garotas que não fossem S/n, afinal a mesma parecia não querer o moreno, mas de nada adiantou. O garoto sentia-se pressionado a te-la a qualquer custo, mesmo que fosse tão caro ou muito barato, não lhe importava, ele apenas previsava dela.

As garotas as quais Payton beijava eram pouco parecidas com S/n e durante o ato o jovem Moormeier sempre voltava seus pensamentos à ela, tentando imaginar o sabor de seus lábios e sua maciez, o que resultou em mais frustração e uma enorme tensão. Precisava acabar com aquilo o quanto antes. Como em clichês e enemies to lovers, a garota parecia mal dar a mínima para ele e isso intrigava. Logo tratando tudo como um enorme e complexo desafio.

Os corredores da escola de ensino médio Shiroiwa estava turbulento, diversos alunos espremidos uns nos outros a procura de seus armários ou salas, assim como S/n que tinha Payton em seu encalço. O garoto lhe implorando por outro encontro enquanto a garota se espremia entre alunos para chegar em seu armário ao fim do corredor e quando fez, suspirou aliviada. Odiava multidões. Sentia seus músculos doloridos e cansados, talvez merecesse uma pausa, mas não era hora para isso, logo o sinal tocaria e ela precisava correr para sua próxima aula que seria biologia.

── Hoje estou ocupada com os estudos para a prova de química, me desculpe, mas não posso. ── S/n murmurou ao abrir seu armário e depositar todos os livros das aulas anteriores e pegar os que seriam usados na próxima.

── Tudo bem, eu posso te ajudar a estudar sem nenhum problema.

── Eu não acho que seja um programa legal para você. ── A garota indicou ao deixar seus olhos correrem até o memso antes de voltar para seus livros.

── É, não é, mas eu também preciso estudar e gosto da sua companhia. Basta juntar o útil ao agradável. ── Talvez esta não tenha sido uma frase gentil, mas ambos pareceram não se importar e logo S/n assentiu.

── Tudo bem, às cinco na minha casa. ── Ela disse ao fechar a lataria de seu armário e logo sumir dentre a multidão do corredor. Segundos depois o sinal soando alto indicando o início da próxima aula.

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A cama de casal do quarto de S/n estivera ocupada por diversos livros durante as duas horas que se passaram. Payton sentado numa poltrona posta ao lado da cama enquanto S/n se mantinha no centro de seu colchão, um semicírculo de livros à sua volta. Ambos estudando sem pausas pelo que julgaram uma eternidade. Os corpos implorando por descanso os fizeram soltar alguns resmungos e também suspiros de irritação. Ambos estavam com fome e logo S/n dissera que prepararia lanches para que pudessem comer e depois descansariam vendo algum programa de tv qualquer. Payton sem exitar, aceitou, concordando de imediato com o plano.

Os dois jovens desceram até a cozinha de Blown, procurando por ingredientes para preparar sanduíches e algo para beber, que logo fora achado e ambos seguiram sem demora para a sala de estar. Na televisão a série modern family passava enquanto os dois adolescentes se mantinham entertidos em apenas uma função: comer e beber o que haviam pego. Payton se manteve em silêncio, apenas saboreando o sanduíche que havia ajudado a preparar, sem saber ao certo o que falar. Estava confuso quanto aos seus sentimentos, mas ainda acreditava fielmente ser apenas atração pela garota e pelo desafio que estava sendo.

── Ainda falta muito para você estudar? ── O garoto indagou, chamando a atenção de S/n para si, que apenas negou.

── Já terminamos, se quiser pode ir embora, sinto que estou tomando todo seu tempo e você deve estar pensando à todo momento o quão chato deve ser e desejando, talvez implorando à Deus para ir embora. E tudo bem, não previsa ficar eu sei que... ── Payton a interromeou com um aceno e uma breve risada, a garota mal percebeu que se impertigou em suas palvras e frases acelerada até aquele momento. ── Me desculpe... ── Ela sussurrou envergonhada, tendo um tom rubro em suas bochechas.

── Está tudo bem e eu estou gostando de ficar aqui. Está sendo legal apesar das circunstâncias. ── Citou ao fazer referência aos estudos, algo que particularmente o moreno não se interessava tanto.

── Obrigada, eu acho. ── S/n disse confusa.

── O que acha de um jogo de perguntas para passar o tempo? ── Payton sorriu ladino e S/n assentiu, sem saber ao certo se haveria problemas vindo após isso ou não. ── Eu começo. Por que você não tem amigos?

── Vergonha, eu acho. Não sei. Talvez medo. ── O garoto assentiu, não demosntrando sua confusão.

── Você agora.

── Hum... Já namorou em algum momento da sua vida?

── Não. Nunca. ── Payton negou e S/n dera um leve aceno em concordância. ── Porblemas em se relacionar? ── Indicou, levantando pontos em comum com a pergunta anterior.

── Fobia social. ── Explicou ao dar de ombros. ── Fui diagnosticada quando pequena. ── Pausou, incerta se devia continuar ou não, por fim, desistiu, sentindo sua mão pegajosa. ── Comida predileta?

── Não tenho e você?

── Acho que pizza. Animais?

── Sim. Cantor predileto? ── E pelos próximos minutos se seguiram de perguntas incesantes até se conhecerem o suficiente.

S/n ainda se sentia nervosa ao estar perto de Payton, mas acreditou que com o tempo passaria. Se sentia insegura com sua aproximação e olhar, mas deixou de lado, precisava não afasta-lo. Necessitava aproveitar um pouco da sua adolescência de forma normal e isso incluía amigos e o único que havia tido em toda sua vida ── se pudesse chama-lo de amigo ── seria Payton. A relação havia se iniciado de forma estranha e pouco comum: com um encontro; mas S/n pouco ligou, apenas precisava sair um pouco da bolha que sua mente era e do caos que ali estava presente. Precisava de amigos e um escape de sua mente turbulenta e caótica e encontrou, ou era o que achava.

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