𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗶𝗿𝗮𝘀.𖦹

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ana_moormeier_

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AVISO IMPORTANTE: primeiro; este capítulo contém cenas de violência e aconselho que não leiam a menos que não liguem de fato para isso, ou seja, conteúdo delicado. segundo, em nenhum momento quis romantizar relações tóxicas e abusivas ou então síndrome de estolcomo (como muitos fazem). assim como peço para que vocês e até eu, escritores, tomemos cuidados com aquilo que postamos, pois muitos leitores podem levar isso como uma regra para relações, etc, levando o mesmo a estar numa relação abusiva e achar como normal, por isso, peço também colaboração. e por fim, há diversas inspirações e citações, porém este capítulo está guardado a meses e mal me lembro quais são, talvez algo entre "caio fernando de abreu", musicas do "cigarret after sexy", "i know"  do big sean, etc. NADA DESCRITO AQUI É REAL, MUITO MENOS A PERSONALIDADE DO PAY. boa leitura ;)


꒰🍶꒱ 𝗧𝗛𝗜𝗥𝗗 𝗣𝗘𝗥𝗦𝗢𝗡!𝟢𝟥.
ִֶָ ˖  ݁ 𝘧𝘦𝘳𝘳𝘦𝘵 ¡!

Gostaria de encontrar pessoas intensas, gotaria de encontrar grandes gestos, linguagens e toques em coisas definidas.  Foi assim que um romance conturbado fora fragmentado. Enquanto Payton observava o porta-retrato em sua mesa de cabeceira, memórias de seu relacionamento vieram átona, como as milhares de vezes ── tantas que mal puderam contar ── em que ele dissera a S/n a grande mentira que era, ou, que  a mentira nele nunca fora fraude, mas essência. Ou então, as milhares de vezes que ele sentira necessidade em explicar-se a ela como sempre fora: quase-amigos, sem intimidade. Sempre fazendo questão de esclarescer que sua maneira torcida não se tratava de estilo, mas uma profunda dificuldade de expressão. E foi ai que a necessidade de ajuda-lo passou por todos os seus princípios e a fez fragmentar-se no mundo distorcido e sem razão de Payton.

S/n mal se lembra de um momento em seu relacionamento com o garoto que verdadeiramente fora verdadeira e intensamente feliz, mas se lembra de momentos em que a nicotina em seu corpo fazia sua mente anuviar-se em nuvens claras de fumaça e deixar com que ela se sentisse tranquila em seus braços. Momentos como esses a permitia ser cuidada apenas por um momento, mesmo que de um jeito torto, por alguém que achou amar.

Por outro lado, Payton realmente se sentia feliz no relacionamento que ele ditou e fragmentou as regras. Noites com Cigarettes after sex ao fundo e whisky do mais caro sendo obrigatório todas as terças. Tardes ao sol todos os dias e quando a chuva vinha, ele desejava morrer, talvez por nunca gostar das garoas fracas ou tempestades intensas demais. Isso era tão contraditório quanto suas manias esquisitas.

E agora, separados, ele apenas podia se lembrar de sua figura bêbada dançando músicas lentas e melodiosas demais. Payton podendo ver apenas sua silhueta contra o breu da noite e a luz perolada da lua. De repente, o vazio em seu peito se tornou tão insuportável quanto as garoas fracas ou tempestades intensas demais. E ele te desejou tanto que faria o possível e impossível para tê-la, não importando a meneira que fosse. Desde que ele a tivesse novamente, da maneira bruta e distorcida como sempre fora.

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