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꒰🍶꒱ 𝗧𝗛𝗜𝗥𝗗 𝗣𝗘𝗥𝗦𝗢𝗡！𝟢𝟥. ִֶָ ˖ ݁ 𝘧𝘦𝘳𝘳𝘦𝘵 ¡!
O outono havia chegado, trazendo junto a si o tom amarelado das folhas e o céu num azul celeste. O fim de tarde crescendo no horizonte enquanto o sol se punha fizera s/n e Payton o admirarem. As fragrâncias de morango e baunilha preenchiam o ar enquanto ambos se mantinha presos no momento.
Seus pés pendiam sob o telhado em que estavam, o medo de cair já havia se dissipado à algum tempo e logo s/n se viu sufocada por todos os seus sentimentos. O momento contribuiu para todo o seu nervosismo e medo corrente. Talvez fosse uma grande bobeira e perda de tempo o que ela estava sentindo, mas decidiu escutar a única parte de si que dizia a verdade, ao menos no momento; Seu coração.
Suspirou frustrada com a situação em que estava vivenciando, talvez, se colocado, mas não era hora para isso. A manta sob seus ombros era partilhada junto a Payton, os braços do garoto sustentavam seu corpo para que o mesmo pudesse observar melhor o céu e sentir a brisa tardia lhe atingir. S/n mexeu sua cabeça lentamente, ficando assim, na mesma posição que Payton; os olhos do garoto indo de encontro ao seu enquanto poucos centímetros os separavam. Talvez ela se arrependeria, mas por que não? Pensou. Tentando de uma maneira falha achar motivos para não fazer aquilo. Logo se viu unindo seus labios lentamente.
O choque percorreu seu corpo ao senti-lo dar continuidade a algo repentino. Que de certo, o assustara no início, mas agora ele se via preso aos lábios dela. Suas línguas se mexiam de forma lenta e prazerosa. Payton segurou na cintura de S/n, ainda com seus labios grudados, talvez não tenha sido uma péssima ideia, pensou a garota assim que sentiu os dedos do mais velho fazerem um carinho leve em sua pele. A maciez de seus dedos esquentava seu corpo com frequência e logo seus pulmões gritaram por ar. O rubor em suas bocechas se fez presente ao notar o olhar brilhante de Payton sobre você.
Nenhuma palavra foi dita, mas o silêncio confortável sobre ambos os fizera estar certo de algo. Aquele beijo não seria o último e de certo, ambos almejavam aquilo à algum tempo, mas nenhum tivera coragem. E ao anoitecer, as estrelas presenciaram a troca de sentimentos e a lua, carícias e beijos quentes trocados. A manta já não se era mais útil para os aquecer, seus próprios corpos faziam todo o trabalho, com seus lábios moldados um ao outro e o calor creptando ainda mais alto; talvez sendo capaz de chegar ao céus. Assim se encerrou aquele dia, e iniciando um amor adolescente, nunca tão jovens para amar. O outono, afinal, é uma época romântica, certo?
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