SHADOW WAR || Jjk + Pjm

Chapter Twenty-six: Yoongi

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Com um juramento em mente de que estarei sempre lá para o Jeongguk e que lutaria por toda a eternidade a seu lado, até o meu último suspiro, sobrevoei pela Floresta do Amanhecer num céu aurora, não em direção a onde ele está aprisionado, mas ao nosso lar, um castelo muito em breve em ruínas pela ira de uma criatura maligna.

Em eventos passados, minha cabeça já esteve em prémio muitas vezes; e em todas elas, o Jeongguk esteve lá, derrubando todo um exército de vampiros, ou lobisomens — eram os que mais nutriam ódio por mim —, matando a todos que entrassem em seu caminho. Eu irritava clãs e mais clãs. Toda uma comunidade sobrenatural tem uma história comigo, todos tinham — ainda tem — rancor. No final, Jeongguk sempre chegava até mim, estendia sua mão e me erguia do buraco no qual eu estivesse trancafiado. Saíamos de lá deixando um rastro de morte e sangue daqueles que irritei. Ele poderia, há muito, ter desistido de me salvar e deixar-me para morrer, mas isso nunca era uma opção. Jeongguk iria até o inferno para me salvar e eu a ele. 

Não há nada que me prende a este mundo além do vampiro que jurei a mim mesmo proteger. Jeongguk, como o próprio Jimin enxerga, é um ser bom, independente da forma como ele foi criado, para o que ele foi criado, ou se impuseram em sua cabeça de que lealdade vem através do medo. Ele nunca usou seu poder para impor lealdade, ele simplesmente a conquistou como um verdadeiro líder. Ele se importou com o seu povo como ninguém havia feito e com isso, nossa floresta prosperou. No entanto, ele inspirava medo nos vampiros, até nos líderes que pertecem a outras florestas, porque todos sabem do que ele é capaz, todos já sentiram a sua fúria. Claro que nem tudo foram só flores aqui, às vezes ele precisa tomar decisões que iam contra tudo o que ele acreditava e ele nunca, nunca se perdoou por todas coisas horríveis que já fez.

Adejando por este território, pude sentir o ar carregado de terror, não havia ninguém na rua, mas a floresta inteira exalava medo. O caminho até o castelo do Jeongguk era trilhado por corpos de nossos guardas, cabeças decepadas e sangue fresco por todo o chão, além de corações que foram arrancados de seus corpos. Posei em frente aos portões afiados como lâminas apontadas para o céu que abriram-se para que eu passasse. Atravessei o imenso jardim, que uma vez fora radiante, e adentrei os portões de mármore do castelo. Seokjin e Soojin estavam tendo uma conversa bem intensa que foi interrompida pela minha chegada. Andei com um rompante até eles, minhas feições estava severa e tomada pelo ódio que me dominava e um desejo de chegar até o Jeongguk o mais rápido possível. Seokjin virou-se para mim, ele estava prestes a me dizer algo, porém com um gesto de mãos, o dispensei. 

— Preciso que você vá dar uma olhada naquele humano e ver se está precisando de algo — dirijo-me a Soojin,  autoritário.

— Essa não foi a ordem que Jeongguk responsabilizou a você? — diz ela displicentemente.

— Sim, e agora estou passando elas para você — digo. — Agora seja uma boa serva e vá fazer o que eu te mandei.

sorriu com ironia.

— Eu não sou uma serva, e não recebo ordens de você — Soojin cruza os braços e bate o pé firme no chão.

Uma vez eu cortei o cabelo dela por ser tão irritante. No dia seguinte, quando acordou, ela pregou na parede da masmorra enquanto cuspia seu ódio na minha cara. O Jeongguk nos colocou de castigo. “Já que vocês querem agir feito crianças, eu vou tratar vocês como crianças”, ele disse e então nos trancou numa sala com nada além de paredes de pedra. Quase nos matamos, então o castigo não deu muito certo.