SHADOW WAR || Jjk + Pjm

Chapter Sixteen: Jeongguk

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Retornei à Floresta do Amanhecer três dias depois montado em meu cavalo; todos ficaram um pouco receosos, até assustados, ao me ver cavalgando apressurado, com medo de que algo pudesse estar acontecendo. Depois daquele acidente com aquele monstro, eles devem estar bastante temerosos com ameaças que possam surgir. Pude sentir seus batimentos e o forte cheiro de pavor que emanava deles. Porém, não dei-lhes atenção. O Líder é tudo o que eu penso agora. Cada detalhe do seu aviso percorre em um loop infinito em minha mente.

Mesmo que eu tenha-o dado um ultimato, ele não iria parar até conseguir me matar. Tudo que precisa é de um simples deslize meu. Um erro. Um único erro para pôr fim a tudo o que eu construí e a todos que acreditaram em mim. Talvez ele não demorasse a seguir o que tanto busca veementemente, afinal, pode se dizer, que um erro já foi-se iniciado.

E se der para voltar atrás? Não. Isso não seria possível. Não poderia simplesmente apagar Park Jimin da minha cabeça e fingir que nunca o conheci.  O que ele tem de tão especial que me atrai desse jeito para ele?

Lembrei-me, então, do seu sangue e de como tudo começou. O sangue que o trouxe direto para minha vida e agora não conseguia mais me livrar dele. Não que eu queira isso… No entanto, um sacrifício deve ser feito porque só há duas maneiras dessa história terminar: morte ou vida. Isso no panorama geral; embora, algo esteja me dizendo que estas duas formas, foram reduzidas para uma: a morte.

Para ser sincero, não me importo em morrer, já vivi tempo demais nesta terra tempestuosa e tenebrosa, poder descansar em paz não seria algo ruim, contudo não podia fazer aquilo com meu povo. Eles precisavam de mim, precisavam de minha liderança, caso contrário, seriam escravizados o que, em minha opinião, é muito pior que a morte. Não podia permitir tal coisa. Para o bem deles, eu precisava estar vivo. Eu viverei por eles.

Meu coração se aperta ao lembrar do que eu teria que abrir mão. Respirei fundo, fechei os olhos enquanto galopava.

Durante vários anos eu cogitei a ideia de matar o Líder Supremo, mas Seokjin abriu meus olhos — mesmo eu nunca tendo-o contado sobre meus desejos mais sombrios —, narrando-me histórias passadas de líderes que tentaram tornar-se independentes matando aquela coisa, o que resultou em guerra e morte — Claro. Não poderia ser diferente —. Agora, a floresta das quais esses líderes pertenciam nem existem mais. Todo o seu povo foram aniquilados, reduzidos a pó. Os vampiros não foram os únicos a querer a cabeça dele, outros do submundo também desejam e puseram seus anseios na prática. As fadas são um perfeito exemplo, haviam se rebelado perante ele há milhões de anos. Hoje, estão extintas e ninguém mais ousou a fazer o mesmo, aprendendo assim com os erros delas.

Essas histórias, há muitos, fizeram-me perceber que, por mais que eu quisesse, nunca conseguiria me livrar daquele homem, pois ele é diferente de qualquer ser do submundo. Ele é incrivelmente forte, poderoso e único. Não existem seres como ele. Às vezes, pego-me ponderando em como ele surgiu.

No entanto, eu juro que, se um dia aparecer uma mera oportunidade, eu não irei hesitar em tentar matá-lo. Faria isso com um enorme prazer; embora eu não goste de assassinar, eu estaria fazendo um bem para todos pondo um fim nele.

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Deixei meu corpo cair descansado, em uma das cadeiras de ouro, em uma das salas mais silenciosas do castelo, quase sempre está vazia. Eu gosto deste recinto, pois permite-me um pouco de paz e um bom tempo sozinho. Contudo, é demasiadamente tediante, uma vez que não tem nada para ser feito além que contemplar a arquitetura, os detalhes na parede e a imensa beleza.  Eu deveria, neste exato momento, ir para minha sala e preparar o Dia do Tributo — um evento em que os vampiros da Floresta do Amanhecer devem oferecer seus tributos a mim, em troca de liderança, ajuda e proteção —, mas tenho devaneios com a ideia de matar o líder. Penso em formas de matá-lo, objetos incrivelmente poderosos que poderia usar contra ele, talvez até uma tortura…, por incrível que pareça, aquilo causava uma enorme alegria dentro de mim.