Capítulo 6 - hot

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No caminho de volta para onde Sam e Dean estavam, fiquei relembrando todos os momentos bons que tive com Finley. Ele foi um homem e tanto. Agradeço muito por isso.

Mas, hora de virar a página. Não estou falando de esquecê-lo, ou coisa do tipo. Nunca se deve esquecer quem foi tão bom para você. Estou falando de superá-lo. Ele vai seguir a vida dele, e eu a minha. Como novos propósitos e objetivos. Espero que ele seja muito feliz.

Quando cheguei no hotel já era noite. Assim que entrei no quarto, me deparei com Dean deitado na cama de baixo do beliche, parecia uma pedra.

Sam não estava no quarto. Fiquei me perguntando para onde ele poderia ter ido.

Fui até o banheiro. Mas, ates de abrir a porta, a maçaneta já estava sendo girada. Indicando que alguém estava lá dentro.

A porta finalmente se abriu e eu me deparei com Sam que usava apenas uma toalha na cintura.

Meu rosto provavelmente ficou vermelho, pois senti minhas bochechas queimarem

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Meu rosto provavelmente ficou vermelho, pois senti minhas bochechas queimarem. Eu não sabia onde enfiar meu rosto, e não sabia como desviar o olhar do seu corpo a mostra. Ele é tão alto e forte.

Seu cabelo molhado realçava ainda mais seus olhos verde cintilantes.

— Já voltou... — falou sem desviar o olhar. Eu tinha absoluta certeza de que ele sabia o nervosismo que eu estava por sua causa. — Tá tudo bem?

— S-sim, claro. Por que não estaria?! — tentei parecer o mais natural possível.

Tá, eu tinha acabado de terminar um relacionamento. Tinha que apagar da minha mente todas as sujeiras que eu queria fazer com a porra de um Winchester.

E, além do mais, ele é um Winchester... eu não quero esse tipo de problema para a minha vida. Esse não.

— Porque você está me olhando como se quisesse que eu te jogasse contra a parede...

Naquele momento, meu rosto deixou de ser a cor vermelha e passou a ser o próprio elemento fogo. Eu estava coberta de vergonha. Mas, o jeito como ele falou só me deixou mais excitada.

Sam deu uma leve risada.

— Relaxa, S/n. Foi só uma brincadeira. — ele passou por mim.

Não acredito que ele despertou uma faísca incendiária em mim só para jogar uma bacia d'água depois.

— Por um minuto pensei que pudesse ler meus pensamentos...

Paralisei. Não acredito que disse isso em voz alta. Eu sou uma idiota. O que eu faço agora. Que merda eu faço agora.

Calma, calma... eu falei baixo, ele provavelmente sequer ouviu o que eu disse.

— Quer que eu te jogue contra a parede?! — ele se virou para mim.

Carry On - s/n em supernatural Onde histórias criam vida. Descubra agora